29/06/2008: Cruzeiro 1x1 São Paulo

domingo, 29 de junho de 2008



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Ficha Técnica
Cruzeiro 1x1 São Paulo
Motivo: oitava rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 29/06/2008 (domingo)
Local: estádio Mineirão, em Belo Horizonte-MG
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique-RJ (Fifa)
Público: 37.115 pagantes
Renda: R$ 609.900,00
Gols: Guilherme, aos 32 min. do 1º tempo; Borges, a 1 min. do 2º tempo
Cruzeiro: FábioJonathanLéo FortunatoEspinoza Marquinhos ParanáFabrícioCharlesRamires WagnerGuilherme Weldon (Bruno)
Técnico: Adilson Batista
São Paulo: Rogério Ceni; André Dias (Juninho), Miranda e Alex Silva; Joílson, Zé Luís (Richarlyson), Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; Borges e Aloísio (Éder Luís)
Técnico: Muricy Ramalho
Cartões amarelos: Aloísio, Zé Luís, Alex Silva e Hernanes (São Paulo); Fabrício e Charles (Cruzeiro)
Fonte: Site Oficial do Cruzeiro



Do globoesporte.com
Em um jogo bastante equilibrado, onde cada equipe fez um gol em cada tempo, Cruzeiro e São Paulo empataram por 1 a 1, na tarde deste domingo, no Mineirão, pela oitava rodada do Brasileirão 2008. Guilherme abriu o placar para a Raposa, e Borges empatou no início da etapa final. Foram os primeiros pontos perdidos da equipe mineira dentro de casa, onde o clube estrelado também não havia sofrido gol até então.

O resultado deixa a equipe anfitriã com 17 pontos, mas com os demais resultados da rodada, a Raposa permanece em terceiro lugar. O Tricolor Paulista agora soma 13 pontos, caindo uma posição, para o sétimo lugar.

O próximo compromisso do Cruzeiro é no sábado, dia 5, fora de casa, diante do Sport, na Ilha do Retiro. No dia seguinte, o São Paulo recebe o Ipatinga, no Morumbi.

Ouça os gols do jogo

Artilheiro aparece na hora certa
O Cruzeiro começou dominando o jogo e tentando jogadas pelas duas laterais do campo. Primeiro com Jonathan, que cruzou com perigo para Weldon. Depois, Ramires deu uma de ponta-esquerda e lançou com perigo para o corte da zaga tricolor. O São Paulo teve boa chance aos oito, em chute cruzado de Borges, mas o goleiro Fábio defendeu. Do outro lado, Rogério Ceni também teve que trabalhar em um chute de Ramires logo depois.

Aos 17, um erro da arbitragem poderia ter prejudicado o São Paulo. Hernanes recebeu livre e bateu à queima-roupa para mais uma defesa do goleiro cruzeirense. O assistente marcou impedimento equivocadamente. O jogo ia devagar até que, aos 33, Weldon deu um bonito passe para Jonathan na ponta direita. O lateral cruzou para Guilherme, que teve tempo de matar e chutar no canto direito de Ceni, abrindo o placar para o Cruzeiro. É o sexto gol do atacante, que segue na artilharia do Brasileirão ao lado de Alex Mineiro, do Palmeiras.

Cinco minutos depois, em uma dividida de bola na área celeste, o atacante tricolor Aloísio deixou o cotovelo no rosto do goleiro Fábio, que acabou com um profundo corte no supercílio. Por causa do sangramento, o camisa 1 teve que ser atendido, paralisando a partida por alguns minutos. Nos minutos finais, Borges perdeu boa chance para o Tricolor cabeceando por cima do travessão.

Golaço do Borges
Após o intervalo, o São Paulo voltou com Richarlyson e Éder Luís nas vagas de Zé Luís e Aloísio e muita disposição para empatar. Tanto que logo no primeiro minuto, Richarlyson deu um passe perfeito, que deixou Borges livre para driblar Leo Fortunato antes de chutar e fazer 1 a 1 no placar. Foi o primeiro gol que a Raposa levou em casa na competição.

O Tricolor aumentou a pressão e passou a lutar pela virada. Aos oito minutos, por pouco Éder Luís não faz o segundo após dar um drible da vaca em Espinoza, mas Fábio chegou antes. A Raposa quase desempatou aos 13, em cobrança de falta de Wagner, bem defendida por Rogério Ceni.

Passada a pressão paulista, o jogo ficou equilibrado com boas chances das duas equipes. Aos 25, Éder Luís cruzou pela direita e Borges cabeceou forte. Fábio se esticou e espalmou com uma defesa espetacular, evitando o gol paulista. Na seqüência, em contragolpe celeste, Jonathan bateu cruzado com perigo para Ceni. Nos minutos finais, os dois times deram a impressão de se preocuparem mais em não sofrer o gol do desempate do que fazê-lo.