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Ficha Técnica
Cruzeiro 3x3 Alianza
Motivo: segunda rodada do Grupo B da Copa Sul-Americana
Data: 11 de abril de 2024
Local: Mineirão, em Belo Horizonte
Gols: Romero, Zé Ivaldo, Matheus Pereira (Cruzeiro); Batalla (duas vezes) e Figueroa (Alianza)
Árbitro: Roberto Perez (PER)
Assistentes: Michael Orue (PER) e Jesús Sánchez (PER)
VAR: Derlis López (PAR)
Cruzeiro: Rafael Cabral; William (Wesley Gasolina, aos 14’/2ºT), Neris, Zé Ivaldo e Marlon (Kaiki, aos 14’/2ºT); Lucas Silva (José Cifuentes, aos 22’/2ºT), Lucas Romero, Mateus Vital (Ramiro, aos 22’/2ºT); Matheus Pereira, Juan Dinenno e Arthur Gomes (Gabriel Veron, aos 37’/2ºT).
Técnico: Fernando Seabra.
Alianza: Pier Grazziani; Efrain Navarro, Jesús Figueroa, Pedro Banco e Leonardo Saldaña; Ever Meza (Colpa, aos 18’/2ºT), Jhair Castillo e Rubén Manjarrés (Orozco, aos 25’/2ºT); Emerson Batalla (Contreras, aos 44’/2ºT), Mayer Gil (Acosta, aos 25’/2ºT) e Michael Rangel (Ruyery Blanco, aos 44’/2ºT).
Técnico: Hubert Bodhert.
Cartões amarelos: Marlon, Romero e Gabriel Veron (Cruzeiro); Manjarrés (Alianza)
Fonte: No Ataque
Após fracassos no Campeonato Mineiro e na Copa do Brasil, o Cruzeiro contratou Fernando Seabra como esperança de novos ares. A estreia do técnico, porém, foi com o “pé esquerdo”. Nesta quinta-feira (11/4), o time celeste empatou por 3 a 3 com o Alianza, da Colômbia, dentro do Mineirão.
Lucas Romero, Zé Ivaldo e Matheus Pereira marcaram os gols da Raposa, e Emerson Batalla e Figueroa empataram para o Alianza. O Cruzeiro fez 3 a 0 com poucos minutos, mas deixou a vantagem ir embora no segundo tempo. Uma atuação de baixo nível da defesa levou a equipe à ruína no fim da partida. Poucos torcedores assistiram ao vexame no Gigante da Pampulha. O horário tarde e o momento negativo fizeram o Mineirão receber público pequeno, de apenas 18.818 pessoas.
A Universidad Católica-EQU (1º) está na primeira posição do Grupo B, com quatro pontos. Em seguida, vêm Unión La Calera-CHI (2º, com 3) e Cruzeiro (3º, com 2). Lanterna da chave, o Alianza é o único que ainda não pontuou. Apenas o líder se classifica às oitavas de final. O segundo colocado precisará jogar uma etapa de repescagem contra equipe eliminada da fase de grupos da Copa Libertadores.
Goleada ‘relâmpago’ foi cartão de visitas do Cruzeiro
Uma repetição na escalação chamou a atenção dos torcedores. Seabra não fez alterações na equipe que jogou a última partida sob o comando de Nicolás Larcamón. Os 11 iniciais foram os mesmos da derrota por 3 a 1 para o Atlético, domingo, no Mineirão, no duelo de volta da final do Campeonato Mineiro. Incomodada com esse cenário, a torcida do Cruzeiro vaiou alguns jogadores no aquecimento. Os principais alvos foram o goleiro Rafael Cabral e o zagueiro Neris. Também não escaparam das críticas o meia Mateus Vital e o atacante Arthur Gomes. Mesmo “de mal” com o time e em pequeno número, os cruzeirenses cantaram bastante na etapa inicial. A sequência de três gols antes dos 20 minutos ajudou a levantar o moral do torcedor depois da perda do título mineiro. O primeiro a botar a bola na rede foi o volante Lucas Romero, um dos poucos jogadores aplaudidos antes do jogo começar. Com um belo chute de fora da área, o meio-campista fez 1 a 0 para a Raposa aos 6′. Nesse momento, a produção ofensiva do Cruzeiro era grande. As jogadas áreas eram um dos pontos fortes do time, que, antes de abrir o placar, quase marcou de cabeça com o centroavante Juan Dinenno.
Insistir em lances pelo alto valeu a pena. O zagueiro Zé Ivaldo ampliou a vantagem celeste com gol de cabeça aos 12′. A assistência saiu dos pés do meia-atacante Matheus Pereira, em cobrança de escanteio pelo lado direito. Mesmo com 2 a 0 em mãos, o Cruzeiro continuou em cima do adversário. A superioridade técnica da Raposa era evidente, tanto no ataque quanto na defesa. Se tivesse errado menos passes, a equipe mineira poderia ter se sobressaído ainda mais. O último gol do Cruzeiro na primeira metade da partida foi feito por Matheus Pereira, aos 18′, também de cabeça e do lado direito. A finalização quase na bandeira de escanteio, sem muito ângulo, completou cruzamento do atacante Arthur Gomes. Depois do 3 a 0, o ritmo ficou mais lento, e o time produziu menos. Nos acréscimos, o Alianza quase descontou. Michael Rangel chutou de dentro da área e colocou a bola no fundo da rede, mas estava impedido. Rapidamente, o árbitro anulou o tento do centroavante colombiano.
Cruzeiro dá vexame, e Alianza vira visitante indigesto
Se antes do intervalo o Cruzeiro escapou de levar um gol, o mesmo não se repetiu no início do segundo tempo. Aos 7′, Emerson Batalla diminuiu o saldo após saída errada de Zé Ivaldo. O atacante puxou a bola para a perna esquerda e chutou cruzado, no canto direito, para dar novo ânimo ao Alianza: 3 a 1. Sempre que tinham a posse, Cabral e Neris eram bastante vaiados. O restante do time não passou batido. Quando o Alianza incomodou a defesa do Cruzeiro, a torcida mostrou descontentamento e pediu “raça” dos jogadores. Em pelo menos duas oportunidades, o Alianza ficou perto de voltar a balançar a rede. Primeiro, o meio-campista Rubén Manjarrés deu um chute que “raspou” na trave. Depois, Rangel chutou para fora em momento que estava com o gol livre. Se as vaias a Cabral já entoavam as arquibancadas desde o pré-jogo, tudo piorou quando uma falha do goleiro marcou o segundo gol do Alianza. Batalla chutou de fora da área, e a bola passou por debaixo das pernas do camisa 1, que tentou encaixá-la com as mãos. Bastante criticado por suas atuações nas finais do Mineiro, Cabral viveu um inferno astral após a nova falha. Das arquibancadas, os torcedores se empenharam em coro contra o jogador, bastante xingado. O restante do elenco foi chamado de “time pipoqueiro” após o gol de empate do Alianza, fruto de nova falha do sistema defensivo. Em cobrança de falta, Jesús Figueroa subiu livre, cabeceou em direção ao gramado e marcou o terceiro do Alianza: 3 a 3. Um banho de água fria aos 50′. Depois de conferir o lance no VAR, o árbitro soou o apito final. As poucas chances do Cruzeiro no segundo tempo vieram do trio de ataque. Arthur Gomes desperdiçou uma chance cara a cara com o goleiro Pier Grazziani, que fez ‘milagre’ em lance com finalizações de Dinenno e Matheus Pereira. O centroavante também teve chance de marcar de cabeça, mas mandou a bola para fora.
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