Atlético – PR 2 X 1 Cruzeiro
Motivo: 17ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Data: 17/08/2011 (quarta-feira)
Horário: 19h30
Árbitro: Felipe Gomes da Silva (RJ)
Gols: Marcinho, aos 30min, Wellington Paulista, aos 34min do primeiro tempo; Cléber Santana, aos 44min do segundo tempo
Atlético – PR: Renan Rocha; Edilson (Wagner Diniz), Manoel, Fabrício e Paulinho; Deivid, Kléberson (Adaílton), Cléber Santana e Marcinho; Madson e Edigar (Fransérgio)
Técnico: Renato Gaúcho
Cruzeiro:Fábio; Vitor, Leo, Naldo e Diego Renan; Marquinhos Paraná (Leandro Guerreiro), Fabrício, Roger (Gilberto) e Montillo; Anselmo Ramon e Wellington Paulista (Ortigoza)
Técnico: Joel Santana
Cartões amarelos: Madson e Deivid (Atlético-PR); Naldo (Cruzeiro)
Com gol aos 44 minutos do segundo tempo, o Atlético-PR venceu o Cruzeiro por 2 a 1 na 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, na noite desta quarta-feira, na Arena da Baixada. Marcinho, que defendeu o Cruzeiro entre 2007 e 2008, abriu o placar para o Furacão após cruzamento de Edílson. Com assistência de Vitor, Wellington Paulista marcou o gol de empate ainda no primeiro tempo. O gol da vitória foi marcado por Cleber Santana, aos 44 da etapa final.
O Atlético-PR está com 16 pontos e sobe para a 16ª posição, fora da zona de rebaixamento pela primeira vez no Brasileiro e graças ao seu arquirrival, Coritiba, que venceu o Santos por 3 a 2. Já a Raposa segue com 21 pontos e cai para o 12º lugar. Os times voltam a campo no fim de semana. No sábado, o Cruzeiro recebe o Ceará no Parque do Sabiá, em Uberlândia-MG. Já no domingo, o Furacão encara outro mineiro: pega o América, às 18h, novamente na Arena da Baixada.
Dois gols de cabeça: 1 a 1
O Atlético-PR entrou em campo com três alterações em relação ao empate com o São Paulo, no último sábado. Cleber Santana e Kleberson voltaram ao time após cumprir suspensão. Na frente, Edigar Junio ganhou a vaga de Morro García, que sentiu dores no pé e foi poupado. Empurrado pela torcida, o Furacão dominou os dez minutos iniciais. Marcinho e Manoel foram os primeiros a assustar o goleiro Fábio.
Depois da pressão do time da casa, o Cruzeiro - que repetiu a escalação da goleada sobre o Avaí, também no sábado - conseguiu equilibrar a partida e quase abriu o placar com Anselmo Ramon. O camisa 11 aproveitou escorregão de Manoel e bateu para boa defesa de Renan Rocha. Na sequência, Montillo entrou livre na área e tocou por cobertura, direto para fora. O argentino voltou a assustar em cobrança de falta, mas o arqueiro atleticano fez nova intervenção.
Depois de boas oportunidades desperdiçadas, cada equipe marcou um gol. O Atlético-PR fez 1 a 0 com Marcinho. Ele aproveitou cruzamento de Edílson e desviou de cabeça, sem chance para Fábio, que só olhou a bola balançar a rede. O Cruzeiro chegou à igualdade com Wellington Paulista. Também de cabeça, ele finalizou forte. Renan Rocha ainda tentou, mas não evitou o gol mineiro.
Cleber Santana decide
Os dois times voltaram sem mudanças para o segundo tempo. Mas, diferente do primeiro, quem começou melhor foi o Cruzeiro. Da entrada da área, Wellington Paulista e Montillo chutaram perto da meta atleticana. O Rubro-Negro conseguiu equilibrar o jogo e levou perigo ao gol de Fábio com Marcinho e Kleberson, duas vezes - o goleiro defendeu ambas.
A partida começou a mudar aos 23 minutos, quando Anselmo Ramon cometeu falta em Fabrício e recebeu o segunco cartão amarelo. O técnico Renato Gaúcho aproveitou para trocar um volante por um atacante - Kleberson por Adaílton. Joel Santana sacou Roger para a entrada de Gilberto, que atuou como um ala esquerdo - setor pelo qual o Furacão era perigoso, com Edigar Junio.
O jogo, que era equilibrado, passou a ter domínio rubro-negro. Madson bateu forte e obrigou Fábio a fazer difícil defesa. Depois, Cleber Santana e Madson pararam na marcação cruzeirense. O desespero do Atlético-PR era tão grande que o volante Fransérgio entrou para atuar como centroavante. A pressão deu resultado. Aos 44 minutos, Cleber Santana recebeu de Wagner Diniz, cortou o zagueiro e bateu cruzado - 2 a 1. O público total de 16.607 (foram 14.977 pagantes, para uma renda bruta de R$ 215.450,00) não esperou nem o apito do árbitro para comemorar a nova fase do Furacão.
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