07/08/2008: Cruzeiro 2x0 Internacional

quinta-feira, 7 de agosto de 2008



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Ficha Técnica
Cruzeiro 2x0 Internacional
Motivo: 18ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 07/08/2008 (quinta-feira)
Local: estádio Mineirão, Belo Horizonte-MG
Árbitro: Paulo César de Oliveira-SP (Fifa)
Público: 30.860 pagantes
Renda: R$ 438.751,50
Gols: Gerson Magrão, aos 3 min. do 1º tempo; Sorondo (contra), aos 2 min. do 2º tempo
Cruzeiro: FábioMarquinhos ParanáThiago HelenoEspinoza JadilsonFabrício (Elicarlos), HenriqueCharles (Thiago Martinelli) e Gerson Magrão (Fernandinho); Guilherme Rômulo
Técnico: Adilson Batista
Internacional: Clemer, Wellington Monteiro, Índio, Sorondo e Marcão (Ramon); Edinho, Guiñazú, Rosinei (Gustavo Nery) e Magrão (Rodrigo Paulista); Adriano e Nilmar
Técnico: Tite
Cartões amarelos: Guilherme e Thiago Heleno (Cruzeiro); Magrão e Índio (Internacional)
Fonte: Site do Cruzeiro



Do Globoesporte.com
O Cruzeiro segue firme e forte na caça ao Grêmio, faminto pela liderança do Campeonato Brasileiro. Nesta quinta-feira, o time mineiro alcançou a quarta vitória consecutiva ao bater o Internacional por 2 a 0, sem grandes dificuldades, no Mineirão. Com o resultado, a Raposa evitou que o Tricolor de Porto Alegre conquistasse o primeiro turno esta noite. A decisão do título simbólico da metade inicial da competição ficou para o fim de semana.
O Cruzeiro pulou para 36 pontos, dois atrás do Grêmio. Para conquistar o turno, o time de Adílson Batista precisa vencer a Portuguesa no domingo, em São Paulo, e conta com pelo menos um empate do rival Atlético-MG diante da equipe gremista no sábado, em Belo Horizonte. O Inter, com a derrota, voltou a patinar no Nacional e vê a zona da Libertadores cada vez mais distante. O Colorado é o décimo, com 25 pontos.
Raposa larga na frente e salva pênalti
A solidez do Cruzeiro encontrou a instabilidade do Inter no gramado do Mineirão. E o resultado prático foi o gol celeste já no início do jogo. Com três minutos de bola rolando, a equipe gaúcha ainda tentava se encontrar em campo quando Jadílson mandou a bola para a área. A zaga vermelha, paradinha, viu Gérson Magrão dominar, fintar Clemer e mandar para o fundo do gol: 1 a 0 para a Raposa.
Órfão de criatividade no meio, o Inter não conseguiu reagir. O Cruzeiro, pelo contrário, infernizou a defesa gaúcha, que parecia apavorada. Os dois laterais da Raposa superaram a marcação dos adversários de setor. Com nove minutos, Gérson Magrão (ótimo substituto de Wagner, ainda em recuperação) recebeu de Guilherme e bateu à queima-roupa. Clemer fez grande defesa.
Com falhas seqüenciais de Edinho e sem criação nos pés de Magrão, Guiñazu e Rosinei, o time colorado convocou o oponente para ampliar o placar. Quase aconteceu aos 23 minutos. Gérson Magrão, sempre ele, recebeu na área, de costas para o gol, e conseguiu o giro. Clemer, bem posicionado, defendeu.
Só aí o Inter acordou. Wellington Monteiro, mal na defesa, apareceu bem no ataque e mandou chute cruzado. A bola, pouco disposta a entrar no gol de Fábio, raspou em Nilmar e, assim, desviou do caminho de Adriano, que fatalmente faria o gol. A torcida celeste respirou aliviada.
Na seqüência, Guilherme concluiu com muito perigo para provar que a chance colorada foi exceção. O Inter só voltaria a ameaçar em algum lance ocasional. E assim foi. Índio deu um balão para o ataque e Adriano tomou a frente de Marquinhos Paraná, que fez a carga por trás. O atacante desabou, e o árbitro Paulo César de Oliveira marcou pênalti. Nilmar foi para a cobrança e até bateu bem, mas Fábio voou com enorme precisão no canto esquerdo e salvou a pele mineira.
Replay no segundo tempo
A história do primeiro tempo teve replay na etapa final. Logo no início do período, o Cruzeiro chegou ao gol. Guilherme avançou pela esquerda e fez o cruzamento. Sorondo tentou cortar e mandou contra. Estava consolidada a vitória do time da casa.
E poderia ser mais. Dez minutos depois do segundo gol, Sorondo voltou a falhar. Ele saiu jogando errado. A bola ficou com Guilherme, que acionou Rômulo. De frente para Clemer, o centroavante perdeu gol feito. Aos 16, Guilherme fez o mesmo.
Tite tentou mexer no time. Colocou Ramon e Rodrigo Paulista, tirou Marcão e Magrão. As trocas não surtiram muito efeito. Atrapalhado na defesa e frágil no ataque, o Inter só pôde ver o tempo passar até a partida chegar ao fim.