13/07/2008: Cruzeiro 2x1 Atlético - MG

domingo, 13 de julho de 2008



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Ficha Técnica
Cruzeiro 2x1 Atlético - MG
Motivo: 11ª rodada do Campeonato /pasileiro
Data: 13/07/2008 (domingo)
Local: estádio Mineirão, em Belo Horizonte-MG
Árbitro: Sálvio Spínola Fagundes Filho-SP (Fifa)
Público: 37.644 pagantes
Renda: R$ 698.075,00
Gols: Danilinho, aos 34 min., e Thiago Martinelli, aos 36 min. do 1º tempo; Ramires, aos 46 min. do 2º tempo
Cruzeiro: FábioMarquinhos ParanáThiago MartinelliEspinoza e Jadilson (Jonathan); FabrícioRamiresCharles e WagnerFabinho (Gerson Magrão) e Weldon (Rômulo)
Técnico: Adilson Batista
Atlético-MG: Édson; Mariano (Castillo), Marcos, Vinícius e César Prates; Serginho, Márcio Araújo, Renan e Petkovic (Marques); Danilinho e Eduardo (Almir)
Técnico: Alexandre Gallo
Cartões amarelos: Wagner, Charles, Weldon, Jonathan e Ramires (Cruzeiro)
Fonte: Site do Cruzeiro


Do Globoesporte.com
Cruzeiro e Atlético-MG tinham em comum o objetivo de acabar com uma seqüência negativa no Campeonato Brasileiro. O primeiro levou a melhor. Com um gol de Ramires já nos acréscimos, ganhou por 2 a 1 e impôs ao rival o quinto jogo sem vitória (três empates e duas derrotas). De quebra, manteve a invencibilidade no clássico neste ano, com três vitórias e um empate, e acabou com um jejum de quatro partidas na competição (após três empates e uma derrota).

O resultado deixou o time celeste com 21 pontos, novamente na vice-liderança. Já os alvinegros ficaram com 12 e continuam perto da zona de rebaixamento. Na próxima rodada, o Cruzeiro recebe o Atlético-PR, na quarta-feira, às 21h45m. No dia seguinte, o Atlético-MG encara o Internacional no Beira-Rio, às 20h30m.

O Cruzeiro teve uma série de escanteios nos primeiros minutos de jogo, fazendo a defesa do Atlético-MG dar alguns sustos em sua torcida, num prenúncio do que viria ainda no primeiro tempo. No entanto, a zaga celeste também não ficou atrás e vacilou em alguns momentos, especialmente Espinoza.

Danilinho aproveita bobeadas da defesa

Graças às falhas dos dois sistemas defensivos, o primeiro tempo teve algumas chances de perigo. Os jogadores tinham espaço de sobra para armar jogadas e receber passes no ataque - menos Danilinho, perseguido de perto por Marquinhos Paraná. Curiosamente, foi justo o atacante que teve as melhores oportunidades.

E nem foi culpa de Marquinhos Paraná, que exerceu bem a função de marcá-lo. Mas ele não podia prever duas falhas gritantes da defesa. Na primeira, Espinoza protegeu mal a bola e permitiu que Danilinho fizesse o desarme e chutasse. Fábio saiu bem e fez boa defesa. Na segunda, não teve jeito. Danilinho aproveitou bobeada de Charles e Espinoza e novamente roubou a bola. Driblou Fábio e fez 1 a 0.

Mas o Cruzeiro também levou perigo a Édson. O goleiro foi bastante exigido, apesar da má atuação da dupla de ataque do adversário, formada por Weldon e Fabinho - que jogou no lugar de Guilherme e só foi notado ao tropeçar sozinho num lance de ataque.

O gol de empate saiu também numa falha de defesa, três minutos depois que o Galo marcou. Jadilson cobrou escanteio, e Thiago Martinelli, livre de marcação, chutou de primeira, colocado. Logo antes, Weldon havia chutado rente a trave. A bola passou raspando a rede, levando muitos torcedores a comemorar.

Equipes diminuem ritmo após intervalo

Na segunda etapa, os times buscaram menos o ataque, exigindo menos das duas defesas e criando menos chances de gol. Logo aos dez minutos, Adilson Batista percebeu que o Cruzeiro ainda dominava com folgas o setor de meio-campo e adiantou Wagner, sacando o inoperante Fabinho e escalando Gerson Magrão em seu lugar.

Do outro lado, Alexandre Gallo resolveu apostar no contra-ataque e pôs Marques e Castillo nos lugares de Petkovic, muito mal, e Mariano. Dentro de campo, o atleticano Édson e o cruzeirense Fábio eram pouco exigidos. Fora das quatro linhas, os treinadores continuaram seus duelos táticos.

Preocupado com os avanços do Galo pelo lado de Jadilson, Adilson Batista sacou seu lateral-esquerdo para a entrada de Jonathan. E foi chamado de burro pela torcida. O Cruzeiro praticamente abdicou de atacar pela esquerda, onde levava mais perigo, e confiou nas jogadas de Weldon, que errou muito, pela direita.

Num dos poucos lances de perigo, Almir entrou pela direita, em contra-ataque, e cruzou rasteiro, mas a defesa levou a melhor. O Cruzeiro foi mais eficiente. Também teve poucas oportunidades no segundo tempo, mas soube aproveitar uma, com Ramires tocando com categoria na saída de Édson, aos 46 minutos.