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Fluminense 0x2 Cruzeiro
Motivo: 14ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro
Gols: Fabrício Bruno, aos 29′ do 1ºT (CRU); Kaio Jorge, aos 34′ do 1ºT (CRU)
Árbitro: Rafael Rodrigo Klein
Auxiliares: Jorge Eduardo Bernardi e Mauricio Coelho Silva Penna
VAR: Braulio da Silva Machado
Cartões amarelos: Martinelli, aos 13′ do 2ºT (FLU); Cássio, aos 21′ do 2ºT (CRU); Marquinhos, aos 40′ do 2ºT (CRU)
Público: 45.681 torcedores
Fluminense: Fábio; Samuel Xavier, Thiago Silva, Freytes (Renê, aos 30′ do 2ºT) e Fuentes; Martinelli (Lima, aos 30′ do 2ºT), Hércules, Nonato (Serna, no intervalo) e Jhon Arias; Soteldo (Keno, aos 20′ do 2ºT) e Cano (Everaldo, aos 20′ do 2ºT).
Técnico: Renato Gaúcho.
Cruzeiro: Cássio; Fagner, Fabrício Bruno, Villalba e Kauã Prates (William, aos 18′ do 2ºT); Lucas Romero, Lucas Silva, Christian (Jonathan Jesus, aos 43′ do 2ºT) e Matheus Pereira (Eduardo, aos 33′ do 2ºT); Wanderson (Marquinhos, aos 33′ do 2ºT) e Kaio Jorge (Gabigol, aos 42′ do 2ºT).
Técnico: Leonardo Jardim
Fonte: No Ataque
Sem temer o retrospecto negativo no novo Maracanã, o Cruzeiro demonstrou ser letal diante do Fluminense e venceu por 2 a 0, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os três pontos no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (17/7), colocaram a Raposa na liderança da Primeira Divisão, posição não ocupada pelo clube estrelado desde 2014, ano do tetracampeonato. Marcação ajustada sem a bola, rápida transição ao ataque e eficiência definiram a postura do Cruzeiro no primeiro tempo. Justamente duas descidas rápidas culminaram nos gols da Raposa. Aos 29 minutos, Matheus Pereira avançou pelo meio, contou com bobeira da defesa do Fluminense, finalizou e ganhou escanteio. Na cobrança, encontrou Fabrício Bruno, que cabeceou para abrir o placar. Pouco depois, aos 34, Fagner roubou a bola, imprimiu velocidade e acionou Matheus Pereira na ponta esquerda. Com campo, o camisa 10 acionou Kaio Jorge com toque rasteiro. Bastou um toque na bola para o atacante, artilheiro do Brasileiro, ampliar. Na segunda etapa, cenário completamente diferente. O Fluminense dominou os 45 minutos, não abriu mão da posse de bola e bombardeou de todas as formas possíveis. Apostando em contra-ataques, mas bem menos agressivo, o Cruzeiro se fechou, suportou a marcação e garantiu o triunfo.
Cruzeiro letal: 2 a 0 no primeiro tempo
O Cruzeiro entrou em campo com duas novidades na escalação: Kauã Prates assumiu a vaga de Kaiki, suspenso, e Fagner entrou no lugar de William, poupado por ter se queixado de dores no quadril durante a última partida. Ciente das mudanças, o Fluminense apostou em avanços pelo lado direito do ataque, com a velocidade de Soteldo a Arias. No primeiro tempo, as equipes fizeram jogo aberto, com pelo menos uma boa oportunidade para cada lado. Compartilharam, também, bons comportamentos defensivos, dificultando a progressão do rival. Com a bola pela maior parte do tempo, o Fluminense trabalhou mais os passes. O Cruzeiro, por sua vez, aproveitou-se das retomadas e das descidas em velocidade. Foi em uma transição rápida puxada por Matheus Pereira que a Raposa abriu o placar. O camisa 10 avançou com a bola e parecia ter perdido, mas pressionou a defesa e contou com uma bobeira do Fluminense para ficar cara a cara com Fábio e descolar um escanteio. Na cobrança, aos 29 minutos, o meio-campista buscou Fabrício Bruno, que se livrou da marcação de Nonato, cabeceou no chão e viu a bola entrar no ângulo, sem chances para o arqueiro grená: 1 a 0. Em jeito de jogar característico, o Cruzeiro mostrou ser letal. Fagner roubou a bola na lateral direita e, na velocidade, encontrou Matheus Pereira aberto pela esquerda. Aos 34 minutos, o camisa 10 levantou a cabeça e acionou Kaio Jorge. Bastou um toque para o atacante ampliar o placar no Maracanã e aumentar a vantagem na artilharia do Brasileiro (12 gols): 2 a 0.
Segundo tempo de pressão do Fluminense
No segundo tempo, cenário completamente diferente. Renato Gaúcho, técnico do Fluminense, povoou o ataque. Leonardo Jardim, comandante celeste, manteve a formação, mas viu o time atual de outra maneira, focado na defesa. O Fluminense ditou o ritmo da segunda etapa, não abriu mão da posse de bola e pressionou de todas as formas, com destaque para os cruzamentos. Defesas de Cássio, bloqueios em chutes, a trave e o travessão salvaram a meta da Raposa, que ainda apostava em contra-ataques, mas de forma menos eficiente. Apesar de tantas investidas, o Fluminense não conseguiu balançar a rede. E a despedida do meio-campista Jhon Arias, a caminho do Wolverhampton, da Inglaterra, ficou manchada por um resultado desfavorável. No fim, a voz da torcida cruzeirense, que esgotou os 2.670 ingressos disponíveis, superou a dos mais de 40 mil torcedores tricolores presentes no Maracanã.
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