Links
Presidente comunica saída de Ney Franco
Ney Franco não resiste a empate contra o lanterna da Série B e é demitido do Cruzeiro
Ficha Técnica
Oeste 0x0 Cruzeiro
Motivo: 15ª rodada da Série B
Estádio: Arena Barueri, em Barueri-SP
Data: domingo, 11 de outubro de 2020
Árbitro: Alisson Sidnei Furtado (TO)
Assistentes: Natal da Silva Ramos Júnior e Fernando Gomes da Silva (TO)
Oeste: Luiz; Éder Sciola, Renan Fonseca, Matheus Dantas e Salomão; Yuri e Betinho (Madson, aos 32min do 2ºT); Marlon (Lídio, aos 32min do 2ºT), Mazinho (Fabrício Oya, aos 4min do 2ºT) e Caio Vinícius (Kauã, aos 14min do 2ºT); Welliton (Luan, aos 15min do 2ºT)
Técnico: Thiago Carpini
Cruzeiro: Fábio; Rafael Luiz, Manoel, Ramon e Daniel Guedes; Filipe Machado (Régis, aos 45min do 2ºT), Jadson e Jadsom Silva (Maurício, aos 23min do 2ºT); Airton, Arthur Caíke (Adriano, aos 32min do 2ºT) e Sassá (Zé Eduardo, aos 32min do 2ºT)
Técnico: Ney Franco
Cartões amarelos: Gustavo Salomão, aos 20min, Matheus Dantas, aos 43min do 1ºT; Thiago Carpini, aos 5min, Yuri, aos 35min do 2ºT (Oeste); Filipe Machado, aos 21min do 1ºT (Cruzeiro)
O Cruzeiro deu sequência à fraca campanha na Série B do Campeonato Brasileiro ao empatar por 0 a 0 com o Oeste, neste domingo, na Arena Barueri, na Grande São Paulo. Sem criatividade, o time celeste contabilizou apenas uma finalização certa, no fim do primeiro tempo, e não conseguiu balançar a rede contra o lanterna e dono da pior defesa da competição, com 26 gols sofridos. Minutos após o jogo, o presidente Sérgio Santos Rodrigues decidiu pela demissão do técnico Ney Franco.
Com o resultado fora de casa, a Raposa chegou a 12 pontos e encerrou a 15ª rodada da Série B na penúltima colocação. Agora, são cinco vitórias, três empates e sete derrotas - a equipe mineira iniciou a disputa com seis pontos a menos por causa de uma punição na Fifa. Já o Oeste voltou a somar ponto depois de cinco reveses consecutivos e foi a sete, em último lugar.
Na próxima sexta-feira, às 21h30, o Cruzeiro enfrentará o Juventude (5º, com 23 pontos), no Mineirão, pela 16ª rodada. A preparação para o confronto será realizada em Atibaia, a 65 quilômetros de São Paulo. Por sua vez, o Oeste viajará a Aracaju, em Sergipe, onde pegará o Confiança, às 16h30 de sábado, no estádio Rei Pelé, em Maceió.
Com o objetivo de fugir do gramado ruim da Toca da Raposa II, segundo o presidente Sérgio Santos Rodrigues, e da pressão de torcedores em Belo Horizonte, o Cruzeiro se concentrou em um resort de luxo em Atibaia, no interior de São Paulo, com as despesas a serem pagas em 2021. Lá, Ney Franco definiu a formação para enfrentar o Oeste.
Para dar liberdade a laterais e atacantes de beirada, o treinador escalou três volantes: Filipe Machado, Jadson e Jadsom Silva. Régis e Maurício, armadores de origem, ficaram no banco - assim como Claudinho. Henrique, por sua vez, queixou-se de incômodo no joelho direito e retornou a Belo Horizonte.
Só que as mudanças pioraram a capacidade ofensiva em relação aos jogos anteriores. Sem um atleta com característica de finalização no meio-campo, o Cruzeiro ficou dependente da velocidade de Airton pela ponta-direita. Aos 11min, ele conseguiu acertar um cruzamento, e Arthur Caíke cabeceou ao lado esquerdo. Em outros lances, tentou resolver sozinho e acabou desarmado.
No mais, nem parecia que o Oeste, lanterna do campeonato, vinha de cinco derrotas consecutivas - incluindo um 4 a 1 para o Figueirense, em Santa Catarina - e havia sofrido 26 gols. Além de trocar passes com tranquilidade e terminar a etapa inicial com 56% de posse de bola, o rubro-negro teve a melhor chance, aos 39min, quando Mazinho recebeu ótima assistência de Éder Sciola e, frente a frente com Fábio, chutou de pé canhoto à beira da trave.
Já o Cruzeiro, sem envolver o adversário mediante movimentação dos atacantes e participação dos meio-campistas, só acertou o gol aos 45min da etapa inicial. De longa distância, Filipe Machado cobrou falta com efeito e obrigou Luiz a se esticar no canto esquerdo para espalmar.
No intervalo, Ney Franco preferiu não efetuar nenhuma substituição, e sim fazer ajustes com orientações aos atletas. O Cruzeiro até voltou ao segundo tempo pressionando a saída de bola do Oeste, mas sem resolver os problemas de criação. A melhor chance, aos 12min, só veio em razão de um corte mal feito de Éder Sciola, em cruzamento de Rafael Luiz. No rebote, Jadson encheu o pé e mandou para fora.
Apenas aos 23min da etapa final que Ney Franco decidiu alterar o modelo tático da equipe. Maurício entrou no lugar de Jadsom Silva e ocupou a posição de meia central. O jovem de 19 anos procurou se apresentar para o jogo, mas lidou com a falta de espaço.
Aos 32min, o treinador fez mais duas substituições: trocou Arthur Caíke e Sassá por Adriano e Zé Eduardo. De nada adiantou. Em mais uma atuação digna de rebaixamento à Série C, o Cruzeiro precisa se conformar que a realidade está longe de brigar pelo retorno à primeira divisão. O vexame só não foi pior porque Fábio fez grande defesa, em cabeceio de Madson, aos 49min.
Ney Franco não resiste a empate contra o lanterna da Série B e é demitido do Cruzeiro
Ficha Técnica
Oeste 0x0 Cruzeiro
Motivo: 15ª rodada da Série B
Estádio: Arena Barueri, em Barueri-SP
Data: domingo, 11 de outubro de 2020
Árbitro: Alisson Sidnei Furtado (TO)
Assistentes: Natal da Silva Ramos Júnior e Fernando Gomes da Silva (TO)
Oeste: Luiz; Éder Sciola, Renan Fonseca, Matheus Dantas e Salomão; Yuri e Betinho (Madson, aos 32min do 2ºT); Marlon (Lídio, aos 32min do 2ºT), Mazinho (Fabrício Oya, aos 4min do 2ºT) e Caio Vinícius (Kauã, aos 14min do 2ºT); Welliton (Luan, aos 15min do 2ºT)
Técnico: Thiago Carpini
Cruzeiro: Fábio; Rafael Luiz, Manoel, Ramon e Daniel Guedes; Filipe Machado (Régis, aos 45min do 2ºT), Jadson e Jadsom Silva (Maurício, aos 23min do 2ºT); Airton, Arthur Caíke (Adriano, aos 32min do 2ºT) e Sassá (Zé Eduardo, aos 32min do 2ºT)
Técnico: Ney Franco
Cartões amarelos: Gustavo Salomão, aos 20min, Matheus Dantas, aos 43min do 1ºT; Thiago Carpini, aos 5min, Yuri, aos 35min do 2ºT (Oeste); Filipe Machado, aos 21min do 1ºT (Cruzeiro)
O Cruzeiro deu sequência à fraca campanha na Série B do Campeonato Brasileiro ao empatar por 0 a 0 com o Oeste, neste domingo, na Arena Barueri, na Grande São Paulo. Sem criatividade, o time celeste contabilizou apenas uma finalização certa, no fim do primeiro tempo, e não conseguiu balançar a rede contra o lanterna e dono da pior defesa da competição, com 26 gols sofridos. Minutos após o jogo, o presidente Sérgio Santos Rodrigues decidiu pela demissão do técnico Ney Franco.
Com o resultado fora de casa, a Raposa chegou a 12 pontos e encerrou a 15ª rodada da Série B na penúltima colocação. Agora, são cinco vitórias, três empates e sete derrotas - a equipe mineira iniciou a disputa com seis pontos a menos por causa de uma punição na Fifa. Já o Oeste voltou a somar ponto depois de cinco reveses consecutivos e foi a sete, em último lugar.
Na próxima sexta-feira, às 21h30, o Cruzeiro enfrentará o Juventude (5º, com 23 pontos), no Mineirão, pela 16ª rodada. A preparação para o confronto será realizada em Atibaia, a 65 quilômetros de São Paulo. Por sua vez, o Oeste viajará a Aracaju, em Sergipe, onde pegará o Confiança, às 16h30 de sábado, no estádio Rei Pelé, em Maceió.
Com o objetivo de fugir do gramado ruim da Toca da Raposa II, segundo o presidente Sérgio Santos Rodrigues, e da pressão de torcedores em Belo Horizonte, o Cruzeiro se concentrou em um resort de luxo em Atibaia, no interior de São Paulo, com as despesas a serem pagas em 2021. Lá, Ney Franco definiu a formação para enfrentar o Oeste.
Para dar liberdade a laterais e atacantes de beirada, o treinador escalou três volantes: Filipe Machado, Jadson e Jadsom Silva. Régis e Maurício, armadores de origem, ficaram no banco - assim como Claudinho. Henrique, por sua vez, queixou-se de incômodo no joelho direito e retornou a Belo Horizonte.
Só que as mudanças pioraram a capacidade ofensiva em relação aos jogos anteriores. Sem um atleta com característica de finalização no meio-campo, o Cruzeiro ficou dependente da velocidade de Airton pela ponta-direita. Aos 11min, ele conseguiu acertar um cruzamento, e Arthur Caíke cabeceou ao lado esquerdo. Em outros lances, tentou resolver sozinho e acabou desarmado.
No mais, nem parecia que o Oeste, lanterna do campeonato, vinha de cinco derrotas consecutivas - incluindo um 4 a 1 para o Figueirense, em Santa Catarina - e havia sofrido 26 gols. Além de trocar passes com tranquilidade e terminar a etapa inicial com 56% de posse de bola, o rubro-negro teve a melhor chance, aos 39min, quando Mazinho recebeu ótima assistência de Éder Sciola e, frente a frente com Fábio, chutou de pé canhoto à beira da trave.
Já o Cruzeiro, sem envolver o adversário mediante movimentação dos atacantes e participação dos meio-campistas, só acertou o gol aos 45min da etapa inicial. De longa distância, Filipe Machado cobrou falta com efeito e obrigou Luiz a se esticar no canto esquerdo para espalmar.
No intervalo, Ney Franco preferiu não efetuar nenhuma substituição, e sim fazer ajustes com orientações aos atletas. O Cruzeiro até voltou ao segundo tempo pressionando a saída de bola do Oeste, mas sem resolver os problemas de criação. A melhor chance, aos 12min, só veio em razão de um corte mal feito de Éder Sciola, em cruzamento de Rafael Luiz. No rebote, Jadson encheu o pé e mandou para fora.
Apenas aos 23min da etapa final que Ney Franco decidiu alterar o modelo tático da equipe. Maurício entrou no lugar de Jadsom Silva e ocupou a posição de meia central. O jovem de 19 anos procurou se apresentar para o jogo, mas lidou com a falta de espaço.
Aos 32min, o treinador fez mais duas substituições: trocou Arthur Caíke e Sassá por Adriano e Zé Eduardo. De nada adiantou. Em mais uma atuação digna de rebaixamento à Série C, o Cruzeiro precisa se conformar que a realidade está longe de brigar pelo retorno à primeira divisão. O vexame só não foi pior porque Fábio fez grande defesa, em cabeceio de Madson, aos 49min.
0 comments
Postar um comentário