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Ficha Técnica
Cruzeiro 1 X 1 Boca Juniors
Motivo: Quartas de Final - Copa Libertadores
Data: 04/10/2018 ( QUINTA-FEIRA)
Local: Mineirão, em Belo Horizonte - Minas Gerais, Brasil
Público pagante: 48.925
Público presente: 56.791
Renda: R$ 2.652.600,00
Gols: Sassá 12' 2ºT
Árbitro: Andrés Cunha (URU)
Cruzeiro: Fábio, Edilson, Léo, Dedé, Egídio, Henrique, Lucas Silva (Sassá), Robinho, Thiago Neves, De Arrascaeta (Rafinha), Barcos (Raniel)
Técnico: Mano Menezes
Boca Juniors: Rossi, Bufarini, Izquierdoz, Mangallan, Olaza, Nández, Barrios, Pérez (Gago), Pavon, Zárate (Ábila), Villa (Cardona)
Técnico: Guilherme Barros Schelotto
Cartões amarelos: Dedé, Egídio (Cruzeiro); Pérez, Pavon (Boca Juniors)
Cartão vermelho: Dedé (Cruzeiro) ;
Do Superesportes
O Cruzeiro lutou, se esforçou e brigou até o fim. Ainda que tenha esbarrado no nervosismo e no bom poder de marcação do Boca Juniors, conseguiu encher mais de 55 mil corações de esperança ao fazer 1 a 0 aos 12min do segundo tempo, em finalização de Sassá, que se igualou a Thiago Neves na artilharia do time na Copa Libertadores (5 gols cada). Mas os argentinos foram frios e ganharam corpo aos 36min do segundo tempo, quando Dedé recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Com um a menos, a Raposa até tentou buscar o segundo gol que levaria a decisão para os pênaltis. Raniel, aos 42min, teve chance de ouro, porém se atrapalhou ao tentar ajeitar a bola e acabou desarmado por Agustín Rossi. A ducha de água fria veio aos 48min da etapa final: em cobrança de falta de Gago, Ábila ajeitou de peito, Leo não conseguiu cortar, e Pavón chutou forte no ângulo de Fábio: 1 a 1. Minoria, os 1.700 'hinchas' boquenses cantaram alto e rodaram bandeiras e camisas.
No duelo de ida, em Buenos Aires, o Boca havia vencido o Cruzeiro por 2 a 0, na Bombonera.
O Cruzeiro deixou o campo reclamando muito da atuação do árbitro uruguaio Andrés Cunha. No primeiro tempo, Barcos teve um gol anulado por jogada perigosa de Dedé no goleiro Rossi. No segundo tempo, Arrascaeta sofreu pênalti, prontamente marcado. Mas um impedimento de Barcos flagrado pelo auxiliar e pelo VAR fizeram o juiz voltar atrás na marcação. O clube mineiro ainda se queixou da expulsão de Dedé devido a um segundo cartão amarelo, na etapa final.
O Boca segue firme em busca do sétimo título da Copa Libertadores e vai enfrentar o Palmeiras nas semifinais. As equipes já se conhecem, pois duelaram na fase de grupos. O Verdão ganhou na Bombonera, por 2 a 0. No Allianz Parque, houve empate por 1 a 1. O Cruzeiro, por sua vez, concentra-se na decisão da Copa do Brasil. Na próxima quarta-feira, às 21h45, no Mineirão, enfrentará o Corinthians pelo jogo de ida. O confronto de volta ocorrerá uma semana depois (17/10), no mesmo horário, na Arena Corinthians. Em busca de sua sexta taça, a Raposa acumulará R$ 61,9 milhões em prêmio caso supere o clube paulista, além de assegurar vaga na fase de grupos da Libertadores de 2019.
O jogo
Derrotado por 2 a 0 no jogo de ida, na Bombonera, o Cruzeiro tinha um obstáculo além do Boca Juniors: o cronômetro do árbitro Andrés Cunha. Aproveitar cada segundo com a bola no pé seria fundamental para uma façanha no Mineirão. Assim que o time deu a saída, Lucas Silva fez lançamento longo para Dedé, que estava na ponta direita do campo de ataque. O zagueiro cabeceou para o bico da meia-lua, e Arrascaeta, de primeira, chutou no meio do gol, nas mãos de Agustín Rossi. O lance em si não ofereceu tanto perigo ao goleiro argentino, mas serviu para incendiar os torcedores e manter viva a esperança da virada.
Mas o Boca usou o artifício da catimba, contrariando as expectativas do técnico celeste Mano Menezes na entrevista coletiva dessa quarta-feira. A cada tiro de meta, Agustín Rossi demorava entre 10 e 15 segundos para executar a cobrança. O uruguaio Andrés cunha chamou a atenção do goleiro xeneize, mas não o advertiu com cartão. Isso irritou profundamente os jogadores cruzeirenses e também os torcedores. Quando quis, o Boca soube jogar bola. As escapadas de Villa e Pavón pelo lado direito geraram dificuldades para o lateral-esquerdo Egídio. Fábio, por sua vez, precisou espalmar chute de Zárate em cobrança de falta, aos 33min.
As estatísticas da partida mostraram um Cruzeiro com mais de 60% de posse de bola, porém com dificuldades de envolver a defesa do Boca na troca de passes no campo de ataque. O sistema armado por Guillermo Schelotto fechava os espaços pelos lados. Os atacantes Pavón, Villa e Zárate eram disciplinados na marcação e por vezes dificultavam os avanços de Edilson e Egídio. Diante dessa postura, Arrascaeta e Robinho ficaram isolados e viraram presas fáceis para o time xeneize.
O que fazer para fugir da retranca? Chutar de fora da área? Apostar em cruzamentos? Lucas Silva tentou do meio da rua, aos 41min, e obrigou Rossi a espalmar. Aos 46min, Edilson cobrou falta do lado direito, Rossi saiu de soco e a bola sobrou limpa para Barcos ajeitar e mandar na rede. Mas o árbitro Andrés Cunha alegou jogo perigoso de Dedé, por um pé alto no goleiro do Boca, e assinalou falta. A multidão no Mineirão, claro, ficou na bronca e de maneira uníssona gritou: ‘Ladrão, ladrão, ladrão’.
No intervalo do jogo, foi possível ver os sete reservas do Cruzeiro batendo bola no campo. Sinal de que Mano Menezes não efetuaria substituição, apesar dos pedidos pela entrada de Sassá. Aos 9min, Arrascaeta tabelou com Barcos, invadiu a área e foi derrubado por Olaza. Pênalti? Não! O árbitro Andrés Cunha chegou a apontar para a marca penal, mas voltou atrás ao ser avisado pelo assistente número um, Nicolás Tarán, de que o Pirata estava impedido quando fez o ‘pivô’. O público esbravejou: “Vergonha, vergonha, vergonha!”.
Aos 11min, o Cruzeiro tinha um escanteio. Mano resolveu mudar o time na hora da cobrança. Aclamado pelos torcedores celestes, Sassá entrou no lugar de Lucas Silva e correu para a pequena área. No segundo poste, ele aguardou atentamente o cruzamento de Arrascaeta e o desvio de Leo para chutar de primeira e fazer 1 a 0. Enfim, Andrés Cunha apontou para o meio-campo. Gol do Cruzeiro!
Como precisava marcar o segundo gol para, no mínimo, levar as quartas de final aos pênaltis, o Cruzeiro fez a segunda alteração aos 19min. Barcos, que teve muita dificuldade na briga com os zagueiros do Boca, deu lugar a Raniel. A exposição demasiada tinha seus riscos: quando o time argentino recuperava a bola, encontrava um grande latifúndio no gramado do Mineirão para trabalhar o passe e oferecer perigo à Raposa.
A última cartada de Mano Menezes era Rafinha, que entrou no lugar de Arrascaeta aos 30min do segundo tempo. As chances de reação se complicaram de vez aos 36min, quando Dedé cometeu falta em Pavón e foi expulso pelo acúmulo de dois cartões amarelos. Com um a menos e sem substituições a fazer, o time celeste ficou exposto na defesa. Aos 39min, Gago bateu falta, e Ábila cabeceou a bola na trave. O último suspiro cruzeirense veio aos 42min, mas Raniel não conseguiu ajeitar a redonda como queria após falha de Agustín Rossi e o goleiro do Boca afastou de carrinho. A ducha de água fria veio aos 48min: Ábila tocou de peito para a grande área, Leo falhou e Pavón soltou a bomba no ângulo: 1 a 1. Fim do sonho do Cruzeiro na Libertadores. Hora de sacudir a poeira e pensar na decisão da Copa do Brasil, contra o Corinthians.
No duelo de ida, em Buenos Aires, o Boca havia vencido o Cruzeiro por 2 a 0, na Bombonera.
O Cruzeiro deixou o campo reclamando muito da atuação do árbitro uruguaio Andrés Cunha. No primeiro tempo, Barcos teve um gol anulado por jogada perigosa de Dedé no goleiro Rossi. No segundo tempo, Arrascaeta sofreu pênalti, prontamente marcado. Mas um impedimento de Barcos flagrado pelo auxiliar e pelo VAR fizeram o juiz voltar atrás na marcação. O clube mineiro ainda se queixou da expulsão de Dedé devido a um segundo cartão amarelo, na etapa final.
O Boca segue firme em busca do sétimo título da Copa Libertadores e vai enfrentar o Palmeiras nas semifinais. As equipes já se conhecem, pois duelaram na fase de grupos. O Verdão ganhou na Bombonera, por 2 a 0. No Allianz Parque, houve empate por 1 a 1. O Cruzeiro, por sua vez, concentra-se na decisão da Copa do Brasil. Na próxima quarta-feira, às 21h45, no Mineirão, enfrentará o Corinthians pelo jogo de ida. O confronto de volta ocorrerá uma semana depois (17/10), no mesmo horário, na Arena Corinthians. Em busca de sua sexta taça, a Raposa acumulará R$ 61,9 milhões em prêmio caso supere o clube paulista, além de assegurar vaga na fase de grupos da Libertadores de 2019.
O jogo
Derrotado por 2 a 0 no jogo de ida, na Bombonera, o Cruzeiro tinha um obstáculo além do Boca Juniors: o cronômetro do árbitro Andrés Cunha. Aproveitar cada segundo com a bola no pé seria fundamental para uma façanha no Mineirão. Assim que o time deu a saída, Lucas Silva fez lançamento longo para Dedé, que estava na ponta direita do campo de ataque. O zagueiro cabeceou para o bico da meia-lua, e Arrascaeta, de primeira, chutou no meio do gol, nas mãos de Agustín Rossi. O lance em si não ofereceu tanto perigo ao goleiro argentino, mas serviu para incendiar os torcedores e manter viva a esperança da virada.
Mas o Boca usou o artifício da catimba, contrariando as expectativas do técnico celeste Mano Menezes na entrevista coletiva dessa quarta-feira. A cada tiro de meta, Agustín Rossi demorava entre 10 e 15 segundos para executar a cobrança. O uruguaio Andrés cunha chamou a atenção do goleiro xeneize, mas não o advertiu com cartão. Isso irritou profundamente os jogadores cruzeirenses e também os torcedores. Quando quis, o Boca soube jogar bola. As escapadas de Villa e Pavón pelo lado direito geraram dificuldades para o lateral-esquerdo Egídio. Fábio, por sua vez, precisou espalmar chute de Zárate em cobrança de falta, aos 33min.
As estatísticas da partida mostraram um Cruzeiro com mais de 60% de posse de bola, porém com dificuldades de envolver a defesa do Boca na troca de passes no campo de ataque. O sistema armado por Guillermo Schelotto fechava os espaços pelos lados. Os atacantes Pavón, Villa e Zárate eram disciplinados na marcação e por vezes dificultavam os avanços de Edilson e Egídio. Diante dessa postura, Arrascaeta e Robinho ficaram isolados e viraram presas fáceis para o time xeneize.
O que fazer para fugir da retranca? Chutar de fora da área? Apostar em cruzamentos? Lucas Silva tentou do meio da rua, aos 41min, e obrigou Rossi a espalmar. Aos 46min, Edilson cobrou falta do lado direito, Rossi saiu de soco e a bola sobrou limpa para Barcos ajeitar e mandar na rede. Mas o árbitro Andrés Cunha alegou jogo perigoso de Dedé, por um pé alto no goleiro do Boca, e assinalou falta. A multidão no Mineirão, claro, ficou na bronca e de maneira uníssona gritou: ‘Ladrão, ladrão, ladrão’.
No intervalo do jogo, foi possível ver os sete reservas do Cruzeiro batendo bola no campo. Sinal de que Mano Menezes não efetuaria substituição, apesar dos pedidos pela entrada de Sassá. Aos 9min, Arrascaeta tabelou com Barcos, invadiu a área e foi derrubado por Olaza. Pênalti? Não! O árbitro Andrés Cunha chegou a apontar para a marca penal, mas voltou atrás ao ser avisado pelo assistente número um, Nicolás Tarán, de que o Pirata estava impedido quando fez o ‘pivô’. O público esbravejou: “Vergonha, vergonha, vergonha!”.
Aos 11min, o Cruzeiro tinha um escanteio. Mano resolveu mudar o time na hora da cobrança. Aclamado pelos torcedores celestes, Sassá entrou no lugar de Lucas Silva e correu para a pequena área. No segundo poste, ele aguardou atentamente o cruzamento de Arrascaeta e o desvio de Leo para chutar de primeira e fazer 1 a 0. Enfim, Andrés Cunha apontou para o meio-campo. Gol do Cruzeiro!
Como precisava marcar o segundo gol para, no mínimo, levar as quartas de final aos pênaltis, o Cruzeiro fez a segunda alteração aos 19min. Barcos, que teve muita dificuldade na briga com os zagueiros do Boca, deu lugar a Raniel. A exposição demasiada tinha seus riscos: quando o time argentino recuperava a bola, encontrava um grande latifúndio no gramado do Mineirão para trabalhar o passe e oferecer perigo à Raposa.
A última cartada de Mano Menezes era Rafinha, que entrou no lugar de Arrascaeta aos 30min do segundo tempo. As chances de reação se complicaram de vez aos 36min, quando Dedé cometeu falta em Pavón e foi expulso pelo acúmulo de dois cartões amarelos. Com um a menos e sem substituições a fazer, o time celeste ficou exposto na defesa. Aos 39min, Gago bateu falta, e Ábila cabeceou a bola na trave. O último suspiro cruzeirense veio aos 42min, mas Raniel não conseguiu ajeitar a redonda como queria após falha de Agustín Rossi e o goleiro do Boca afastou de carrinho. A ducha de água fria veio aos 48min: Ábila tocou de peito para a grande área, Leo falhou e Pavón soltou a bomba no ângulo: 1 a 1. Fim do sonho do Cruzeiro na Libertadores. Hora de sacudir a poeira e pensar na decisão da Copa do Brasil, contra o Corinthians.
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