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Arena 98
Ficha Técnica
Cruzeiro 0x0 Atlético - MG
Motivo: 25ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 16/09/2018 (domingo)
Local: Mineirão, em Belo Horizonte-MG
Árbitro: Rafael Traci-PR (CBF-AB)
Público: 21.795 pagantes / 24.999 presentes
Renda: R$ 1.034.712,00
Cruzeiro: Rafael; Ezequiel, Murilo, Manoel e Marcelo Hermes; Bruno Silva, Lucas Romero, Ariel Cabral e Mancuello (Rafael Sobis); David (Thiago Neves) e Raniel (Sassá)
Técnico: Mano Menezes
Atlético-MG: Victor; Elerson, Leonardo Silva, Maidana e Fábio Santos; Adílson (Matheus Galdezani), Elias, Luan (Edinho) e Cazares; Yimmi Chará (David Terans) e Ricardo Oliveira
Técnico: Thiago Larghi
Cartões amarelos: Adílson (Atlético-MG); Lucas Romero, Ariel Cabral e Ezequiel (Cruzeiro)
De um lado, o time todo reserva do Cruzeiro, querendo voltar a vencer após quatro empates consecutivos no Brasileirão; do outro, um Atlético-MG completo, em busca do terceiro triunfo seguido na competição. Mas, os goleiros Rafael e Victor roubaram a cena no duelo deste domingo, no Mineirão, válido pela 25ª rodada. Depois de mais de um ano com as redes balançando ao menos uma vez nos clássicos, os rivais voltaram a empatar sem gols. Com isso, o Galo chegou aos 42 pontos e caiu da 5ª para a 6ª colocação, enquanto a Raposa conquistou o 34º ponto e segue em 7º.
PRIMEIRO TEMPO
O primeiro tempo do clássico foi bastante estudado, mas o Atlético-MG teve mais liberdade e organização para chegar ao ataque e levar perigo. As principais chances foram do time alvinegro, mas Rafael manteve a meta celeste intacta. A primeira foi com Maidana. Após cruzamento para a área, o zagueiro cabeceou por cima. Na segunda, Luan apareceu livre na área e mandou para gol, mas o goleiro cruzeirense defendeu em lance de muito reflexo. O Cruzeiro melhorou com a saída de Mancuello, que se machucou e deu lugar a Rafael Sobis. Com a substituição, o time criou uma boa chance, quando o camisa 7 recebeu passe na entrada da área e chutou para a defesa em dois tempos de Victor.
SEGUNDO TEMPO
O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com mais intensidade e chegou com perigo em um chute de fora da área de Marcelo Hermes, defendido por Victor, aos três minutos. A resposta do Atlético-MG foi com Cazares, que também arriscou de fora, mas a bola foi para fora, aos oito. Foi a única vez em que o Galo levou perigo ao gol de Rafael nos 45 minutos finais. Depois, o time passou a sofrer mais com os ataques da Raposa. Com as entradas de Sassá e Thiago Neves, o Cruzeiro incomodou bem mais. Mas a chance de maior perigo foi com Murilo. Aos 42 minutos, Victor fez um milagre em chute do zagueiro à queima-roupa, garantindo o zero dos dois lados do placar.
PAREDÕES
Cruzeiro e Atlético-MG criaram chances para sair com a vitória no Mineirão. Mas, na maioria das vezes, esbarraram nas defesas de Rafael e Victor. O goleiro cruzeirense salvou a equipe principalmente em um cabeceio de Luan, na chance mais clara do primeiro tempo. Já o alvinegro teve de trabalhar mais durante a partida, impedindo arremates de Marcelo Hermes e Murilo, na segunda etapa. A última delas, com uma defesa espetacular em arremate do zagueiro celeste.
PAZ E BOM EXEMPLO
Depois de discussão e até ações na Justiça, Cruzeiro e Atlético-MG, enfim, deram um bom exemplo aos torcedores. Nas vésperas do clássico, os dirigentes se reuniram e acertaram que a torcida atleticana poderia entrar com faixas, bandeiras e instrumentos no Mineirão e sinalizaram um acordo para que o principal clássico do futebol mineiro seja jogado com cada clube tendo 50% dos torcedores no estádio.
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