14/09/2013: Cruzeiro 1x0 Atlético PR

segunda-feira, 16 de setembro de 2013



CRUZEIRO 1 X 0 ATLÉTICO-PR

Motivo:
21ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 14/09/2013 (sábado)
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Público: 30.339 pagantes
Renda: R$ 1.320.320
Gols: Nilton aos 35 minutos do primeiro tempo

Cruzeiro
Fábio; Mayke, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Nilton, Lucas Silva, Everton Ribeiro (Alisson) e Ricardo Goulart; Willian (Lucca) e Borges (Júlio Baptista)
Técnico: Marcelo Oliveira

Atlético-PR
Weverton; Léo, Manoel, Luiz Alberto e Maranhão; Deivid (Felipe), Bruno Silva, João Paulo e Everton; Marcelo (Dellatorre) e Ederson (Roger)
Técnico: Vágner Mancini

Cartões Amarelos: Everton Ribeiro (Cruzeiro); Deivid, Maranhão e Weverton (Atlético-PR)

Links relevantes
PHD
Os Donos da Bola

Crônica do jogo


No encontro de dois times que vivem grande fase, o Cruzeiro foi melhor, mostrou mais uma vez a força que tem jogando no Mineirão e bateu o Atlético-PR por 1 a 0, na noite deste sábado, na abertura da 21ª rodada do Brasileirão. Nilton, no primeiro tempo, foi quem balançou as redes. Foi a sétima vitória seguida da Raposa, líder isolada há seis rodadas. E desta vez os mineiros bateram um adversário direto. O Furacão teve quebrada sua série invicta de 13 jogos e viu o sonho de brigar pela ponta ficar mais distante.
Apesar do placar magro e da dureza da partida, a Raposa desperdiçou algumas outras boas chances. Esteve muito mais perto do segundo gol que os paranaenses do empate. Na verdade, esteve tão perto que só foi parado por um erro de arbitragem. Ricardo Goulart teve um gol mal anulado, ainda no primeCom a vitória, o Cruzeiro chegou aos 46 pontos. Dormirá com uma vantagem maior sobre Botafogo e Grêmio, segundo e terceiro colocados, respectivamente, e que jogam neste domingo. O time mineiro pode manter os sete pontos de distância. O Furacão fica 11 pontos atrás. De todo modo, segue na quarta colocação, com 35.
O Cruzeiro tem novo confronto contra concorrente direto pela ponta na próxima rodada. Receberá o Botafogo, na quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte. Já o Atlético-PR vai encarar o Flamengo, no Maracanã, no Rio de Janeiro, na quinta-feira, às 19h30m.
Arbitragem rouba a cena
Os primeiros minutos comprovaram que o jogo prometia muito equilíbrio. O Atlético-PR se mostrava um time ajustado, compacto e conseguia conter o ímpeto do Cruzeiro, que, jogando em casa, tentava agredir. Nos primeiros 15 minutos, apenas os visitantes chegaram com certo perigo, em um lance de bola aérea. Luiz Alberto cabeceou para fora.iro tempo, quando foi marcado um impedimento 
Mas o Cruzeiro cresceu. Chegou com Mayke, em chute de fora da área, depois com Éverton Ribeiro, que bateu rasteiro, rente à trave. Outra boa chance foi com Willian, aos 25 minutos, após contra-ataque rápido puxado por Egídio e Ricardo Goulart. Na cara do gol, o camisa 41 bateu prensado pela zaga, e a bola saiu.

O time mineiro seguiu melhor. Chegou ainda com Egídio, em chute de fora da área, e com Mayke, que saiu na cara do goleiro após passe de Ricardo Goulart. Até que o gol saiu. Aos 35 minutos, Willian cobrou escanteio, ninguém tirou de cabeça, e Nilton apareceu para emendar de primeira.
E pouco depois o Cruzeiro marcou novamente. Aos 37, após falha da zaga, Ricardo Goulart saiu na cara de gol, deu uma cavadinha por cima do goleiro paranaense e correu para o abraço. Erroneamente, a auxiliar Katiuscia Berger levantou a bandeira, mas baixou em seguida e correu para o meio do campo. Porém, tarde demais para evitar o apito do árbitro Raphael Claus. Alguns minutos e muita discussão depois, gol anulado. Mas tanto Goulart, quanto Borges, que estavam na jogada, tinham condições. O Cruzeiro saiu para o intervalo na frente e na bronca.
Equilíbrio marca segunda etapa
O Cruzeiro começou bem melhor o segundo tempo. Logo no início teve duas chances. Primeiro com Willian, em chute de longe. Pouco depois, Weverton fez defesa fantástica em cabeceada de Bruno Rodrigo. O domínio celeste durou pouco mais de dez minutos, pois o Furacão se reencontrou no jogo e passou a chegar. Marcelo e Everton davam trabalho pela esquerda, impondo velocidade.
O Furacão passava mais tempo com a bola, mas tinha dificuldade para infiltrar na defesa dos mineiros. Às vezes, faltava criatividade. Tanto que quem chegou com perigo foi o Cruzeiro. Novamente na bola parada. Egídio cobrou falta, e Ricardo Goulart acertou o travessão mesmo tocando na bola com o ombro.
O jogo foi equilibrado até o fim. O Atlético-PR pressionou, o Cruzeiro recuou um pouco, mas não deixou de atacar. Prevaleceu a força do time mineiro, que garantiu o resultado e assegurou a sétima vitória seguida.