Motivo: 18ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 04/09/2013 (quarta-feira)
Local: Estádio da Fonte Nova, em Salvador-BA
Árbitro: Paulo César Oliveira/Fifa (SP)
Gols: Borges, aos 25 min., e Everton Ribeiro, aos 39 min. do 1º tempo; Fahel, aos 23 min., e Júlio Baptista, aos 45 min. do 2º tempo
Bahia
Marcelo Lomba; Lucas Fonseca, Demerson e Titi; Madson (William Barbio), Fahel, Hélder (Feijão), Marquinhos (Anderson Talisca) e Raul; Wallyson e Fernandão
Técnico: Cristóvão Borges
Cruzeiro
Fábio; Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio (Mayke); Lucas Silva, Henrique, Everton Ribeiro (Martinuccio) e Júlio Baptista; Willian e Borges (Ricardo Goulart)
Técnico: Marcelo Oliveira
Cartões Amarelos: Anderson Talisca e Demerson (Fluminense); Ceará (Cruzeiro)
Fotos do jogo
04/09/2013: Bahia 1x3 Cruzeiro |
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Crônica do jogo
Campeão do turno! Apesar de apresentar um futebol oscilante da etapa inicial para a complementar, o Cruzeiro voltou de Salvador com o título simbólico da primeira fase do Brasileirão, após vencer o Bahia por 3 a 1, nesta quarta-feira (4), na Fonte Nova. Com gols de Borges, Everton Ribeiro e Júlio Baptista, a Raposa mostrou sua força, mesmo frente a um adversário duro, que descontou o placar com Fahel.
Com o triunfo, os comandados de Marcelo Oliveira chegaram aos 37 pontos na tabela, quatro a mais que o segundo colocado, Atlético-PR. Além da confortável vantagem à frente da classificação, o time estrelado conquistou o título do primeiro turno de forma antecipada.
O Cruzeiro agora defenderá sua liderança no próximo domingo, às 16 horas, no Mineirão. O adversário será o indigesto Flamengo, que eliminou a Raposa da Copa do Brasil na última semana.O Bahia, por sua vez, encara o Fluminense, um dia antes, no Maracanã, às 18h30.
Parecia fácil
Cristóvão Borges tinha uma pedreira pela frente. Apesar de jogar em casa, ele teria de adotar uma postura mais cautelosa nesta quarta-feira, já que iria enfrentar o melhor ataque do Campeonato Brasileiro. Por isso, o comandante tricolor escalou três zagueiros fixos e recuou a linha de ação de seus laterais, para tentar conter as investidas da Raposa, que variam entre as alas e o meio-campo, sempre com toques ligeiros. Tentou. E foi apenas isso durante o período inicial.
Desde os primeiros minutos, a Raposa tomou as rédeas da partida. Com trocas de passes rápidas e rasteiras, os comandados de Marcelo Oliveira dominaram o adversário territorialmente e conseguiram imprimir um ritmo interessante. A defesa do Bahia afastava como dava e conseguiu assim conseguiu evitar grandes oportunidades de gol do poderoso ataque celeste.
Mas quando forçou um pouco, o Cruzeiro chegou com perigo. E ao gol. Aos 24 minutos, Egídio levantou bola na área baiana e encontrou Júlio Baptista, que subiu no meio de dois adversários e acertou a trave. Na sequência da jogada, Willian repetiu o lance, também pelo lado esquerdo, desta vez achando Borges entre os defensores tricolores. O centroavante, porém, não perdoou, cabeceando firme para a gorduchinha morrer no barbante. 1 a 0.
O Bahia até que tentava imprimir seu jogo. Chegou a assustar Fábio, principalmente com ofensivas pela esquerda, mas pecava na finalização, como aos 38 minutos, quando Fernandão recebeu cara-a-cara com o arqueiro celeste, mas mandou para fora. E como diz a velha máxima, quem não faz...
Aos 40, Everton Ribeiro recebeu na entrada da área baiana. O meia-atacante dominou no peito, como se a bola fosse uma companheira íntima, deixou o zagueiro na saudade com uma finta de corpo e mandou de pé direito (que nem é o bom), para a pelota morrer na rede. Parece que para ele só vale gol bonito. Que pintura! 2 a 0, para acabar bem a primeira etapa.
Susto e alívio
Com a vantagem confortável no placar, o Cruzeiro tirou o pé do acelerador e diminuiu o ritmo intenso que impôs na primeira etapa. Ao mesmo tempo, o Bahia passou a atacar com maior força, sem se preocupar se deixava espaços ou não. Como um time “sumiu” e o outro “apareceu”, a partida ganhou outra tônica, com mais oportunidades criadas pelos donos da casa. E ficou interessante.
Sem muitas opções criativas, mas com Fernandão à frente, que é um centroavante que possui a caraterística de incomodar bastante a zaga adversária, o time da “Boa Terra” passou a explorar o cansaço dos laterais celestes e ganhou volume de jogo. A outra alternativa eram os chutes de longe. E essa série de ofensivas fez com que Fábio ganhasse notoriedade na partida.
Essa busca incessante pelo gol pelo lado baiano foi premiada. Aos 23 minutos, uma bola que caiu no lado esquerdo foi alçada quase que no miolo da pequena área. A defesa celeste dormiu no ponto e o esperto Fahel apareceu por ali para completar para o barbante. 2 a 1.
Com o perigo iminente, a Raposa “resolveu acordar”. Passou a exigir mais trabalhos do goleiro Marcelo Lomba, equilibrando o duelo e diminuindo as ações do adversário. Mas quando tudo encaminhava para uma vitória apertada, veio o grande alívio. Aos 45 minutos, a bola foi alçada na área baiana. Dedé cabeceou para o gol, mas Marcelo Lomba salvou o time da “Boa Terra”. No rebote, Júlio Baptista mandou para o barbante e pôs fim no papo. 3 a 1.
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