SÃO PAULO 0 X 3 CRUZEIRO
Motivo: 8ª rodada do Campeonato Brasileiro
Público: 11.698
Renda R$ 325.575
Data: 20/07/2013 (sábado)
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC)
Gols: Luan aos 6, aos 34 minutos e aos 36 do segundo tempo
São Paulo
Rogério Ceni; Douglas, Lúcio, Rafael Tolói e Clemente Rodríguez; Rodrigo Caio, Denílson (Roni), Paulo Henrique Ganso e Jadson; Osvaldo (Silvinho) e Luís Fabiano (Aloísio)
Técnico: Paulo Autuori
Cruzeiro
Fábio; Mayke (Leandrinho), Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Nilton, Souza, Everton Ribeiro (Martinuccio) e Ricardo Goulart (Lucca); Luan e Vinicius Araújo
Técnico: Marcelo Oliveira
Cartões Amarelos: sem cartões
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Os Donos da bola
Crônica
Não poderia haver melhor momento para o Cruzeiro quebrar o tabu de nove anos sem vencer o São Paulo no Campeonato Brasileiro. E não foi qualquer vitória. Frios e precisos como verdadeiros candidatos ao título, os mineiros contaram com a atuação inspirada do atacante Luan no segundo tempo para fazer 3 a 0 e impor ao Tricolor a maior série de derrotas de sua história - já são sete seguidas.
A Raposa teve o controle da partida durante todo o tempo. Mal tecnicamente, o São Paulo ofereceu pouco perigo e acabou sendo castigado no instante em que parecia jogar bem. Luan, aquele mesmo tão criticado pela torcida do Palmeiras, acertou um lindo chute de primeira no ângulo. Perto do fim, em contra-ataques, anotou mais dois e coroou a grande exibição azul.
Luan, que oficialmente não pode escolher música no "Fantástico", pelo fato de o jogo não ser no domingo, aproveitou a entrevista ao SporTV no fim do jogo e fez o seu pedido: "Nada como um dia após o outro dia", dos Racionais MCs.
O triunfo na capital paulista, o primeiro como visitante no torneio, coloca o Cruzeiro em ótima situação. O clube de Belo Horizonte soma agora 15 pontos, atingindo a vice-liderança e torcendo por tropeços dos adversários diretos no complemento da oitava rodada. No próximo domingo, faz o clássico contra o Atlético-MG, às 16h, no Mineirão.
Já o São Paulo acumula problemas fora de campo e resultados ruins. Não faltaram protestos antes e depois do jogo. Durante a partida, as organizadas vetaram críticas ao presidente Juvenal Juvêncio. O time chegou ao décimo jogo sem vencer, apenas um a menos que nas temporadas de 51 e 86. Esta também foi a sétima derrota consecutiva, feito inédito na história do clube - em 36, havia perdido seis.
Os jogos de domingo ainda poderão colocar o Tricolor na zona do rebaixamento. A equipe dirigida por Paulo Autuori tem somente oito pontos, um acima do grupo dos quatro piores. Na próxima quarta-feira, enfrenta o Internacional, às 21h, no Morumbi, em partida adiantada da 12ª rodada.
Raposa leva mais perigo. Tricolor sofre
Um segundo de jogo foi tempo suficiente para refletir com precisão o atual momento vivido pelo São Paulo. Um segundo, um toque na bola no apito inicial, e Luis Fabiano errou o primeiro passe. Era o prenúncio da maior dificuldade que o Tricolor teria para chegar ao ataque. Chegou pouco, arrastado, sofrendo para passar pela forte marcação feita pelo Cruzeiro. Era uma pista para o 0 a 0.
A Raposa começou melhor. Marcelo Oliveira adiantou o time no campo rival e atrapalhou a saída de bola. Se a fase de Rogério Ceni fosse tão ruim como disse o diretor Adalberto Baptista, os mineiros poderiam ter obtido a vantagem. Everton Ribeiro e Vinícius Araújo pararam em duas boas defesas do camisa 1. A segunda, com os pés.
O São Paulo só conseguiu deixar a defesa quando Jadson passou a se movimentar mais na linha dos volantes para armar o time. Ganso, de novo, apareceu pouco. Lento e sem objetividade, sobrecarregou Jadson e contribuiu para os são-paulinos insistirem em demasia em passes pelo meio. Todos facilmente cortados por Bruno Rodrigo e Dedé.
As únicas oportunidades surgiram em lances isolados e, mesmo assim, sem grande trabalho para o goleiro Fábio. Luis Fabiano teve o nome gritado pela torcida ao arriscar da entrada da área, mas errando o alvo. Depois, foi a vez de Osvaldo bater fraco após roubada de bola de Douglas na intermediária. Muito pouco para quem sonha reagir.
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