11/11/2012: Cruzeiro 3x1 Bahia

segunda-feira, 12 de novembro de 2012


CRUZEIRO 3 X 1 BAHIA
Motivo: 35ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 11/11/2012 (domingo)
Local: Independência, em Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique/RJ (Fifa)
Gols: Fahel, aos 27 min. do 1º tempo; Martinuccio, aos 8 min. e aos 22 min. e Willian Magrão, aos 44 min. do 2º tempo
Público: 7.772 pagantes
Renda: R$ 165.875,00
Cruzeiro: Fábio; Diego Renan, Thiago Carvalho, Leandro Guerreiro e Everton; Marcelo Oliveira, Sandro Silva, Tinga (Willian Magrão) e Martinuccio; Fabinho (Souza) e Anselmo Ramon (Wellington Paulista)
Técnico: Celso Roth
Bahia: Marcelo Lomba; Neto, Titi, Lucas Fonseca e Jussandro; Fael, Fabinho (Elias), Hélder e Gabriel; Jones Carioca (Mancini) e Souza
Técnico: Jorginho

Cartões amarelos: Fahel, Lucas Fonseca, Titi e Neto (Bahia); Wellington Paulista e Fabinho (Cruzeiro)
Cartões vermelhos: Sandro Silva (Cruzeiro); Mancini (Bahia)

Fonte: Site oficial do Cruzeiro




Crônica da partida

O Cruzeiro cumpriu o objetivo que tinha para o restante da temporada. Venceu o Bahia por 3 a 1 neste domingo, no estádio Independência, em Belo Horizonte, e está matematicamente livre do rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro. Dois gols de Martinuccio e um de Willian Magrão. Fahel marcou para o Tricolor baiano, que segue em situação complicada na tabela, ainda ameaçado pelo rebaixamento. 
Com 46 pontos, o Cruzeiro é o 10º colocado. O Bahia, seis pontos abaixo, ocupa a 16ª colocação, sendo o primeiro time fora da zona de rebaixamento. 
O volante Willian Magrão, que fez o terceiro e belo gol da equipe celeste, por cobertura, disse que a noite foi especial para o elenco cruzeirense.
- Nós sabemos que a torcida, quando nos apoia, é porque estamos bem. Não estávamos bem no campeonato. Futebol é assim mesmo, estamos trabalhando a cada dia. Esse é um grupo que merece muito. 
Já o volante Fabinho admite que a situação do Bahia não será fácil, porém, conta que os próximos dois jogos em casa são um ponto a favor.
- Temos que continuar atentos. Temos jogos em casa, é tentar fazer os pontos
O público pagante foi de 7.772 pessoas, e a renda foi R$ 165.885. A partida foi muito boa e movimentada, apesar da pouca técnica e organização tática dos dois times, que voltam a campo às 17h (de Brasília) do próximo domingo. O Cruzeiro vai ao Engenhão, no Rio, enfrentar o campeão Fluminense, no jogo da entrega das faixas, enquanto o Bahia recebe a Ponte Preta, no Pituaçu, em Salvador. 
Pouca técnica, muita raça
Quem viu a tabela de classificação do Campeonato Brasileiro antes de a bola rolar poderia pensar que Cruzeiro e Bahia fariam um jogo chato no Independência, com times em 13º e 15º lugares, respectivamente. Não foi o que aconteceu.
O Cruzeiro começou melhor, com mais posse de bola e mais presença no campo do Bahia. O técnico Celso Roth montou um esquema diferente com três volantes e três homens de ataque. Leandro Guerreiro atuou improvisado como zagueiro, ao lado de Marcelo Oliveira. Fabinho e Martinuccio se movimentavam muito, trocando de posição e confundindo o sistema defensivo do Bahia.
O Tricolor Baiano, porém, se equilibrou em campo e ficou mais perigoso. Sempre comandado pelo jovem Gabriel, chegou várias vezes ameaçando Fábio. Hélder e Souza perderam chances incríveis de abrir o placar.
A pressão do Bahia foi tanta que Fahel marcou o primeiro gol da partida. Depois de cobrança de escanteio da direita, o volante recebeu dentro da área, livre de marcação, e empurrou para as redes de Fábio.
O gol do Bahia fez com que as primeiras vaias e gritos de "burro" para o técnico Celso Roth fossem ouvidos no estádio. O presidente Gilvan de Pinho Tavares também foi alvo de protestos. O Cruzeiro ficou mais nervoso do que já estava, e o Bahia, em vantagem, ficou mais solto em campo. Os donos da casa tentaram o ataque até o final do primeiro tempo, cruzando bolas na área e facilitando o trabalho dos zagueiros do Bahia. A vitória parcial do Tricolor foi justa.
Virada ao som de tango
O Cruzeiro voltou com a mesma formação para o segundo tempo, mesmo com o futebol ruim apresentado. O time, entretanto, apresentou mais vontade e disposição que na etapa inicial, tanto que conseguiu o empate logo aos oito minutos, com Martinuccio, depois de muito pressionar o Bahia. O lance do gol de empate da Raposa surgiu de um escanteio, assim como o do Tricolor. Fabinho cobrou, Anselmo Ramon escorou e o argentino bateu forte, sem chances para Marcelo Lomba.

O Bahia acusou o golpe. O time de Salvador ficou assustado em campo, aceitando passivamente a pressão do Cruzeiro, que cresceu após o empate. Além disso, a torcida celeste passou a jogar junto do time, incentivando a busca pelo segundo gol.

Foi Martinuccio quem fez o gol da virada. Anselmo Ramon avançou com a bola dominada e lançou o argentino na área. Martinuccio soltou a bomba, de primeira, para marcar mais um.

O jogo parecia sob controle e tranquilo para o Cruzeiro. Até que Sandro Silva fez duas faltas em dois minutos e foi expulso. Atrás no placar e ameaçadíssimo pelo rebaixamento, o Bahia não teve alternativa a não ser partir pra cima em busca do empate.

O Tricolor tentou sufocar o Cruzeiro em seu campo de defesa e quando pressionava o rival, Mancini fez besteira, tentou agredir Souza e foi expulso. Melhor para a Raposa, que ainda teve tempo de fazer o terceiro gol, com Willian Magrão, num lindo toque de cobertura sobre Marcelo Lomba.
Das arquibancadas, aplausos, o que há muito tempo não se via da torcida do Cruzeiro, que voltou para a casa satisfeita com o que viu. E, melhor ainda, com a permanência assegurada na Série A. 

1 comment

Anônimo disse...

bom dia! é o seguinte, sou colecionador de imagens do Vila Nova/GO. queria saber se vc tem imagens (fotos/jornal escaneado e etc) dos confrontos entre Vila Nova e Cruzeiro pela Copa Centro-Oeste de 99 e pela copa do brasil de 2003. se tiver e puder me ajudar, ficarei muito agradecido!
meu e-mail pra contato:
montavila@hotmail.com
abraços.

13 de novembro de 2012 às 10:26