BAHIA 0 X 1 CRUZEIRO
Motivo: 16ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 11/08/2012 (sábado)
Local: estádio Pituaçu, em Salvador-BA
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio/GO (Asp-Fifa)
Público: 8.946 pagantes
Renda: R$ 124.920,00
Gol: Montillo, aos 8 min. do 1º tempo
Bahia Marcelo Lomba; Diones (Gil Bahia), Danny Morais, Titi e Helder; Fahel, Fabinho (Lulinha), Mancini e Gabriel; Zé Roberto e Rafael (Caio).
Técnico: Caio Júnior
Cruzeiro Fábio; Ceará (Diego Renan), Léo, Thiago Carvalho e Marcelo Oliveira; Leandro Guerreiro, Charles, Lucas Silva e Montillo (Souza); Wellington Paulista e Borges (Anselmo Ramon)
Técnico: Celso Roth
Cartões amarelos: Charles, Marcelo Oliveira, Léo e Thiago Carvalho (Cruzeiro); Titi, Gabriel, Fahel e Danny Morais (Bahia)
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Para azular o dia dos pais
O Cruzeiro se recuperou das duas últimas derrotas no Campeonato Brasileiro - para Ponte Preta e Santos - ao superar o Bahia por 1 a 0, na noite deste sábado, no estádio Pituaçu, em Salvador, pela 16ª rodada do Brasileirão. A equipe mineira se aproveitou de um mau início do time da casa e marcou logo no início da partida, com o argentino Montillo. Pressionado pelo torcedor, muito insatisfeito com a má campanha na competição, o Tricolor tentou o empate de forma insistente, mas esbarrou no afobamento dos atacantes e na luta do setor defensivo celeste. No total, 8.946 pessoas pagaram ingressos e proporcionaram uma renda de R$ 124.920.
O técnico Celso Roth armou uma equipe muito diferente da que perdeu para Santos, na última quarta-feira. Foram cinco alterações que funcionaram até as saídas de Borges e Ceará, ambas por lesão. A partir daí, o Cruzeiro caiu muito de produção. O Bahia, por sua vez, completou quatro jogos sem vitória e segue na zona de rebaixamento.Com o resutado, o Raposa subiu duas posições: está em sexto lugar, com 26 pontos, a dois pontos do Grêmio, primeiro time no G-4 e que entrará em campo neste domingo, diante do São Paulo, no Morumbi. O Bahia está em 18º lugar, com apenas 13 pontos conquistados.
Na próxima rodada, o Cruzeiro enfrenta o Fluminense nesta quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), no Independência, em Belo Horizonte. Já o Bahia vai a Campinas, onde encara a Ponte Preta, também na quarta, às 20h30m.
Nos pés de Montillo
O Bahia começou dando a impressão de que, em casa, não daria chances ao adversário. Chegava com qualidade e pressionava induzindo o time mineiro ao erro. Aos três minutos, Gabriel saiu na cara do gol, mas Fábio impediu o gol tricolor. Mas quem marcou foi o Cruzeiro. Aos oito, em contra-ataque, Ceará fez bom cruzamento da direita, a zaga rebateu, e a bola sobrou para Montillo, que colocou no cantinho.
Em desvantagem, o Bahia buscou ainda mais o ataque ao adiantar a marcação, mas falhava no último passe. Na melhor chance, Rafael recebeu cruzamento no segundo poste e bateu firme de esquerda. Fábio defendeu. Borges respondeu em seguida, com chute de longe, e mostrou que a Raposa continuava perigosa no contragolpe.
O gol celeste trouxe as primeiras manifestações de impaciência da torcida tricolor, que aumentaram depois dos 25 minutos, quando o Cruzeiro, comandado pelo garoto Lucas Silva, começou a tocar a bola e equilibrou o jogo. A bronca ficou ainda maior após a falha de Helder, que quase deu um gol para Borges. O lateral-esquerdo tricolor era, ao lado de Mancini, o principal alvo das broncas.
Se o Bahia sofreu com a falta de criatividade, o Cruzeiro marcou bem e foi perigoso no ataque. Montillo criava boas chances sempre que pegava na bola, como em bom passe para Wellington Paulista, aos 41. Mas o chute do atacante não deu em nada. O Bahia tentou pressionar nos minutos finais, mas de forma desorganizada. Sem perigo. Os mineiros foram para o vestiário com a vantagem, e os baianos, com as vaias.
Pressão do Bahia
Os dois times voltaram mudados para o segundo tempo. O Cruzeiro trocou Borges por Anselmo Ramon. Um atacante por outro. O Bahia colocou um meia no lugar de um volante: Lulinha substituiu Fabinho. E o Tricolor voltou em cima da Raposa. Com menos de cinco minutos, foram três finalizações.
Os primeiros minutos mostraram que o Cruzeiro voltou realmente mudado. Roth fez uma variação costumeira e recuou Leandro Guerreiro para jogar como um terceiro zagueiro. O time mineiro apostava no contra-ataque, e a defesa baiana parecia querer facilitar, sempre ensaiando uma falha.
A pressão do Bahia aumentou próximo dos 20 minutos, e o gol de empate começou a se desenhar. Na base do abafa, o Tricolor acuou a Raposa. Gil Bahia, um ex-cruzeirense, entrou bem no jogo e deu trabalho pela direita. Mas os donos da casa continuavam desorganizados, errando muitos passes.
Um dos mais lúcidos pela direita, Gabriel levava perigo. Aos 33, ele quase marcou em chute de canhota. O abafa baiano foi até o fim, e o lado direito era a aposta do Tricolor, que levantou diversas bolas na área, embora poucas vezes tenha levado perigo real ao goleiro Fábio. Assim o jogo seguiu. O Cruzeiro se segurava, e o Bahia tentava, no desespero, achar um gol. Não encontrou.
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