CRUZEIRO 0 X 0 ATLÉTICO-GO
Motivo: 1ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 20/05/2012 (domingo)
Local: Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG)
Árbitro: Pericles Bassols Cortez (RJ)
Público: 3.964 pagantes
Renda: R$ 89.775,00
Cruzeiro: Fábio Marcos, (Diego Renan), Alex Silva (Vitorino), Léo, Marcelo Oliveira Charles, Amaral Souza Everton , Montillo (Anselmo Ramon) Welligton Paulista
Técnico Celso Roth
ATLÉTICO-GO Roberto; Joilson, Gilson, Paulo Henrique e Ernandes; Pituca, Marino (Juninho), Fernando Bob e Bida; Diogo Campos (Felipe) e Elias (William)
Técnico: Adilson Batista
Cartões amarelos: Everton, Amaral (Cruzeiro); Gilson (Atlético-GO)
Cartão vermelho: Anselmo Ramon (Cruzeiro)
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Fotos do jogo
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Crônica do jogo
Começou com empate a era Celso Roth no Cruzeiro. Em um jogo com disposição de sobra, mas com bom dutebol de menos, Raposa e Atlético-GO não passaram de um 0 a 0 na noite deste domingo, no Parque do Sabiá, em Uberlândia, na primeira rodada do Campeonato Brasileiro. O Dragão é treinado pelo ex-cruzeirense Adilson Batista, que foi sondado na última semana para voltar ao clube mineiro, mas preferiu ficar em Goiânia.
As duas equipes deixaram a dever na parte técnica, mas criaram boas jogadas, levando os goleiros Fábio e Roberto a terem atuações destacadas. O Atlético-GO foi melhor no primeiro tempo, e o Cruzeiro teve mais presença de ataque no segundo.
Na próxima rodada, o Cruzeiro vai ao Recife, onde enfrenta o Náutico, sábado, às 21h (de Brasília), no Estádio dos Aflitos. O Atlético-GO joga em casa, também no sábado, só que mais cedo, às 18h30m. O Dragão recebe a Ponte Preta, no Serra Dourada, em Goiânia.
Goianos no ataque
O início do jogo foi marcado por bastante estudo entre os dois times. Tanto Cruzeiro quanto Atlético-GO tiveram mais cuidados defensivos do que ofensivos, nos momentos iniciais, mas sem prender o jogo nas duas intermediárias. O esquema tático de ambos era bem parecido, um 4-4-2 com cara de 4-5-1, já que os meias Montillo e Elias faziam a função de segundo atacante.
A iniciativa de buscar o gol partiu primeiramente do Dragão, que aproveitava o buraco nas costas do lateral Marcos e construía a maioria das jogadas pelo setor esquerdo de seu ataque. A aproximação de Bida e a boa movimentação de Diogo Campos criavam espaços e alternativas para os visitantes.
A Raposa, por sua vez, continuava mostrando que não se livrou da dependência no futebol de Montillo. Bem marcado, o argentino pouco produzia, o que deixava a equipe previsível e fácil de ser anulada. O Atlético-GO perdeu duas chances de abrir o placar, com Bida (duas vezes), Elias e Fernando Bob. E Fábio foi responsável por intervenções salvadoras.
As únicas boas chances do time celeste no primeiro tempo só surgiram nos minutos finais. Aos 42, Montillo conseguiu se livrar da marcação, arrancou pela direita e lançou na área. Everton e Charles não aproveitaram. Um minutos depois, Wellington Paulista desperdiçou oportunidade, ao bater de bico,para fora.
Cruzeiro melhor até expulsão
O panorama da partida não foi alterado nos minutos iniciais do segundo tempo. O time do Cruzeiro, sim. Celso Roth perdeu a paciência com o fraco futebol apresentado por Marcos e o substituiu por Diego Renan. Os goianos seguiram ligeiramente melhores, marcando mais presença no campo de ataque. A Raposa continuava sendo regida por Montillo, mas só aparecia com perigo quando o meia escapava da forte marcação.
O Atlético-GO passou a errar muitos passes, o que permitiu ao Cruzeiro crescer na partida. Em menos de cinco minutos, o time mineiro teve três boas chances para abrir o placar, duas com Wellington Paulista e uma com Montillo. A estrela do goleiro Roberto brilhou com duas excelentes defesas.
Depois da metade da etapa final, o Cruzeiro passou a controlar o jogo e a chegar perto da área adversária com mais frequência. Mas, aos 30 de jogo, Anselmo Ramon, que havia entrado menos de 15 antes, foi expulso. Após fazer uma falta em lance normal no meio-campo, o atacante xingou o bandeirinha e recebeu o cartão vermelho. O Dragão cresceu novamente na partida e partiu pra cima, mas sem assustar até o apito final.
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