Atlético - MG 2 X 2 Cruzeiro
Motivo: 10ª rodada do Campeonato Mineiro
Data: 08/04/2012 (domingo)
Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)
Árbitro: Renato Cardoso Conceição (MG)
Gols: Danilinho, aos 24, André, aos 38 minutos do primeiro tempo; Anselmo Ramon, aos 14 e aos 34 do segundo tempo
Atlético - MG
Renan Ribeiro; Marcos Rocha, Réver, Rafael Marques e Richarlyson; Pierre, Fillipe Soutto, Bernard (Neto Berola) e Danilinho; André (Mancini) e Guilherme (Luiz Eduardo)
Técnico: Cuca
Cruzeiro: Fábio, Marcos, (Everton), Léo, Vitorino, Diego Renan Leandro Guerreiro Marcelo Oliveira Montillo, Welligton Paulista, (Walter), Wallyson, (Roger), Anselmo Ramon,
Técnico: Vágner Mancini
Cartões Amarelos: Renan Ribeiro, André, Danilinho, Pierre, Marcos Rocha e Luiz Eduardo (Atlético-MG); Wellington Paulista, Montillo, Léo, Roger, Anselmo Ramon e Leandro Guerreiro (Cruzeiro)
Cartão vermelho: Pierre (Atlético-MG)
Links sobre o clássico
Fotos do jogo (Superesportes)
Áudio Itatiaia
Camisa azul calou a Arena (Comentários do PHD)
Cuca:Cruzeiro teve sorte (Comentários do PHD)
Crônica do jogo
Se não foi um jogo tecnicamente excepcional, o clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro empolgou. Pressionado pela torcida, a única nas arquibancadas, o Galo começou a partida com muita força, lutando por todas as bolas. O Cruzeiro, perdido em campo, não conseguiu resistir e levou dois gols no primeiro tempo, de Danilinho e André. No segundo tempo, porém, o Cruzeiro voltou melhor e marcou dois com Anselmo Ramon, garantindo o empate por 2 a 2. O público de 17.724 pagantes saiu do estádio inconformado. O que parecia ser uma grande vitória alvinegra, até uma revanche da goleada por 6 a 1 sofrida na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2011, acabou se transformando em um resultado até certo ponto decepcionante.
Com o resultado, o Galo chegou aos 28 pontos e se manteve no primeiro lugar na classificação. Se não tem mais 100% de aproveitamento no ano, ao menos se manteve invicto. O Cruzeiro, segundo colocado, com 25 pontos, ainda pode alcançar o maior rival. Se continuar como está, o Atlético-MG terá a vantagem de jogar, nas semifinais e na final, por dois empates ou por uma vitória e uma derrota pelo mesmo número de gols.
Na próxima rodada, o Atlético-MG enfrentará o Tupi, no domingo, às 16h (de Brasília), no Municipal, em Juiz de Fora. Nos mesmos dia e horário, o Cruzeiro receberá o Uberaba, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Antes, porém, as duas equipes terão compromissos pela Copa do Brasil. O Galo pega o Penarol, em Manaus, na quarta-feira, às 20h30m. Já o Cruzeiro encara o Chapecoense, em Santa Catarina, às 21h50m.
Provocações
O clima era quente desde antes do apito inicial. Ainda no aquecimento das equipes, no gramado da Arena do Jacaré, a torcida do Atlético-MG pegou no pé de Roger, com gritos irônicos sobre a participação da atriz Deborah Secco no filme 'Bruna Surfistinha'. O meia do Cruzeiro não deixou por menos e, na volta para o vestiário, fez orelhas de coelho com o número seis nas mãos, em uma clara referência à goleada de 6 a 1 no último confronto.
Roger provoca a torcida do Galo ao ouvir insultos para sua mulher (Foto: Douglas Patrício / Portal 5 Estrelas) |
Se não foi um jogo tecnicamente excepcional, o clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro empolgou. Pressionado pela torcida, a única nas arquibancadas, o Galo começou a partida com muita força, lutando por todas as bolas. O Cruzeiro, perdido em campo, não conseguiu resistir e levou dois gols no primeiro tempo, de Danilinho e André. No segundo tempo, porém, o Cruzeiro voltou melhor e marcou dois com Anselmo Ramon, garantindo o empate por 2 a 2. O público de 17.724 pagantes saiu do estádio inconformado. O que parecia ser uma grande vitória alvinegra, até uma revanche da goleada por 6 a 1 sofrida na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2011, acabou se transformando em um resultado até certo ponto decepcionante.
Com o resultado, o Galo chegou aos 28 pontos e se manteve no primeiro lugar na classificação. Se não tem mais 100% de aproveitamento no ano, ao menos se manteve invicto. O Cruzeiro, segundo colocado, com 25 pontos, ainda pode alcançar o maior rival. Se continuar como está, o Atlético-MG terá a vantagem de jogar, nas semifinais e na final, por dois empates ou por uma vitória e uma derrota pelo mesmo número de gols.
Na próxima rodada, o Atlético-MG enfrentará o Tupi, no domingo, às 16h (de Brasília), no Municipal, em Juiz de Fora. Nos mesmos dia e horário, o Cruzeiro receberá o Uberaba, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Antes, porém, as duas equipes terão compromissos pela Copa do Brasil. O Galo pega o Penarol, em Manaus, na quarta-feira, às 20h30m. Já o Cruzeiro encara o Chapecoense, em Santa Catarina, às 21h50m.
Provocações
O clima era quente desde antes do apito inicial. Ainda no aquecimento das equipes, no gramado da Arena do Jacaré, a torcida do Atlético-MG pegou no pé de Roger, com gritos irônicos sobre a participação da atriz Deborah Secco no filme 'Bruna Surfistinha'. O meia do Cruzeiro não deixou por menos e, na volta para o vestiário, fez orelhas de coelho com o número seis nas mãos, em uma clara referência à goleada de 6 a 1 no último confronto.
O jogo começou violento. Mal a bola saiu, e Danilinho deu uma entrada dura em Montillo. O argentino reclamou bastante, mas o árbitro nada marcou. Na sequência, Wellington Paulista pediu pênalti, mas o jogo seguiu. O atacante celeste bateu boca com o goleiro Renan Ribeiro, e ambos receberam o cartão amarelo.
Os jogadores do Galo brigavam por todas as bolas e dificultavam muito o trabalho do Cruzeiro. A marcação era implacável, e a presença no ataque, constante. Fábio era muito acionado, principalmente em jogadas de André e Guilherme. Este último teve chance clara, ao entrar sozinho na área e bater para o gol. Porém, o volante Marcelo Oliveira se recuperou de forma brilhante e evitou o primeiro do Atlético-MG.
A pressão alvinegra era muito grande, e o gol parecia questão de tempo. Aos 23 minutos, pela esquerda, Richarlyson fez um cruzamento perfeito, e Danilinho, de cabeça, sozinho na área, tocou para o fundo das redes, sem chances para Fábio.
Em vantagem no placar, o Atlético-MG continuou bem melhor. O Cruzeiro não conseguia sequer chegar à área adversária. O Galo tocava a bola com facilidade, esperando o melhor momento para finalizar. E, aos 38 minutos, o time alvinegro chegou ao segundo gol. Guilherme, na entrada da área, tocou para Danilinho, por cima da zaga. O jogador bateu na saída de Fábio, e, antes de a bola entrar, André tocou para as redes. Foi o oitavo dele no Campeonato Mineiro, garantindo a artilharia da competição, ao lado de Wellington Paulista, da Raposa.
Anselmo Ramon brilha após protagonizar lance do 'Inacreditável Futebol Clube'
O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com duas alterações: Roger e Everton entraram nas vagas de Wallyson e Marcos. No início o panorama não mudou muito, e o Atlético-MG continuou com mais volume de jogo. Porém, quem teve a chance mais clara de marcar foi a Raposa. Montillo entrou na área, driblou o goleiro Renan Ribeiro e tocou para Anselmo Ramon. O atacante, livre, sem goleiro, debaixo das traves, concluiu por cima. Uma jogada digna de Inacreditável Futebol Clube.
Aos nove minutos, Roger quase prejudicou o Cruzeiro com uma expulsão. Na perseguição a Danilinho na intermediária defensiva da Raposa, deu uma cotovelada por trás, de cima para baixo, na nuca do atacante adversário(assista ao vídeo ao lado). Merecia cartão vermelho pela agressão, mas foi punido apenas com o amarelo pelo árbitro.
Pouco depois, aos 14, Anselmo Ramon se redimiu. Diego Renan cruzou da direita, a bola desviou em Pierre e enganou Renan Ribeiro, que saiu mal do gol. Anselmo Ramon, oportunista, de cabeça, só teve o trabalho de tocar para o fundo do gol. O Cruzeiro estava de volta ao jogo.
A partir daí, as mudanças começaram a fazer efeito. Com Roger, Montillo e, principalmente, Everton, que entrou muito bem na partida, a Raposa chegava com muita força. Wellington Paulista recebeu ótimo passe de Roger e, da esquerda, bateu firme. A bola passou raspando a trave de Renan Ribeiro, que ficou só na torcida.
Cuca percebeu o crescimento do adversário e também fez duas alterações. Neto Berola e Mancini entraram nas vagas de Bernard e André. A intenção era explorar os contra-ataques, principalmente com a velocidade de Neto Berola.
E o Galo, aos 31 minutos, por muito pouco não chegou ao terceiro gol. Fillipe Soutto, da intermediária, soltou a bomba. A bola explodiu na trave esquerda de Fábio, que saltou, mas não conseguiu alcançar. Na sobra, Guilherme, livre, chutou para a linha de fundo.
O erro foi fatal. Aos 34 minutos, Montillo encontrou Anselmo Ramon. O atacante dominou, entrou na área e bateu forte, cruzado e rasteiro, sem chances para Renan Ribeiro: 2 a 2. A torcida atleticana, revoltada, começou a vaiar a equipe e arremessou até uma garrafa grande de plástico no gramado. O árbitro recolheu a garrafa e entregou ao quarto árbitro.
Para piorar a situação do Atlético-MG, aos 37 minutos, Pierre fez uma falta dura em Montillo e, como já tinha um cartão amarelo, foi expulso. Com um a menos, o Galo não teve forças para buscar a vitória e acabou se contentando em segurar o empate.
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