31/03/2012: Boa Esporte 0x2 Cruzeiro

segunda-feira, 2 de abril de 2012



Boa Esporte 0 X 2 Cruzeiro
Motivo: 9ª rodada do Campeonato Mineiro
Data: 31/03/2012 (sábado)
Local: estádio Dilzon Melo, em Varginha-MG Árbitro: Alício Pena Júnior (MG)
Gols: Wellington Paulista, aos 12 min, e Montillo, aos 22 min. do 2º tempo.
Boa Esporte: Gledson; Neílson, Neylor, Gabriel e Radar; Claudinei, Olívio (Marques), Radamés e Yuri (Vinícius Kiss); Pedro Paulo (Robert) e Rafael Gomes
Técnico: Sidney Moraes
Cruzeiro: Fábio, Marcos, Léo, Vitorino, Diego Renan (Everton), Leandro Guerreiro Marcelo Oliveira Montillo, Welligton Paulista, Wallyson, (Élber). Anselmo Ramon, (Walter),
Técnico: Vágner Mancini
Cartões Amarelos: Rafael Gomes e Yuri (Boa); Léo e Anselmo Ramon (Cruzeiro)



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Gols com Milton Naves


Crônica do jogo

O Cruzeiro teve dificuldades no primeiro tempo, mas, na etapa final, jogou o suficiente para derrotar o Boa Esporte por 2 a 0, neste sábado, no estádio Melão, em Varginha, pela nona rodada do Campeonato Mineiro. A vitória garantiu a liderança provisória, até o Atlético-MG entrar em campo neste domingo, às 16h (de Brasília), no Triângulo Mineiro, diante do Uberaba. Com velocidade nos contra-ataques, a equipe de Belo Horizonte marcou com Wellington Paulista e Montillo. O centroavante chegou ao oitavo gol no Estadual e se isolou na artilharia, com um a mais do que André, do Galo.

O Cruzeiro volta a jogar justamente contra o Atlético-MG, no domingo, dia 8 de abril, às 16h, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O Boa Esporte entra em campo de novo antes, quarta-feira, às 20h30m (de Brasília), no Castor Cifuentes, em Nova Lima, diante do Villa Nova, em partida adiada da oitava rodada.
Boa no ataque no primeiro tempo
A postura do Boa Esporte, nos minutos iniciais, foi surpreendente. Em geral, os times do interior respeitam excessivamente os da capital e se postam na defensiva, bem fechados, exatamente o que o time de Varginha não fez. Comandado por Radamés e Yuri, partiu para cima, criou boas chances de gol e incomodou os defensores do Cruzeiro constantemente.
A equipe de Belo Horizonte, por sua vez, tinha muitos espaços para buscar o ataque, mas parecia nervosa em campo, já que errava muitos passes e não conseguia manter a posse de bola. Com isso, o Boa Esporte dominou o jogo e deu trabalho ao goleiro Fábio com frequência. O camisa 1 cruzeirense teve que fazer difícil defesa em chute de Pedro Paulo, de dentro da área. Antes, Rafael Gomes já havia desperdiçado boa chance.
As melhores tentativas do Cruzeiro surgiram em contragolpes, que culminaram em chutes de média e longa distância. Foram assim os dois lances mais perigosos do time azul, um com Wallyson, que passou bem perto do gol de Gledson e outro de Anselmo Ramon, que explodiu no travessão.
A velocidade do jogo, então, diminuiu. Melhor para o Cruzeiro, que equilibrou as ações e passou a ficar mais tempo com a bola no campo ofensivo. Mas, se por um lado o Cruzeiro tirou o Boa Esporte de perto de sua área, por outro, não conseguiu assustar o goleiro Gledson, o que fez com que o zero não saísse do placar no primeiro tempo.
Vantagem celeste
Os dois times voltaram para o segundo tempo com muita prudência e evitaram se expor e correr riscos. A excessiva cautela tornou o jogo monótono, concentrado apenas entre as duas intermediárias. Assim, somente uma jogada individual poderia abrir o placar no Melão. Foi exatamente o que Marcelo Oliveira fez. O volante aprontou um carnaval pela ponta esquerda e cruzou na cabeça de Wellington Paulista. O artilheiro do Campeonato Mineiro não perdoou e fez o primeiro gol da partida, aos 12 minutos.
A vantagem do Cruzeiro fez com que o jogo melhorasse muito. O Boa Esporte partiu para cima em busca do empate e deu à Raposa um imenso campo para contragolpear. Foi assim que Marcos arrancou com a bola do campo de defesa, tabelou com Anselmo Ramon e deu lindo passe para Montillo. O argentino, cara a cara com Gledson, não perdoou e ampliou a vantagem azul, aos 21 minutos.
Completamente batido em campo, o Boa Esporte se rendeu. Ainda tentou o gol em chutes de longa distância, mas nada que incomodasse Fábio. O Cruzeiro, tranquilo, tocou a bola e administrou uma vitória conquistada também graças ao preparo físico superior.