07/09/2011 CRUZEIRO 1 X 2 FLUMINENSE

quarta-feira, 7 de setembro de 2011





CRUZEIRO 1 X 2 FLUMINENSE
Data: 07/09/2011 (quarta-feira)
Motivo: 22ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG)
Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima (SP)
Gols: Fred, aos 35min do primeiro tempo; Marquinho, aos 17min; Montillo, aos 24min do segundo tempo
Cruzeiro: Fábio (Rafael); Marquinhos Paraná, Naldo, Léo e Gabriel Araújo (Elber); Fabrício, Leandro Guerreiro, Charles e Montillo; Keirrison e Anselmo Ramon (Roger)
Técnico: Emerson Ávila
Fluminense: Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Diogo, Rodrigo, Marquinho e Lanzini (Digão); Ciro (Rafael Sóbis) e Fred (Rafael Moura)
Técnico: Abel Braga

Cartões amarelos: Marquinhos Paraná (Cruzeiro); Marquinho (Fluminense)




Venceu o time que mostrou o melhor futebol. O Fluminense não se importou de jogar diante da torcida adversária e se aproveitou de um momento técnico muito ruim de quase todo o time do Cruzeiro. Fez 2 a 1 e subiu mais um degrau na tabela de classificação, aproximando-se da zona de classificação para a Libertadores. Fred, que mais uma vez não comemorou diante de sua ex-equipe, e Marquinho abriram 2 a 0 no Parque do Sabiá. Montillo, sempre ele, fez um bonito gol para os donos da casa, que não tiveram força para buscar o empate. Foi o 12º gol do argentino, atrás apenas de Borges (que tem 15) na artilharia da competição.
O Fluminense, que há três rodadas ocupava o 11º lugar, está em sexto, com 34 pontos. Tem dois a menos do que o Flamengo, que enfrenta o Corinthians nesta quinta-feira e fecha a zona de classificação para a Libertadores. Já o Cruzeiro, que há três rodadas estava na sétima posição, agora ocupa o 12º lugar, com 28 pontos.
Na próxima rodada, os mineiros enfrentam o Santos na Vila Belmiro, às 18h de sábado. Já os cariocas recebem o Corinthians no Engenhão, no dia seguinte, às 16h.
Cruzeiro e Fluminense começaram cautelosos no jogo, que ficou lento e desinteressante nos minutos iniciais devido à falta de iniciativa de ambos. O Tricolor, no entanto, era melhor e marcava mais presença no ataque, principalmente porque a equipe celeste dependia extremamente do argentino Montillo. Bem marcado, o gringo pouco produziu.
O domínio do Fluminense, entretanto, não se traduziu em jogadas agudas e, muito menos, em oportunidades claras de gol, o que permitiu ao Cruzeiro equilibrar as ações durante alguns minutos. Porém, com muitos erros de passes, os atacantes cruzeirenses eram presas fáceis para o sistema defensivo do Flu.
O Tricolor, então, foi premiado, justamente por apresentar maior iniciativa no jogo. Aos 34 minutos, Fred cobrou pênalti que ele mesmo sofrera - em falta de Léo - e abriu o placar no Parque do Sabiá. Até então, o time ainda não havia cometido uma falta sequer - o Cruzeiro tinha apenas cinco.
Na Raposa, a dependência de Montillo continuava. Com dois atacantes de área e pouca mobilidade, a concentração das jogadas pelo meio levava pouco perigo ao gol de Diego Cavalieri, espectador privilegiado do primeiro tempo, vencido com justiça pelo Tricolor. Mudança de atitude
O Cruzeiro voltou mudado, com Roger e Élber nos lugares de Gabriel Araújo e Anselmo Ramon. Porém, mais importante que a alteração nos nomes foi a mudança de atitude. O time mineiro apresentou outra postura, mesmo que ainda faltasse qualidade no toque de bola e nas finalizações.
O Fluminense recuou perigosamente, e o Cruzeiro cresceu e criou boas chances, com Keirrison e Roger. Mas, no primeiro ataque que realizou, aos 17 minutos, o Tricolor ampliou o placar, com Marquinho, aproveitando boa jogada de Mariano pela direita.
O gol não mudou o panorama da partida. O Cruzeiro continuou em cima, martelou o adversário e diminuiu o placar, aos 24 minutos, com Montillo, depois de um belo chute da entrada da área.
A pressão cruzeirense continuou. Mas o Fluminense tocou a bola e garantiu a boa vitória fora de casa sobre um adversário extramente dependente do talento de seu camisa 10.