Figueirense 0x2 Cruzeiro
Motivo: 3ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 30/4/2006
Local: estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis
Público: não informado
Renda: não informada
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF)
Gols: Luizão a 1 min e Wagner, aos 17 min do primeiro tempo
Figueirense: Andrey; Flávio (Luciano Sorriso), Rodrigo Souto, Edson e Fininho (Schwenck); Carlos Alberto, Henrique, Cícero e Marquinhos Paraná; Soares e Thiago Silvy (Fernandes)
Técnico: Adílson Batista
Cruzeiro Fábio; Jonathan (Recife), Edu Dracena, Luizão e Anderson (Sandro); Jonilson, Martinez, Francismar e Wagner; Gil (Diego) e Élber
Técnico: Paulo César Gusmão
Cartões amarelos: Anderson, Luizão, Sandro e Edu Dracena (Cruzeiro)
Fonte: Site do Cruzeiro
Cruzeiro "vinga" Minas e bate o Figueirense fora de casa
Do Pelé.Net
Em Belo Horizonte
O torcedor catarinense, que compareceu ao Estádio Orlando Scarpelli, na noite deste domingo, teve apenas um momento de alegria: a homenagem ao time de vôlei masculino da Cimed/Florianópolis, que foi campeão da Superliga, ao bater, na véspera, o Telemig Celular Minas. Em campo, o Cruzeiro venceu o Figueirense, por 2 x 0, conseguindo seu segundo triunfo consecutivo no Brasileiro, o primeiro como visitante.
Com o resultado o Cruzeiro, que começou a terceira rodada como o sétimo colocado, passou para a quinta posição, com seis pontos em nove disputados, sendo superado no saldo de gols pelo São Paulo, que tem a mesma pontuação. Além de melhorar a sua classificação, a vitória sobre o Figueira quebra um tabu de 30 anos e aumenta a confiança celeste para o jogo com o Fluminense, na próxima quarta-feira, que vale vaga na semifinal da Copa do Brasil.
O Cruzeiro perdeu, no Mineirão, por 3 x 2, para o Tricolor carioca, na partida de ida e precisa vencer e superar a diferença de gols para prosseguir em seu objetivo de buscar sua quinta conquista de Copa do Brasil. No planejamento do técnico Paulo César Gusmão, a vitória em Santa Catarina era considerada fundamental para ajudar a Raposa a prosseguir naquela competição nacional.
O Figueirense, por sua vez, decepcionou a sua torcida. O time vinha embalado pela goleada sobre o Palmeiras, por 6 x 1, na rodada passada, no mesmo local, e podia até mesmo chegar á liderança dó Brasileiro, caso ganhasse do Cruzeiro e o Fluminense fosse derrotado pelo Vasco, no clássico carioca,no Maracanã, disputado no mesmo horário.
O time catarinense, que entrou em campo com uma única alteração - Thiago Silvy no lugar do ex-cruzeirense Schwenck, no ataque - foi surpreendido com um gol celeste, logo no 1º minuto da partida, que o desestruturou. Com a derrota em casa, a primeira do Brasileiro, o Figueira caiu para a 10ª colocação, com os mesmos quatro pontos que tinha antes do início da rodada.
O time de Adilson Baptista, ex-jogador do Cruzeiro e que fez estágio com Vanderlei Luxemburgo quando ele era técnico do clube mineiro, terá que buscar a reabilitação fora de casa. O Figueirense visita o Goiás, no próximo sábado, às 18h10, no Serra Dourada.
Já o Cruzeiro, que tentará se manter vivo na Copa do Brasil, no difícil confronto contra o Fluminense, pelo Brasileirão, jogará em casa na quarta rodada. Recebe o Juventude, de Caxias do Sul, no Mineirão, no próximo domingo, às 18h10, e tentará sua terceira vitória consecutiva nessa competição.
O jogo
O primeiro tempo teve um Cruzeiro muito mais objetivo que o Figueirense. Marcou o seu primeiro logo com 1min de jogo. Wagner cobrou escanteio pela esquerda, a bola ficou dividida e no rebote o jovem zagueiro Luizão, que fez o seu quarto jogo como titular da equipe, ajeitou e bateu no ângulo do goleiro Andrey. O Figueirense tentou mostrar que não se abateu com o gol adversário e, aos 5min, o seu zagueiro Henrique cabeceou para fora, mas com perigo.
O Cruzeiro, no entanto, não demorou a marcar o seu segundo gol. Martinez, que voltou a jogar após longa ausência, fez bom lançamento para Gil na esquerda. Ele cruzou rasteiro para o meia Wagner bater forte e vencer o goleiro do Figueira, fazendo o sexto gol celeste no Brasileirão e o seu terceiro. Dois minutos depois, o mesmo Wagner quase repetiu a dose, mas, dessa vez, bateu fraco e Andrey fez fácil defesa.
A partir dos 30min, mais na base da vontade e determinação do que na técnica, o Figueirense passou a pressionar. O time da casa só atacava e o Cruzeiro só se defendia. Mas a equipe catarinense não conseguia criar chances concretas de gol. O lance mais perigoso do Figueira, aos 43min, quando Fininho bateu cruzado, da esquerda, e Fábio fez a defesa.
Os passes errados dos donos da casa ajudam a explicar a dificuldade de criação de lances de gols. No primeiro tempo, o Figueira errou 17 passes, contra 14 do Cruzeiro e finalizou sete vezes, a maioria de longe, contra cinco conclusões da Raposa, que acertou duas. Nas faltas, a equipe mineira cometeu 15 nos 45 minutos iniciais, contra apenas sete dos catarinenses.
Os dois times voltaram modificados para o segundo tempo. Adilson Baptista tirou o lateral-esquerdo Fininho e colocou um terceiro atacante, Schwenck. Já Paulo César Gusmão tirou os dois laterais, Jonathan e Ânderson, colocando em campo o volante Recife e o meia Sandro, que voltou a jogar após um ano e dois meses, em função de sua quinta cirurgia no joelho direito.
As modificações deixaram o Figueirense bem mais ofensivo e nos primeiros 15 minutos só deu o time da casa. Com seis minutos, Sandro e Edu Dracena já tinham levado cartões amarelos. Aos 7min, o meia Cícero, que passou a jogar de ala-esquerdo, cobrou falta na trave de Fábio. A pressão continuava, com a Raposa apenas se defendendo.
A primeira chegada cruzeirense no segundo tempo foi aos 14min, quando Wagner fez jogada pela esquerda e bateu cruzado, sem que Francismar conseguisse chegar a tempo para completar o lance e a bola foi defendida facilmente por Andrey. No final da partida, o Cruzeiro voltou a atacar e chegou a marcar mais um gol, numa cabeçada de Edu Dracena, aos 36min, mas o lance foi anulado por causa de impedimento do zagueiro cruzeirense.
Cruzeiro "vinga" Minas e bate o Figueirense fora de casa
Do Pelé.Net
Em Belo Horizonte
O torcedor catarinense, que compareceu ao Estádio Orlando Scarpelli, na noite deste domingo, teve apenas um momento de alegria: a homenagem ao time de vôlei masculino da Cimed/Florianópolis, que foi campeão da Superliga, ao bater, na véspera, o Telemig Celular Minas. Em campo, o Cruzeiro venceu o Figueirense, por 2 x 0, conseguindo seu segundo triunfo consecutivo no Brasileiro, o primeiro como visitante.
Com o resultado o Cruzeiro, que começou a terceira rodada como o sétimo colocado, passou para a quinta posição, com seis pontos em nove disputados, sendo superado no saldo de gols pelo São Paulo, que tem a mesma pontuação. Além de melhorar a sua classificação, a vitória sobre o Figueira quebra um tabu de 30 anos e aumenta a confiança celeste para o jogo com o Fluminense, na próxima quarta-feira, que vale vaga na semifinal da Copa do Brasil.
O Cruzeiro perdeu, no Mineirão, por 3 x 2, para o Tricolor carioca, na partida de ida e precisa vencer e superar a diferença de gols para prosseguir em seu objetivo de buscar sua quinta conquista de Copa do Brasil. No planejamento do técnico Paulo César Gusmão, a vitória em Santa Catarina era considerada fundamental para ajudar a Raposa a prosseguir naquela competição nacional.
O Figueirense, por sua vez, decepcionou a sua torcida. O time vinha embalado pela goleada sobre o Palmeiras, por 6 x 1, na rodada passada, no mesmo local, e podia até mesmo chegar á liderança dó Brasileiro, caso ganhasse do Cruzeiro e o Fluminense fosse derrotado pelo Vasco, no clássico carioca,no Maracanã, disputado no mesmo horário.
O time catarinense, que entrou em campo com uma única alteração - Thiago Silvy no lugar do ex-cruzeirense Schwenck, no ataque - foi surpreendido com um gol celeste, logo no 1º minuto da partida, que o desestruturou. Com a derrota em casa, a primeira do Brasileiro, o Figueira caiu para a 10ª colocação, com os mesmos quatro pontos que tinha antes do início da rodada.
O time de Adilson Baptista, ex-jogador do Cruzeiro e que fez estágio com Vanderlei Luxemburgo quando ele era técnico do clube mineiro, terá que buscar a reabilitação fora de casa. O Figueirense visita o Goiás, no próximo sábado, às 18h10, no Serra Dourada.
Já o Cruzeiro, que tentará se manter vivo na Copa do Brasil, no difícil confronto contra o Fluminense, pelo Brasileirão, jogará em casa na quarta rodada. Recebe o Juventude, de Caxias do Sul, no Mineirão, no próximo domingo, às 18h10, e tentará sua terceira vitória consecutiva nessa competição.
O jogo
O primeiro tempo teve um Cruzeiro muito mais objetivo que o Figueirense. Marcou o seu primeiro logo com 1min de jogo. Wagner cobrou escanteio pela esquerda, a bola ficou dividida e no rebote o jovem zagueiro Luizão, que fez o seu quarto jogo como titular da equipe, ajeitou e bateu no ângulo do goleiro Andrey. O Figueirense tentou mostrar que não se abateu com o gol adversário e, aos 5min, o seu zagueiro Henrique cabeceou para fora, mas com perigo.
O Cruzeiro, no entanto, não demorou a marcar o seu segundo gol. Martinez, que voltou a jogar após longa ausência, fez bom lançamento para Gil na esquerda. Ele cruzou rasteiro para o meia Wagner bater forte e vencer o goleiro do Figueira, fazendo o sexto gol celeste no Brasileirão e o seu terceiro. Dois minutos depois, o mesmo Wagner quase repetiu a dose, mas, dessa vez, bateu fraco e Andrey fez fácil defesa.
A partir dos 30min, mais na base da vontade e determinação do que na técnica, o Figueirense passou a pressionar. O time da casa só atacava e o Cruzeiro só se defendia. Mas a equipe catarinense não conseguia criar chances concretas de gol. O lance mais perigoso do Figueira, aos 43min, quando Fininho bateu cruzado, da esquerda, e Fábio fez a defesa.
Os passes errados dos donos da casa ajudam a explicar a dificuldade de criação de lances de gols. No primeiro tempo, o Figueira errou 17 passes, contra 14 do Cruzeiro e finalizou sete vezes, a maioria de longe, contra cinco conclusões da Raposa, que acertou duas. Nas faltas, a equipe mineira cometeu 15 nos 45 minutos iniciais, contra apenas sete dos catarinenses.
Os dois times voltaram modificados para o segundo tempo. Adilson Baptista tirou o lateral-esquerdo Fininho e colocou um terceiro atacante, Schwenck. Já Paulo César Gusmão tirou os dois laterais, Jonathan e Ânderson, colocando em campo o volante Recife e o meia Sandro, que voltou a jogar após um ano e dois meses, em função de sua quinta cirurgia no joelho direito.
As modificações deixaram o Figueirense bem mais ofensivo e nos primeiros 15 minutos só deu o time da casa. Com seis minutos, Sandro e Edu Dracena já tinham levado cartões amarelos. Aos 7min, o meia Cícero, que passou a jogar de ala-esquerdo, cobrou falta na trave de Fábio. A pressão continuava, com a Raposa apenas se defendendo.
A primeira chegada cruzeirense no segundo tempo foi aos 14min, quando Wagner fez jogada pela esquerda e bateu cruzado, sem que Francismar conseguisse chegar a tempo para completar o lance e a bola foi defendida facilmente por Andrey. No final da partida, o Cruzeiro voltou a atacar e chegou a marcar mais um gol, numa cabeçada de Edu Dracena, aos 36min, mas o lance foi anulado por causa de impedimento do zagueiro cruzeirense.
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