Fluminense 1x0 Cruzeiro
Motivo décima rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro-RJ.
Data: 22/07/2010 (quinta-feira)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)
Público: 28.479 pagantes
Renda: R$ 597.405,00
Gol: Leandro Euzébio, aos 8 min. do 2º tempo
Fluminense: Fernando Henrique, Leandro Euzébio, Gum e André Luís; Mariano, Diogo, Diguinho, e Conca (Marquinho) e Carlinhos; Rodriguinho (Alan) e Fred
Técnico: Muricy Ramalho
Cruzeiro: Fábio; Rômulo, Gil Cláudio Caçapa e Diego Renan; Fabrício (Robert), Henrique, Everton (Reina) e Gilberto (Marquinhos Paraná); Thiago Ribeiro e Wellington Paulista
Técnico: Cuca
Cartões amarelos: Fabrício, Marquinhos Paraná, Wellington Paulista e Gil (Cruzeiro); André Luís, Diguinho, Leandro Euzébio e Carlinhos (Fluminense)
Fonte: Site Oficial do Cruzeiro
Do Globoesporte.com
Como de costume, a torcida do Fluminense recebeu a equipe no Maracanã com muita festa. Teve pó de arroz, parabéns pelo aniversário de 108 e aplausos para...o adversário? Isso mesmo. Técnico da arrancada que impediu o rebaixamento em 2009, Cuca foi tratado como ídolo, em campo e fora dele. Dos ex-comandados, muitos abraços. Da arquibancada, gritos de apoio. O resultado? O jogadores do Cruzeiro começaram a partida como se estivessem em casa e mandaram no primeiro tempo.
Ao contrário do que fez nas últimas partidas no Maracanã, contra Flamengo, Vitória e Prudente, o Tricolor encontrou um adversário que não lhe permitiu impor o ritmo de jogo nos minutos iniciais. Pelo contrário, o Cruzeiro, com avanços precisos e bom toque de bola, cadenciava a partida e contava com escapadas velozes de Rômulo e Gilberto.
A primeira boa chance dos mineiros aconteceu logo aos dois minutos, quando o estreante Rômulo, após lançamento longo, serviu Wellington Paulista. Livre, o atacante invadiu a área e chutou forte. Fernando Henrique salvou com o pé esquerdo. Mal na saída de bola, o Fluminense perdeu sua principal arma, as laterais, e não era feliz nas jogadas pelo meio. Tanto que só conseguiu ameaçar em bola parada.
Aos sete, Conca cobrou falta na área, Fred disputou no alto com Caçapa e a bola sobrou para Gum. O zagueiro chutou forte, e Wellington Paulista salvou com a cabeça. O Cruzeiro, no entanto, seguia melhor em campo e levava perigo com triangulações pelas pontas.
Bastante participativo, Wellington Paulista voltou a aparecer bem no ataque aos 13, quando chutou para defesa de FH. No rebote, Gilberto chutou para fora. Novamente em lance de bola parada, o Flu deu o troco no minuto seguinte. Após escanteio, Leandro Euzébio cabeceou como manda o figurino, para o chão e no canto. Fábio voou e fez linda defesa.
Com Rodriguinho apagado e Fred irreconhecível, o Tricolor carioca não conseguia manter a bola no ataque e boas jogadas eram raras. Aos 23, após bom passe de Mariano, Diguinho foi quem apareceu bem na área, mas não alcançou a bola, que ficou com Fábio.
Logo na jogada seguinte, Fernando Henrique mais uma vez salvou o Fluminense. Gilberto descolou lindo passe de calcanhar para o ex-tricolor Everton. O volante girou, chutou forte e encontrou o goleiro. Diante da apatia do time, a torcida do Flu chamou pelo “time de guerreiros”. Não deu muito certo.
A melhor notícia a esta altura para o Flu foi a lesão de Gilberto, no tendão de Aquiles, aos 36, que fez com que ele desse lugar a Marquinhos Paraná. Foi quando a partida ficou mais equilibrada na (falta de) ação ofensiva. A única realmente perigosa foi protagonizada por Carlinhos, aos 44. Ele recebeu lançamento de Conca e encheu o pé de canhota. Fábio novamente se fez presente e impediu o gol.
Voo de Leandro Euzébio garante vitória e liderança
Na volta para o segundo tempo, o panorama foi o mesmo: a torcida do Fluminense cobrava a presença do time de guerreiros, o Cruzeiro dominava, perdia gols, e o Tricolor assustava em jogadas de bola parada. A diferença a favor dos cariocas foi a eficiência nas raras oportunidades.
Se aos três e aos sete minutos, Thiago Ribeiro e Wellington Paulista só ajudaram Fernando Henrique a fazer boas defesas e sair de campo consagrado, Leandro Euzébio se mandou para o ataque e abriu o placar. Aos nove, Conca cobrou escanteio com precisão, o zagueiro, quase na marca do pênalti, subiu mais alto que os adversários e testou firme no canto direito de Fábio: 1 a 0. Na comemoração, beijos no escudo e corrida na direção de Muricy.
No embalo, Alan quase ampliou em bonita jogada individual no minuto seguinte. O jovem se livrou de dois zagueiros e chutou colocado. Fábio fez a defesa. Em desvantagem e cansado, o Cruzeiro tinha maior posse de bola, mas criava pouco. Aos 17, Mariano perdeu a bola para Henrique no campo de defesa e o volante serviu Marquinhos Paraná, que chutou por cima do travessão.
Foi a última boa jogada ofensiva da partida. A partir daí, o que se viu foi um Fluminense seguro na defesa contra um Cruzeiro atordoado. Cenário perfeito para garantir o resultado e alegria dos torcedores, que deixaram o estádio gritando: “Olê, olê, líder, líder!”
0 comments
Postar um comentário