27/08/2009: Botafogo 1x1 Cruzeiro

sexta-feira, 28 de agosto de 2009



Links
Reportagem Band Rio

Ficha Técnica
Botafogo 1x1 Cruzeiro
Motivo: 11ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 27/08/2009
Local: estádio Maracanã, no Rio de Janeiro-RJ
Árbitro: Héber Roberto Lopes (PR)
Público: 6.472 pagantes
Renda: R$ 78.092,00
Gols: Lúcio Flávio, aos 32 min do primeiro tempo; Thiago Ribeiro, aos 21 min o segundo tempo
Botafogo: Castillo; Alessandro, Juninho, Emerson e Thiaguinho (Jônatas); Leandro Guerreiro, Fahel, Michael (Batista) e Lúcio Flávio; André Lima (Reinaldo) e Victor Simões
Técnico:Estevam Soares
Cruzeiro: FábioJancarlos (Elicarlos), Leonardo SilvaThiago Heleno e Diego RenanFabrícioHenriqueMarquinhos Paraná e Gilberto (Vinícius); Guerrón (Soares) e Thiago Ribeiro.
Técnico:Adilson Batista
Cartões amarelos: Fa/pício, Jancarlos, Marquinhos Paraná e Elicarlos (Cruzeiro)
Cartão vermelho: Fahel (Botafogo)
Fonte: Site Oficial do Cruzeiro



Do Globoesporte.com
Botafogo e Cruzeiro tinham, nesta quinta-feira, a chance de subir na tabela disputando um jogo atrasado da 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mas o empate por 1 a 1 no placar também significou que a situação de ambos os times segue igual, principalmente nos aspectos negativos. O Alvinegro, que saiu na frente com gol de Lucio Flavio, perdeu Fahel, expulso logo no início do segundo tempo, e permitiu que Thiago Ribeiro igualasse o marcador.
Com o resultado, o Botafogo passou a somar 22 pontos e ganhou uma posição na tabela. No entanto, permanece na zona de rebaixamento, já que tem menos vitórias do que o Coritiba, 16º colocado. A equipe chegou à sexta partida seguida sem vencer e acumula o 10º empate no campeonato. O Cruzeiro chegou 28 pontos e permanece no 12º lugar, empatado com o Vitória.
Mesmo com a baixa de Wellington Paulista de última hora, o Cruzeiro tomou a iniciativa de buscar o ataque, se aproveitando de uma desorganização inicial do Botafogo. Mas diante da ineficiência do ataque adversário, o Alvinegro foi, aos poucos, se estabilizando em campo, e, buscando valorizar a posse de bola, passou a dominar a partida.
Em pouco tempo, o Botafogo percebeu que era possível penetrar com facilidade no meio da zaga cruzeirense. Assim, Michael, que foi escalado como meio-campo, usou e abusou dos lançamentos longos, principalmente para André Lima. O atacante ficou duas vezes frente a frente com Fábio, mas desperdiçou as oportunidades. Na primeira acabou cruzando para Lucio Flavio, que não chegou a tempo de concluir. Na segunda, acabou perdendo o ângulo e chutando em cima do goleiro.
Mas foi insistindo nas jogadas em profundidade que o Botafogo abriu o placar, aos 32 minutos, novamente num lançamento de Michael. Desta vez ele tocou rasteiro para Lucio Flavio, que, dentro da área, driblou Fábio e chutou. Marquinhos Paraná, na tentativa de evitar o gol, ainda tocou na bola, mas ela entrou.
O Botafogo ainda tentou manter sua marcação adiantada, tentando complicar a saída de bola do Cruzeiro. O time mineiro, por isso, encontrava dificuldades para chegar ao gol e quase nunca arriscava de fora da área. O Alvinegro, que se destacava pela movimentação e marcação firme ao adversário, foi, aos poucos, afrouxando o cerco, permitindo que o time celeste pressionasse. Por isso, o apito do intervalo significou alívio para a torcida que comparecia ao Engenhão.
Fahel expulso
A tranquilidade que o Botafogo achava que encontraria no segundo tempo virou problema depois que, logo aos quatro minutos, Fahel recebeu o segundo cartão amarelo após falta em Henrique. Com isso, o Cruzeiro passou a atacar mais, enquanto o time da casa recuava e saía apenas nos contra-ataques.
Se com a bola no chão o Cruzeiro mostrava pouca competência, na bola aérea alcançou o empate, aos 21 minutos. Após cobrança de escanteio, Thiago Ribeiro ganhou de Juninho no alto e cabeceou no ângulo esquerdo de Castillo, que apenas olhou a bola entrar. Em seguida, Reinaldo, que tinha o nome gritado pela torcida, substituiu André Lima, que saiu de campo vaiado e mostrando insatisfação.
O gol deu ao Cruzeiro a confiança necessária para adotar uma postura mais ousada. O time mineiro adiantou sua linha de marcação e empurrou o Botafogo em seu campo defensivo. Na arquibancada, a torcida alvinegra mostrava impaciência, trocando os incentivos pelas vaias, principalmente a Victor Simões.
Mas, com o passar dos minutos, o Botafogo foi perdendo a força para reagir, enquanto o Cruzeiro não teve competência para fazer valer a vantagem de ter um jogador a mais.