Ficha Técnica
Rio Branco 1x1 Cruzeiro
Motivo: décima rodada da primeira fase do Campeonato Mineiro
Data: 22/03/2009 (domingo)
Local: estádio Parque do Azulão, em Andradas-MG
Árbitro: Renato Cardoso Conceição (MG)
Público: 5.270 pagantes
Renda: R$ 58.770,00
Gols: Chimba, aos 16 min, e Wellington Paulista, aos 39 min do primeiro tempo
Rio Branco: Glaysson, André Alves, Thiago Costa e Anderson Carvalho; Rômulo, Fábio Gomes (Vieira), Dudu, Chimba (Felipe) e Márcio Loyola; Márcio Diogo e Anderson Antunes (Gil)
Técnico: Paulo Cézar Catanoce
Cruzeiro: Fábio; Jonathan (Jancarlos), Léo Fortunato, Anderson e Gerson Magrão (Bernardo); Fabrício, Henrique, Ramires e Marquinhos Paraná; Kléber e Wellington Paulista (Wanderley)
Técnico: Adilson Batista
Cartões amarelos: Fábio Gomes, André Alves, Rômulo, Anderson Carvalho, Anderson Antunes, Gil e Glaysson (Rio Branco); Fábio, Marquinhos Paraná, Jonathan e Léo Fortunato (Cruzeiro)
Do Globoesporte.com
Pela terceira vez seguida no Campeonato Mineiro, o Cruzeiro saiu de campo com apenas um ponto. Depois de ficar no 0 a 0 com Tupi e América-MG, o time empatou por 1 a 1 com o Rio Branco neste domingo, pela penúltima rodada. Como resultado da sequência de tropeços, perdeu a primeira colocação para o rival Atlético-MG, que bateu o Villa Nova por 2 a 1 no Mineirão e foi a 23 pontos. O Cruzeiro chegou a 22.
Os dois gols em Andradas foram marcados de pênalti no primeiro tempo. Chimba abriu o placar para os donos da casa, acabando com uma invencibilidade de quatro partidas da defesa celeste. E Wellington Paulista deixou tudo igual no placar, pondo fim aos 100% de aproveitamento do Rio Branco em casa.
Na última rodada do Estadual, às 21h50m de quarta-feira, o Cruzeiro recebe o Democrata. No mesmo horário, o Atlético joga fora de casa contra o Ituiutaba.
Kléber deixa três adversários pendurados
Adilson Batista pôs em campo praticamente o seu time titular, sobretudo considerando-se os desfalques de Wagner e Thiago Ribeiro, que ficarão parados por três semanas. As exceções foram a improvisação de Marquinhos Paraná na lateral esquerda, no lugar de Sorín, e a escalação de Leo Fortunato e Anderson na zaga. E foi numa falha do último que os donos da casa abriram o placar.
Após uma furada do zagueiro, a bola sobrou livre para Márcio Diogo, que deu o passe para o companheiro Anderson Antunes. Cara a cara com Fábio, ele partiu para o drible no goleiro e foi derrubado. Chimba converteu o pênalti, fazendo 1 a 0 aos 16 minutos.
Kléber sofria uma marcação dura, incluindo um rodízio de faltas dos jogadores do Rio Branco. Fez com que três marcadores levassem cartão amarelo na primeira etapa - um deles por acertar a sola da chuteira na cara do cruzeirense.
Pênalti em jogada individual de Henrique
O Rio Branco poderia ter chegado ao segundo gol aos 34 minutos, novamente num contra-ataque que terminou com Anderson Antunes na frente de Fábio. Desta vez, o atacante preferiu chutar na saída do goleiro - e acertou a trave.
O empate veio também em cobrança de pênalti. Henrique se livrou da marcação de dois adversários com um drible e foi derrubado na área. Wellington Paulista cobrou e fez seu quinto gol no Mineiro. Por pouco Gérson Magrão não virou o jogo ainda antes do intervalo, mas seu chute de bico passou rente ao travessão.
- Eu sabia que não seria um jogo fácil, e a condição no gramado não ajuda, pois escorrega muito. Mas temos que continuar marcando forte - disse Wellington Paulista na saída para o intervalo.
Gladiador se desmarca e acerta a trave
O Cruzeiro voltou para o segundo tempo sabendo que deixava escapar a liderança, já que o Atlético vencia o Villa Nova por 1 a 0 no Mineirão. E adotou uma postura mais ofensiva, empurrando o adversário para o seu campo de defesa - e, como consequência, dando espaço para o contra-ataque.
Individualmente, a principal diferença para a primeira etapa foi a atuação de Kléber. Conseguiu se livrar da marcação e teve quatro oportunidades em apenas 15 minutos. Na melhor delas, recebeu ótimo passe de Marquinhos Paraná e chutou cruzado. O goleiro Glaysson espalmou, e a bola bateu na trave.
Na tentativa de dar mais gás ao time, Adilson Batista fez duas substituições cedo: tirou Gérson Magrão e Wellington Paulista e pôs em campo Bernardo e Wanderley.
Mas o Cruzeiro desacelerou, principalmente depois que o Villa Nova conseguiu o empate com o Atlético no Mineirão. E ainda correu o risco de levar o segundo gol, numa cabeçada perigosa de André Alves. Fábio ficou apenas olhando e torcendo para que a bola fosse para fora.
O Atlético voltava a ficar na frente no Mineirão, mas o cansaço impediu que os titulares do Cruzeiro conseguissem a virada no Parque do Azulão. Ensaiaram uma pressão nos minutos finais, mas não criaram uma chance de perigo.
0 comments
Postar um comentário