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18/03/2009: Cruzeiro 2x0 Universitário Sucre
Motivo: quarta rodada da fase de grupos da Copa Santander Libertadores
Data: 18/03/2009 (quarta-feira)
Local: estádio Mineirão, em Belo Horizonte
Árbitro: Federico Beligoy (ARG)
Público: 14.439 pagantes
Renda: R$ 319.065,00
Gols: Wellington Paulista, aos 12 min e aos 45 min do segundo tempo
Cruzeiro: Fábio; Jonathan (Jancarlos), Thiago Heleno, Leonardo Silva e Sorín; Fabrício, Marquinhos Paraná, Ramires e Wagner (Gerson Magrão); Thiago Ribeiro (Wanderley) e Wellington Paulista
Técnico: Adilson Batista
Universitário Sucre: Lampe; Zabala, Rivero, Aguirre e Axel Bejarano; Ribera, Lima, Saucedo e Marcelo Gomes (Vanderlei dos Santos); Raimondi e Sillero (Da Silva)
Técnico: Eduardo Villegas
Cartões amarelos: Lampe e Zabala (Universitário); Gerson Magrão (Cruzeiro)
Cartão vermelho: Aguirre (Universitário)
Do Globoesporte.com
Cruzeiro vence o Universitario de Sucre e encaminha a classificação para as oitavas
Time derrota os bolivianos por 2 a 0, abre folga na ponta do Grupo 5 e vaga antecipada pode chegar nesta quinta-feira
O torcedor do Cruzeiro que foi ao Mineirão viu o time no estilo dos antigos discos de vinil: com os lados A e B. Nesta quarta-feira, pela quarta rodada do Grupo 5 da Libertadores, a equipe fez um primeiro tempo muito ruim, mas melhorou na etapa final e conquistou a vitória por 2 a 0, gols de Wellington Paulista.
O resultado mantém o time mineiro na liderança e muito perto da classificação para as oitavas-de-final. São dez pontos conquistados em quatro jogos. A vaga ainda não está garantida e será preciso aguardar o resultado desta quinta-feira. O Estudiantes-ARG, com três pontos, recebe o Deportivo Quito, que tem cinco. Em caso de vitória dos equatorianos, a equipe celeste estará classificada. Os bolivianos, com um ponto, estão eliminados.
Na quinta rodada, dia 8 de abril, o Cruzeiro visita o Estudiantes de La Plata, da Argentina. No dia 14, o Universitario de Sucre também joga como visitante. A partida será contra o Deportivo Quito, no Equador.
Sucre recuado? Longe disso...
Nervosismo. Este foi o principal defeito do Cruzeiro no início da partida. Talvez tenha sido surpreendido com a postura ofensiva dos bolivianos. O Universitario não se fechou tanto e manteve dois atacantes. Resultado: assustaram primeiro.
Aos 5 minutos, após cobrança de escanteio, o grisalho atacante Sillero se antecipou ao zagueiro, conseguiu um leve desvio de cabeça, e a bola passou na frente do gol de Fábio. Sorte que ninguém vestido de vermelho concluiu.
Três minutos depois, uma das características marcantes do time celeste apareceu. Thiago Ribeiro esperou a passagem de Jonathan, o lateral-direito invadiu a área e bateu cruzado. Desta vez não havia ninguém de azul para chutar.
Aos poucos, a Raposa começou a sair da toca. Aos 14, Ramires lançou Wellington Paulista na área com a habitual categoria, o atacante escorou para Thiago Ribeiro, mas Lampe fez grande defesa com o peito. O lance gerou um escanteio e a irritação do técnico Adilson Batista. Depois da cobrança, o camisa 11 pegou de primeira da entrada da área, e a bola passou muito perto.
Fogo de palha
Parecia que o Cruzeiro ia embalar, mas, aos 16 minutos, Wagner, machucado, deu lugar a Gerson Magrão. Adilson perdeu uma peça importante na articulação das jogadas, e a responsabilidade ficou principalmente com Ramires.
O time brasileiro errava muitos passes e atuava de forma centralizada. Tanto que só conseguiu levar perigo novamente quinze minutos depois. Wellington Paulista invadiu a área, se enroscou com o zagueiro, mas conseguiu cruzar. Gerson Magrão superou a marcação na subida, mas a cabeçada saiu fraquinha, fraquinha.
Com 34 minutos, Thiago Ribeiro levantou a bola na área, Wellington Paulista cabeceou muito perto do gol, mas a bola foi para fora. A arbitragem marcou impedimento, mas a condição era legal. Fim de um primeiro tempo chato, com 0 a 0 incômodo.
Esta é a cara do Cruzeiro
Antes de a bola rolar na etapa final, os jogadores do Cruzeiro se reuniram no centro do campo para tentar corrigir os muitos erros que cometeram. O papo mexeu com a postura do time. Aos 3, Jonathan recebeu lançamento na ponta direita, dominou bonito e tirou o marcador com um único toque, sem deixar a bola cair. Mas depois de invadir a área, abaixou a cabeça e bateu muito mal para o gol. Faltou caprichar...
Mais agressivo na marcação e objetivo no ataque, o time de Adilson Batista melhorou. Wellington Paulista, louco para fazer o primeiro gol dele em uma edição de Libertadores, soltou a bomba de fora da área. A bola explodiu no peito de Lampe, e o goleiro defendeu em dois tempos, aos 9.
Um minuto depois, finalmente o ataque celeste encaixou. Gerson Magrão foi lançado na área por Ramires, o meia driblou o goleiro Lampe e foi derrubado na área. Na cobrança, Wellington Paulista bateu rasteiro, no canto direito do boliviano: 1 a 0, comemoração empolgada, e sonho de artilheiro realizado.
Aos 17, o zagueiro Aguirre agrediu Thiago Ribeiro, fora do lance, com um soco e recebeu cartão vermelho direto. Raposa em vantagem no placar e numérica. Dois minutos depois, Ramires fez o segundo, mas estava impedido.
Mas o que seria do Cruzeiro sem Fábio? Aos 32, Raimondi acertou uma bomba, e o camisa 1 fez grande defesa para evitar o empate no Mineirão. Algumas oportunidades de gol foram criadas pelo time brasileiro. Uma delas, em especial, merecia entrar. O lateral-esquerdo Sorín, capitão do time, tentou uma bicicleta quase na pequena área, aos 43, mas bola saiu pela linha de fundo.
Aos 45 minutos, Wellington Paulista se encarregou de dar números finais ao jogo. Ele recebeu passe de Wanderley e bateu com estilo, no cantinho, para ampliar: 2 a 0. Dever de casa feito, e vaga na próxima fase na mão. Além disso, a invencibilidade no ano continua. São 15 jogos: retrospecto de onze vitórias e quatro empates.
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