30/04/2008: Boca Juniors 2x1 Cruzeiro
quinta-feira, 1 de maio de 2008
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Ficha Técnica
Boca Juniors 2x1 Cruzeiro
Motivo: jogo de ida das oitavas-de-final da Copa Santander Libertadores
Data: 30/04/2008 (quarta-feira)
Local: estádio La Bombonera, em Buenos Aires-ARG
Árbitro: Jorge Larrionda-URU (Fifa)
Gols: Riquelme, aos 6 min. do 1º tempo; Dátolo, aos 19 min., e Fabrício, aos 32 min. do 2º tempo
Boca Juniors: Caranta; González, Maidana, Cáceres e Monzón; Vargas (Chávez), Battaglia, Dátolo (Ledesma) e Riquelme; Palácio e Palermo
Técnico: Carlos Ischia
Cruzeiro: Fábio; Charles, Thiago Heleno, Espinoza e Marquinhos Paraná; Henrique, Fabrício, Ramires e Wagner (Marcinho); Guilherme (Jonathan) e Marcelo Moreno
Técnico: Adilson Batista
Cartões amarelos: Henrique, Wagner e Jonathan (Cruzeiro); Vargas (Boca Juniors)
Do Globoesporte.com
O Cruzeiro não conseguiu vencer, mas arrancou um golzinho valioso na noite desta quarta-feira, na derrota por 2 a 1 para o Boca Juniors, no caldeirão do La Bombonera, pelo jogo de ida das oitavas-de-final da Taça Libertadores. Com este resultado, a Raposa pode eliminar os argentinos se vencer por 1 a 0, na próxima quarta, no Mineirão. Para o Boca, basta um empate por qualquer placar, ou até uma derrota por um gol de diferença, desde que marque dois ou mais em Belo Horizonte. Se a Raposa vencer por 2 a 1, a decisão da vaga será nos pênaltis.
O ídolo maior do clube argentino, Diego Maradona, estava lá e vibrou muito com mais uma vitória em cima de um time brasileiro. No ano passado, no caldeirão argentino, o Boca derrotou o Grêmio por 3 a 0, na decisão da Libertadores, e o São Paulo por 2 a 1, pela Copa Sul-Americana. O vencedor deste confronto pega Atlas (México) ou Lanús (Argentina) nas quartas. O time mexicano venceu o primeiro jogo, fora de casa, por 1 a 0.
Neste domingo, o Cruzeiro volta as atenções para o jogo de volta da decisão do Campeonato Mineiro, contra o Atlético-MG, quando poderá até perder por cinco gols de diferença. O Boca Juniors também tem um clássico importante neste domingo, quando enfrenta o River Plate, também em La Bombonera, pelo Torneio Clausura.
Riquelme: sempre ele
O técnico Adilson Batista surpreendeu ao escalar Fabrício na lateral esquerda e deixar Jadílson no banco. Coincidência ou não, aos seis minutos de jogo, foi por ali que o ala-direito Gonzáles achou uma avenida e cruzou para o perigoso Riquelme, livre, completar e abrir o placar do jogo. E, aos 15, Palermo apareceu livre e acertou a rede pelo lado de fora.
A superioridade do time argentino foi se acentuando aos poucos. O perigoso camisa 10 do Boca quase marcou mais um aos 23, mas Fábio tirou de soco para fora. O único lance de real perigo da Raposa saiu no minuto seguinte, em contra-ataque bem tramado de Marcelo Moreno com Guilherme, que tocou para Ramires tentar de cobertura para fora.
Aos 29, foi a vez de Dátolo receber bom passe de Palacio na esquerda e bater cruzado para mais uma boa defesa de Fábio. Logo depois, Riquelme comandou uma triangulação com Vargas e Palermo que chutou tirando tinta da trave direita. A polêmica do primeiro tempo foi aos 45, quando o zagueiro Maidana tocou com a mão na bola após tropeçar na área argentina. O árbitro uruguaio Jorge Larrionda ignorou o protesto dos cruzeirenses e não marcou pênalti.
Gol valioso
O Cruzeiro voltou com a mesma formação, porém mais desligada no segundo tempo. Logo aos três minutos, Palermo tocou de calcanhar para Palacio, que, na cara do gol, bateu por cima. Depois, foi a vez de o camisa 9 desperdiçar após passe de Riquelme. A Raposa respondeu aos sete, com Ramires se esticando após bom chute de Marquinhos Paraná.
Aos 16, o técnico Adilson Batista tirou Guilherme e botou Jonathan para tentar arrumar uma das laterais do campo. E mais uma vez, o Boca se aproveitou de uma falha na marcação pelo lado direito do time mineiro. Aos 19, Riquelme tocou para Dátolo, centímetros impedido, driblar Thiago Heleno, fintar Fábio e bater firme para fazer 2 a 0.
Aos 21, os brasileiros quase diminuíram com Charles, de canhota, mas Caranta defendeu. Palermo respondeu aos 27, mas deu azar, acertando a trave. No rebote, Gonzáles engrossou e perdeu uma chance incrível na cara do gol. A máxima do "quem não faz, leva" voltou a funcionar. Aos 32, após cobrança de escanteio, Fabrício deu um petardo cruzado, a bola desviou em Gonzáles e enganou o goleiro boquense. Um gol que vale ouro e faz o Cruzeiro jogar por uma vitória simples no Mineirão.
No finzinho do jogo, o árbitro Jorge Larrionda encerrou a partida depois que o auxiliar foi atingido por um objeto, aparentemente atirado das arquibancadas. O que pode ocasionar em punição para o clube argentino.
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