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Ficha Técnica
Cruzeiro 4x0 Santos
Motivo: terceira rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 25/05/2008 (domingo)
Local: estádio Mineirão, em Belo Horizonte-MG
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho-DF (CBF)
Público: 19.291 pagantes
Renda: 264.292,50
Gols: Guilherme, aos 18 min. do 1º tempo; Guilherme, aos 18 min., Wagner, aos 25 min., e Maicosuel, aos 34 min. do 2º tempo
Cruzeiro: Fábio; Marquinhos Paraná, Thiago Heleno, Espinoza e Jadilson (Jonathan); Fabrício, Charles, Ramires e Wagner; Guilherme (Bruno) e Jajá (Maicosuel)
Técnico: Adilson Batista
Santos: Fábio Costa; Betão, Marcelo, Fabão e Kléber; Marcinho Guerreiro, Rodrigo Souto, Molina (Wesley) e Adriano (Rodrigo Tabata); Kléber Pereira e Lima
Técnico: Emerson Leão
Cartões amarelos: Charles (Cruzeiro); Marcinho Guerreiro e Betão (Santos)
Fonte: Site do Cruzeiro
Do Globoesporte.com
No embalo dos garotos Ramires, 21 anos, Guilherme, 19, e Jajá, 21, além de Wagner, 23, o Cruzeiro passou por cima do Santos, goleando por 4 a 0, neste domingo à tarde, no Mineirão. Com a bela vitória, o time mineiro mantém 100% de aproveitamento e assume a liderança isolada do Brasileirão, com nove pontos em três jogos. Já o Peixe, que vinha de goleada contra o Ipatinga, na Vila Belmiro, estaciona nos três pontos e perde os líderes de vista.
Com o bom futebol apresentado, a Raposa mostra que superou a eliminação da Taça Libertadores. O time mineiro caiu nas oitavas-de-final, contra o Boca Juniors-ARG. Já o Peixe não superou o baque de perder nas quartas para o América-MEX.
O Cruzeiro começou o jogo um pouco sonolento, dando campo para o time santista trabalhar a bola e correndo risco. Aos sete minutos, o Santos, aproveitando-se desse momento de instabilidade da Raposa, quase abriu o placar. Thiago Heleno se atrapalhou e perdeu a bola para Lima, que avançou até a entrada da área e chutou forte de direita. Fábio espalmou.
Cruzeiro desperta
O lance fez o time mineiro acordar. O meia Ramires, com movimentação constante, começava a abrir espaços na zaga santista. Bom para Guilherme, que aparecia bem às costas de Fabão e Marcelo. Em um desses lances, aos oito, Guilherme recebeu lançamento, matou com o braço (a arbitragem não viu) e chutou colocado. Fábio Costa salvou.
O Peixe achava algumas brechas para contra-atacar com perigo. Aos 17, Kléber Pereira passou para Lima, que doinou e rolou para Molina bater rasteiro. Charles chega na hora H e trava. Mas o contra-ataque dos mineiros se mostrou mortal. No lance seguinte, Guilherme, sempre bem posicionado, recebeu bom lançamento de Jajá e chutou de bico, sem chance para Fábio Costa.
O gol assustou o time santista, que quase entregou o segundo de graça, aos 19. Fábio Costa saiu jogando errado e deu a bola de presente para Ramires, que achou Wagner livre na área. O meia empurrou de esquerda e errou o alvo por muito pouco. Wagner ainda acertaria uma bola no travessão aos 31, em lance bem semelhante.
Mas o Peixe não estava morto. Porém, falhou demais nas finalizações. Aos 26, Lima recebeu belo passe de Molina, livre de marcação, mas mandou por cima, de esquerda. Aos 33, Lima retribuiu e lançou Molina, que perdeu a principal chance santista no primeiro tempo: ele entrou sozinho na área e deu um leve toque para encobrir o goleiro Fábio. Porém, acabou mandando a bola para fora.
O Santos voltou a ameaçar aos 42, em jogada individual de Kléber Pereira, que arriscou um chute cruzado de esquerda e obrigou Fábio a fazer outra boa defesa. A resposta do Cruzeiro foi imediata. Jajá recebeu pela direita e chutou rasteiro, obrigando Fábio Costa a espalmar.
Peixe se entrega, e Raposa goleira
O jogo no segundo tempo começou do mesmo jeito: com o Santos tentando ameaçar, mas o Cruzeiro levando mais perigo. Por pouco a Raposa não marca o seu segundo gol logo aos sete minutos. A exemplo do que ocorreu durante todo o primeiro tempo, os zagueiros Marcelo e Fabão insistiam em ficar observando a bola e largando Guilherme livre. O atacante recebeu às costas da zaga alvinegra e chutou. Fábio Costa salvou.
Apesar de o técnico Emerson Leão ter escalado três volantes à frente da zaga (Adriano, Marcinho e Rodrigo Souto), era fácil para o Cruzeiro entrar pelo meio da defesa alvinegra. Guilherme, mais uma vez, recebeu lançamento no meio dos zagueiros, aos 19, e, dessa vez, não perdoou. Deu um toque de pé esquerdo e ampliou. Fábio Costa nada pôde fazer.
O segundo gol da Raposa matou o Peixe. Aos 25, mais uma vez, um jogador do Cruzeiro entrou pelo meio da zaga santista. A falta foi batida no meio-de-campo e Wagner recebeu livre e apenas empurrou na saída de Fábio Costa.
As coisas estavam fáceis para o Cruzeiro e se tornaram ainda mais cômodas quando o zagueiro Fabão, do Santos, sentiu um lesão. Como Leão já havia feito as três substituições, Fabão teve de permanecer em campo, mas sem condições. Assim, a Raposa não precisou fazer muita força para ampliar. Maicossuel, que entrou no lugar de Jajá, deixou a sua marca aos 35. Ele entrou pela direita, sem sequer ser incomodado pela marcação, e chutou firme de direita, marcando o quarto gol.
Ao final da partida, a pequena, mas barulhenta torcida santista que compareceu ao Mineirão, não perdoou a goleada e voltou a pedir a demissão de Leão, a exemplo do que acontecia nas primeiras rodadas do Paulistão.
Ficha Técnica
Cruzeiro 4x0 Santos
Motivo: terceira rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 25/05/2008 (domingo)
Local: estádio Mineirão, em Belo Horizonte-MG
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho-DF (CBF)
Público: 19.291 pagantes
Renda: 264.292,50
Gols: Guilherme, aos 18 min. do 1º tempo; Guilherme, aos 18 min., Wagner, aos 25 min., e Maicosuel, aos 34 min. do 2º tempo
Cruzeiro: Fábio; Marquinhos Paraná, Thiago Heleno, Espinoza e Jadilson (Jonathan); Fabrício, Charles, Ramires e Wagner; Guilherme (Bruno) e Jajá (Maicosuel)
Técnico: Adilson Batista
Santos: Fábio Costa; Betão, Marcelo, Fabão e Kléber; Marcinho Guerreiro, Rodrigo Souto, Molina (Wesley) e Adriano (Rodrigo Tabata); Kléber Pereira e Lima
Técnico: Emerson Leão
Cartões amarelos: Charles (Cruzeiro); Marcinho Guerreiro e Betão (Santos)
Fonte: Site do Cruzeiro
Do Globoesporte.com
No embalo dos garotos Ramires, 21 anos, Guilherme, 19, e Jajá, 21, além de Wagner, 23, o Cruzeiro passou por cima do Santos, goleando por 4 a 0, neste domingo à tarde, no Mineirão. Com a bela vitória, o time mineiro mantém 100% de aproveitamento e assume a liderança isolada do Brasileirão, com nove pontos em três jogos. Já o Peixe, que vinha de goleada contra o Ipatinga, na Vila Belmiro, estaciona nos três pontos e perde os líderes de vista.
Com o bom futebol apresentado, a Raposa mostra que superou a eliminação da Taça Libertadores. O time mineiro caiu nas oitavas-de-final, contra o Boca Juniors-ARG. Já o Peixe não superou o baque de perder nas quartas para o América-MEX.
O Cruzeiro começou o jogo um pouco sonolento, dando campo para o time santista trabalhar a bola e correndo risco. Aos sete minutos, o Santos, aproveitando-se desse momento de instabilidade da Raposa, quase abriu o placar. Thiago Heleno se atrapalhou e perdeu a bola para Lima, que avançou até a entrada da área e chutou forte de direita. Fábio espalmou.
Cruzeiro desperta
O lance fez o time mineiro acordar. O meia Ramires, com movimentação constante, começava a abrir espaços na zaga santista. Bom para Guilherme, que aparecia bem às costas de Fabão e Marcelo. Em um desses lances, aos oito, Guilherme recebeu lançamento, matou com o braço (a arbitragem não viu) e chutou colocado. Fábio Costa salvou.
O Peixe achava algumas brechas para contra-atacar com perigo. Aos 17, Kléber Pereira passou para Lima, que doinou e rolou para Molina bater rasteiro. Charles chega na hora H e trava. Mas o contra-ataque dos mineiros se mostrou mortal. No lance seguinte, Guilherme, sempre bem posicionado, recebeu bom lançamento de Jajá e chutou de bico, sem chance para Fábio Costa.
O gol assustou o time santista, que quase entregou o segundo de graça, aos 19. Fábio Costa saiu jogando errado e deu a bola de presente para Ramires, que achou Wagner livre na área. O meia empurrou de esquerda e errou o alvo por muito pouco. Wagner ainda acertaria uma bola no travessão aos 31, em lance bem semelhante.
Mas o Peixe não estava morto. Porém, falhou demais nas finalizações. Aos 26, Lima recebeu belo passe de Molina, livre de marcação, mas mandou por cima, de esquerda. Aos 33, Lima retribuiu e lançou Molina, que perdeu a principal chance santista no primeiro tempo: ele entrou sozinho na área e deu um leve toque para encobrir o goleiro Fábio. Porém, acabou mandando a bola para fora.
O Santos voltou a ameaçar aos 42, em jogada individual de Kléber Pereira, que arriscou um chute cruzado de esquerda e obrigou Fábio a fazer outra boa defesa. A resposta do Cruzeiro foi imediata. Jajá recebeu pela direita e chutou rasteiro, obrigando Fábio Costa a espalmar.
Peixe se entrega, e Raposa goleira
O jogo no segundo tempo começou do mesmo jeito: com o Santos tentando ameaçar, mas o Cruzeiro levando mais perigo. Por pouco a Raposa não marca o seu segundo gol logo aos sete minutos. A exemplo do que ocorreu durante todo o primeiro tempo, os zagueiros Marcelo e Fabão insistiam em ficar observando a bola e largando Guilherme livre. O atacante recebeu às costas da zaga alvinegra e chutou. Fábio Costa salvou.
Apesar de o técnico Emerson Leão ter escalado três volantes à frente da zaga (Adriano, Marcinho e Rodrigo Souto), era fácil para o Cruzeiro entrar pelo meio da defesa alvinegra. Guilherme, mais uma vez, recebeu lançamento no meio dos zagueiros, aos 19, e, dessa vez, não perdoou. Deu um toque de pé esquerdo e ampliou. Fábio Costa nada pôde fazer.
O segundo gol da Raposa matou o Peixe. Aos 25, mais uma vez, um jogador do Cruzeiro entrou pelo meio da zaga santista. A falta foi batida no meio-de-campo e Wagner recebeu livre e apenas empurrou na saída de Fábio Costa.
As coisas estavam fáceis para o Cruzeiro e se tornaram ainda mais cômodas quando o zagueiro Fabão, do Santos, sentiu um lesão. Como Leão já havia feito as três substituições, Fabão teve de permanecer em campo, mas sem condições. Assim, a Raposa não precisou fazer muita força para ampliar. Maicossuel, que entrou no lugar de Jajá, deixou a sua marca aos 35. Ele entrou pela direita, sem sequer ser incomodado pela marcação, e chutou firme de direita, marcando o quarto gol.
Ao final da partida, a pequena, mas barulhenta torcida santista que compareceu ao Mineirão, não perdoou a goleada e voltou a pedir a demissão de Leão, a exemplo do que acontecia nas primeiras rodadas do Paulistão.
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