Cruzeiro 1x0 Veranópolis
Motivo: jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil
Data: 28/2/2007 (quarta-feira)
Local: estádio Mineirão, em Belo Horizonte-MG
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho-DF (CBF)
Público: 11.072 pagantes
Renda: R$ 127.377,50
Gol: Ricardinho, aos 29 min. do 1º tempo
Cruzeiro: Fábio; Gabriel, André Luis, Luizão e Fábio Santos; Renan, Ricardinho, Marcinho (Kerlon) e Geovanni (Thiago Heleno); Araújo e Rômulo (Sandro)
Técnico: Paulo Autuori
Veranópolis: Gilmar, Adans, Jésum, Emerson e Menegon (Paulo Henrique); Coracini, Marcos Alexandre, Tássio (Michel Platini) e Gleidson; Victor Hugo e Dinei (Magno)
Técnico: Edson Porto
Cartões amarelos: Adans, Coracini, Emerson, Marcos Alexandre e Magno (Veranópolis); Ricardinho e Marcinho (Cruzeiro)
Cartão vermelho: Fábio Santos (Cruzeiro)
Fonte: Site do Cruzeiro
Texto do Blog Páginas Heróicas Digitais
A conta do chá
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
O Cruzeiro começou bem. Geovanni, Araújo e Marcinho movimentavam-se por todos os lados do ataque. O Veranópolis, contudo, ficou postado no centro do ringue sem abrir a guarda à espera do momento certo pra desferir o golpe vencedor. Conseguiu um chute de média distância e só.
Perdido no meio do ataque, Rômulo nem se movimentava e nem recebia bolas altas para cabeceae. Apesar disso, pelo volume de jogo celeste, a expectativa era de que o gol saísse antes dos 20 minutos. Bastaria um erro da defesa para o Cruzeiro definir. E estava nisso quando Fábio Santos arranjou uma expulsão infantil.
O VEC não soube se aproveitar de imediato da vantagem. Pior: acabou distraindo-se e permitiu um arremate certeiro, a meia distância, de Ricardinho quando o jogo chegava à sua primeira meia hora.
Daí em diante, o time gaúcho se reagrupou e jogou como gente grande. Abriu um ponteiro pela direita, tocou a bola de um lado pra outro. Tudo como manda o figurino. Só não foi melhor por falta de quem soubesse definir jogadas naquele espaço que os velhos comentaristas chamavam de zona do agrião. E terminopu o 1º tempo com um pé no atoleiro da desclassificação.
Na etapa final, o Cruzeiro voltou cauteloso. Só Araújo enfiado na defesa adversária para prender os zagueiros. O resto do time sempre atrás da linha da bola tentando recuperá-la para armar um contra-ataque decisivo.
Conseguiu alguns contra-ataques, mas deperdiçou todos. E, na labuta pela recuperação da bola, Marcinho e Geovanni cansaram deixando Araújo abandonado. Se os vecchi tivessem um ou dois bons jogadores teriam complicado o jogo. Armação tática é fundamental. Mas sem talento não se vence.
E como o Cruzeiro tinha mais talento quando de posse da bola, esteve por duas ou três vezes perto de marcar e resolver de vez a situação. Não marcou e classificou-se com um placar que foi a conta do chá: 1 x 0.
O time está longe de convencer a torcida de que pode dar certo. Individualmente, Fábio Santos, Marcinho, Rômulo, Gabriel e André Luiz não estão agradando. De Geovanni, Luizão, Sandro e Renan, ainda se pode esperar mais. Araújo e Ricardinho foram os melhores, hoje. Como vem acontecendo regularmente. E Fábio, nas poucas vezes em que foi acionado, saiu-se bem.
É preciso ter calma. Kerlon, Maicosuel, Guilherme, Anderson e Rafinha podem aproveitar-se da instabilidade de alguns titulares pra descolar um lugar nesse time que, definitivamente, não está pronto.
Texto do Blog Páginas Heróicas Digitais
A conta do chá
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
O Cruzeiro começou bem. Geovanni, Araújo e Marcinho movimentavam-se por todos os lados do ataque. O Veranópolis, contudo, ficou postado no centro do ringue sem abrir a guarda à espera do momento certo pra desferir o golpe vencedor. Conseguiu um chute de média distância e só.
Perdido no meio do ataque, Rômulo nem se movimentava e nem recebia bolas altas para cabeceae. Apesar disso, pelo volume de jogo celeste, a expectativa era de que o gol saísse antes dos 20 minutos. Bastaria um erro da defesa para o Cruzeiro definir. E estava nisso quando Fábio Santos arranjou uma expulsão infantil.
O VEC não soube se aproveitar de imediato da vantagem. Pior: acabou distraindo-se e permitiu um arremate certeiro, a meia distância, de Ricardinho quando o jogo chegava à sua primeira meia hora.
Daí em diante, o time gaúcho se reagrupou e jogou como gente grande. Abriu um ponteiro pela direita, tocou a bola de um lado pra outro. Tudo como manda o figurino. Só não foi melhor por falta de quem soubesse definir jogadas naquele espaço que os velhos comentaristas chamavam de zona do agrião. E terminopu o 1º tempo com um pé no atoleiro da desclassificação.
Na etapa final, o Cruzeiro voltou cauteloso. Só Araújo enfiado na defesa adversária para prender os zagueiros. O resto do time sempre atrás da linha da bola tentando recuperá-la para armar um contra-ataque decisivo.
Conseguiu alguns contra-ataques, mas deperdiçou todos. E, na labuta pela recuperação da bola, Marcinho e Geovanni cansaram deixando Araújo abandonado. Se os vecchi tivessem um ou dois bons jogadores teriam complicado o jogo. Armação tática é fundamental. Mas sem talento não se vence.
E como o Cruzeiro tinha mais talento quando de posse da bola, esteve por duas ou três vezes perto de marcar e resolver de vez a situação. Não marcou e classificou-se com um placar que foi a conta do chá: 1 x 0.
O time está longe de convencer a torcida de que pode dar certo. Individualmente, Fábio Santos, Marcinho, Rômulo, Gabriel e André Luiz não estão agradando. De Geovanni, Luizão, Sandro e Renan, ainda se pode esperar mais. Araújo e Ricardinho foram os melhores, hoje. Como vem acontecendo regularmente. E Fábio, nas poucas vezes em que foi acionado, saiu-se bem.
É preciso ter calma. Kerlon, Maicosuel, Guilherme, Anderson e Rafinha podem aproveitar-se da instabilidade de alguns titulares pra descolar um lugar nesse time que, definitivamente, não está pronto.
0 comments
Postar um comentário