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Bahia 1x2 Cruzeiro
Motivo: 23ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Fonte Nova, em Salvador
Data: 15 de setembro de 2025
Gols: Jean Lucas, aos 21’/2ºT (Bahia); Luis Sinisterra, aos 32’/2ºT e Gabigol, aos 40’/2ºT (Cruzeiro)
Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (SP)
Auxiliares: Daniel Luis Marques (SP) e Thiaggo Americano Labes (SC)
VAR: Thiago Duarte Peixoto (SP)
Bahia: Ronaldo; Gilberto, Gabriel Xavier, Ramos Mingo e Luciano Juba; Acevedo (Rezende, aos 33’/2ºT), Jean Lucas e Everton Ribeiro (Rodrigo Nestor, aos 32’/2ºT); Kayky (Michel Araújo, aos 19’/2ºT), Antonio Sanabria (Cauly, aos 26’/2ºT) e Wilian José (Willian José, aos 33’/2ºT).
Técnico: Rogério Ceni
Cruzeiro: Cássio; William, Fabrício Bruno, Lucas Villalba e Kaiki (Kauã Prates, aos 32’/2ºT); Lucas Romero, Matheus Henrique e Matheus Pereira (Yannick Bolasie, aos 39’/2ºT); Christian (Keny Arroyo, aos 25’/2ºT), Kaio Jorge (Gabigol, aos 25’/2ºT) e Wanderson (Luis Sinisterra, aos 26’/2ºT).
Técnico: Leonardo Jardim
Cartões amarelos: Gabigol, Christian e Matheus Henrique (Cruzeiro)
Fonte: No Ataque
O Cruzeiro derrubou, nesta segunda-feira (15/9), a invencibilidade do Bahia como mandante na atual edição do Campeonato Brasileiro ao vencer de virada por 2 a 1. O resultado positivo pela 23ª rodada da Série A também acaba com jejum da Raposa, que não triunfava na Fonte Nova, em Salvador, há mais de 11 anos. Os celestes fizeram jogo abaixo no primeiro tempo e sequer deram trabalho ao goleiro Ronaldo. Na segunda parcial, o Bahia seguiu dominando as ações do jogo e abriu o placar com Jean Lucas. Naquele momento, o Cruzeiro acordou – resultado das alterações propostas pelo técnico Leonardo Jardim. Pela primeira vez, a equipe celeste assumiu o posto de protagonista. Aos 31 minutos, Luis Sinisterra aproveitou bela jogada de Matheus Pereira para deixar tudo igual no marcador. Depois, aos 40, Gabi encheu o pé de longe e não deu chances ao arqueiro Ronaldo. De forma inédita no Brasileiro de 2025, a torcida do Bahia testemunhou derrota em casa. Antes de enfrentar a Raposa, o tricolor acumulava 10 partidas na condição de mandante, sete vitórias e três empates. O único tropeço dá ao clube baiano aproveitamento de cerca de 72%.
O Cruzeiro não vencia na Fonte Nova desde 20 de abril de 2014. Naquela ocasião, Nilton e Marcelo Moreno marcaram os dois gols da Raposa em triunfo por 2 a 1, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro – Anderson Talisca quem diminuiu para o tricolor. Se considerar o embate desta quinta-feira, o Cruzeiro visitou o Bahia em sete oportunidades desde então – seis na Fonte Nova. São três vitórias do tricolor, três empates e uma vitória da Raposa. Um desses confrontos foi sediado pelo Estádio Metropolitano Governador Roberto Santos, no bairro de Pituaçu, em Salvador: empate sem gols, em 2 de dezembro de 2018, pela 38ª e última rodada da Série A.
Primeiro tempo sem gols na Fonte Nova
O primeiro tempo de Bahia x Cruzeiro terminou sem gols. As duas equipes tiveram chances de marcar, principalmente a da casa, mas pararam nas defesas adversárias. Com um minuto, a Raposa já ficou com cenário desvantajoso. O meio-campista Christian, que atua como falso ponta pelo lado direito, levou cartão amarelo. Isso prejudicou o Cruzeiro, porque ele é um dos principais marcadores do time e ficou pendurado durante basicamente toda a primeira etapa. A Raposa sofreu bastante pressão, e o goleiro Cássio foi exigido logo nos lances iniciais. Um fator que contribuiu para as dificuldades defensivas foram as sucessivas perdas de posse no ataque. O Cruzeiro não conseguia manter a bola por muito tempo na área do do Bahia.
Segundo tempo tem gols de Bahia e Cruzeiro
Depois de muitas tentativas, o Bahia conseguiu abrir o placar aos 20′ do segundo tempo, com golaço do volante Jean Lucas. O meio-campista chutou forte de fora da área, no canto esquerdo do goleiro Cássio, e abriu o placar: 1 a 0. O Cruzeiro teve oportunidades de marcar antes e depois de levar o gol, mas parou no goleiro, na trave e no sistema defensivo do Bahia. Para tentar mudar o cenário do jogo, o técnico Leonardo Jardim fez uma reformulação completa no ataque. Ele colocou Gabigol, Luis Sinisterra e Keny Arroyo nas vagas de Kaio Jorge, Wanderson e Christian, respectivamente.
E a mudança surtiu efeito. O meia Matheus Pereira limpou para a esquerda, deu caneta no zagueiro Ramos Mingo e chutou colocado, mas a bola explodiu na trave. Bem posicionado, Sinisterra pegou rebote de primeira e fez o gol de empate: 1 a 1. Gabigol fechou a noite com um golaço que garantiu a vitória do Cruzeiro sobre o Bahia. Em chute de fora da área, o atacante finalizou forte, na gaveta, e fez o 2 a 1 aos 40′. Jardim suprimiu os mandantes com as alterações no ataque celeste. Os pontas empurraram a defesa do Bahia para trás, e o sistema ofensivo do Cruzeiro ganhou muito gás na reta final. Pressionado, o Esquadrão de Aço não conseguiu segurar o ímpeto da Raposa e cedeu espaços. O Cruzeiro ainda se manteve muito bem posicionado no ataque, o que pôde ser visto principalmente no gol de Sinisterra.
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