Cruzeiro 0x0 Atlético
Motivo: 22ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro
Data: 10 de agosto de 2024
Local: Mineirão, em Belo Horizonte, Minas Gerais
Público: 61,583
Renda: R$ 4.819.479
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (SP) e Evandro de Melo Lima (SP)
VAR: Wagner Reway (ES)
Cruzeiro: Cássio; William, Zé Ivaldo, Lucas Villalba (Marlon) e Kaiki; Walace (Lucas Romero, aos 00’/2ºT), Matheus Henrique, Álvaro Barreal (Vitinho) e Matheus Pereira; Lautaro Díaz (Arthur Gomes) e Kaio Jorge (Juan Dinenno, aos 00’/2ºT).
Técnico: Fernando Seabra
Atlético: Everson; Renzo Saravia, Rodrigo Battaglia e Junior Alonso; Otávio, Fausto Vera, Alan Franco (Zaracho), Guilherme Arana e Gustavo Scarpa (Rubens); Paulinho (Bernard) e Cadu (Deyverson).
Técnico: Gabriel Milito
Cartões amarelos: Álvaro Barreal, Matheus Henrique e Kaio Jorge (Cruzeiro); Cadu (Atlético)
Apesar da expectativa criada pelos torcedores, o 250º clássico da história do Mineirão ficou abaixo do nível apresentado por Cruzeiro e Atlético nos outros quatro confrontos de 2024. Num sábado (10/8) de emoções moderadas, Raposa e Galo empataram sem gols pela 22ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O clássico foi o último compromisso antes de as duas equipes viajarem para Buenos Aires, na Argentina. Na capital portenha, Cruzeiro e Atlético enfrentarão Boca Juniors e San Lorenzo, respectivamente.
Esse jogo foi o primeiro tropeço do time estrelado no Mineirão nesta edição do Brasileirão. A Raposa vinha de sete vitórias em sete jogos no Gigante Pampulha. Nas arquibancadas, um recorde! Foi instituído o maior público da história do novo Mineirão: 61.583 pessoas. Devido a acordo entre os clubes, apenas a torcida mandante pôde assistir ao jogo no estádio.
Emoções moderadas no primeiro tempo do clássico
Mesmo sob fortes vaias, o Atlético iniciou o jogo melhor e fez forte pressão nos primeiros minutos. O meia Gustavo Scarpa infiltrou na área do Cruzeiro e chutou para fora, no que foi a primeira chance da partida. Como a bola desviou, o Galo ganhou escanteio. Cadu aproveitou o bate-rebate na defesa celeste, recuperou a posse e chutou de primeira no fundo da rede. A comemoração do atacante durou poucos segundos, pois a arbitragem rapidamente anulou o gol foi anulado. O VAR até checou o lance, mas manteve o impedimento marcado em campo.
Apoiado por mais de 61 mil torcedores, o Cruzeiro precisava dar uma resposta e também avançou ao campo de ataque. Em oportunidades similares pelo lado esquerdo, o meia-atacante Álvaro Barreal levou perigo com chutes cruzados. Ambos, porém, saíram pela linha de fundo. Coincidência ou não, Matheus Pereira tentou arrematar de forma parecida da meia-lua, e o destino da bola foi o mesmo. O camisa 10 fez um primeiro tempo apagado, assim como a maior parte do setor ofensivo do Cruzeiro. Quando Kaio Jorge caiu e rolou no chão ao trombar com o lateral-direito Renzo Saravia, a torcida do Cruzeiro puxou forte xingamentos ao árbitro Raphael Claus, que não deu falta no atacante celeste. Após o gol anulado, ainda no começo da primeira etapa, o Atlético enfrentou dificuldades para construir jogadas. O time trocou passes, tentou inversões e lançamentos na área e até isolou bolas, todos sem sem sucesso. Durante quase 30 minutos, o Galo ‘ficou encaixotado’. A situação mudou com outro chute de Scarpa, que obrigou Cássio a fazer grande defesa. O goleiro ainda voltou a trabalhar quando mandou para fora uma boa finalização do lateral-esquerdo Guilherme Arana. Daí para o fim da etapa inicial, o Atlético teve amplo domínio das ações ofensivas. Outro lance de destaque do Galo saiu dos pés do atacante Paulinho, que deu cavadinha de fora da área e encobriu Cássio. O lateral-direito William conseguiu rifar a bola antes que ela entrasse no gol.
Cruzeiro e Atlético voltam a passar em branco no segundo tempo
Fernando Seabra atendeu a um pedido da torcida do Cruzeiro no início do segundo tempo. O técnico tirou Kaio Jorge, que estava amarelado e não vinha bem, e acionou o centroavante Juan Dinenno. Antes do intervalo o argentino havia tido o nome cantado nas arquibancadas. Gabriel Milito também fez mudanças no ataque alvinegro. O treinador substituiu o jovem Cadu, que fez atuação discreta depois do gol anulado. No seu lugar entrou o novo camisa 9 do Galo, o estreante Deyverson.
O segundo tempo do clássico foi de poucas chances. Antes mesmo de a partida terminar já era possível vislumbrar um empate sem gols. A chance de maior perigo da etapa final foi uma finalização que bateu na trave, do atacante Arthur Gomes, do Cruzeiro. O Atlético teve sua melhor oportunidade em uma cabeçada do zagueiro Rodrigo Battaglia. Nesse lance, o Galo ‘deu azar’, pois a bola acertou a cabeça do meia Matías Zaracho e saiu do rumo do gol.
0 comments
Postar um comentário