Links
Ficha Técnica
Atlético 3x0 Cruzeiro
Motivo: 3ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro
Data: 20 de abril de 2024
Local: Arena MRV, em Belo Horizonte
Árbitro: Ramon Abatti Abel (Fifa/SC)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (Fifa/RS) e Alex dos Santos (SC)
VAR: Wagner Reway (Fifa/ES)
Público: 39.541
Renda: R$ 2.151.652,52
Gols: Matías Zaracho, Paulinho e Guilherme Arana (Atlético)
Atlético: Everson; Saravia, Jemerson (Mauricio Lemos, aos 23/2ºT) e Guilherme Arana; Otávio, Battaglia, Alan Franco, Zaracho (Igor Gomes, no intervalo) e Gustavo Scarpa (Alisson, aos 31’/2ºT) ; Paulinho (Eduardo Vargas, aos 31’/2ºT) e Hulk.
Técnico: Gabriel Milito.
Cruzeiro: Anderson; William, Neris (Gabriel Veron, aos 16/2ºT), João Marcelo e Marlon; Filipe Machado (Zé Ivaldo, no intervalo), Lucas Silva (Mateus Vital, aos 31’/2ºT) e Ramiro; Matheus Pereira, Arthur Gomes (Álvaro Barreal, no intervalo) e Rafa Silva (Rafael Elias, aos 16’/2ºT).
Técnico: Fernando Seabra.
Cartões amarelos: Paulinho (Atlético); Lucas Silva e João Marcelo (Cruzeiro)
Fonte: No Ataque
Depois de uma saída errada do goleiro Anderson, que quase concedeu boa chance ao Galo, foi a Raposa que se postou no ataque. Os jogadores celestes tentavam chegar à defesa atleticana em contra-ataques e lançamentos.
Uma jogada de perigo de Guilherme Arana incendiou a torcida alvinegra aos 13′. O atleta invadiu a área pela lateral esquerda e deu chute forte, espalmado por Anderson. Conforme o Atlético pressionava o Cruzeiro, os torcedores reagiam na Arena MRV.
Aos 24′, uma jogada de cinema feita por dois meias levou os atleticanos ao delírio. Livre pela direita, Gustavo Scarpa cruzou com prescisão para o meio da área, onde Zaracho finalizou com bela meia-bicicleta. A bola ainda bateu na trave antes de morrer no fundo da rede: 1 a 0 para o Galo. Do outro lado, um rival de posição tentava levar o Cruzeiro ao empate. Matheus Pereira arriscou um chute de média distância, que parou em defesa segura de Everson. O armador até tentou colocar os companheiros em boa posição, mas nada adiantou. Era outro camisa 10 que estava destinado a brilhar. Assim como no duelo de ida do Mineiro, o Atlético abriu boa vantagem logo na etapa inicial. Aos 34′, Paulinho aproveitou rebote de chute de Hulk e só escorou para balançar a rede: 2 a 0. Sem dificuldades, o atacante deixou os donos da casa em situação muito confortável no jogo. A jogada, fruto de cruzamento igual ao gol de Zaracho, escancarou o problema do lado esquerdo do Cruzeiro, que era completamente dominado por Scarpa, livre de marcação. O jogador viveu uma noite mágica diante do apoio de seus torcedores. No primeiro minuto dos acréscimos, Scarpa inverteu a bola para Arana, que finalizou de fora da área para transformar a vitória em goleada: 3 a 0. A bola desviou no lateral-direito William e entrou no canto de Anderson. O goleiro pulou errado e aceitou o chute.
Atlético e Cruzeiro encerram clássico com segundo tempo sem gols
Os times voltaram do intervalo modificados. Em um cenário caótico e pouco esperançoso para o Cruzeiro, Fernando Seabra trocou um volante por um zagueiro e um ponta por outro. Entraram Zé Ivaldo e Álvaro Barreal, saíram Filipe Machado e Arthur Gomes. Depois, Seabra tentou aumentar a ofensividade do time substituindo o zagueiro Neris por Gabriel Veron. O treinador fechou a segunda leva de mudanças com uma alteração no comando de ataque: Rafa Silva deu lugar ao xará Rafael Elias. Na prática, nada mudou. Com a vitória do Galo quase consolidada, Gabriel Milito não mexeu muito de início. O técnico apenas optou por não desgastar mais Zaracho, que tem histórico de lesões. No lugar do meio-campista, ele acionou Igor Gomes. O Atlético buscava o quarto gol de diferentes maneiras, mas de forma menos empolgada. A partida já estava mais parada, com a sequência de substituições, faltas e momentos de reclamação dos atletas com a arbitragem.
No segundo tempo, a festa seguia um ritmo de oscilação de sentimentos. Das arquibancadas saiam vaias e xingamentos ao elenco do Cruzeiro, cânticos quando o Atlético subia ao ataque e gritos e suspiros com as decisões do árbitro Ramon Abatti Abel. O Galo tinha mais facilidade para chegar ao setor ofensivo do que o Cruzeiro, mas a maior parte da etapa complementar reservou poucas emoções. A jogada mais relevante da reta final do clássico foi um gol anulado de Rafael Elias por impedimento. O VAR checou a jogada e manteve a decisão de campo.
0 comments
Postar um comentário