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Ficha Técnica
Cruzeiro 2x2 Vasco
Motivo: jogo atrasado da 33ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro
Data: 22 de novembro de 2023
Local: Mineirão, em Belo Horizonte
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: Michael Stanislau (RS) e Maurício Coelho Silva Penna (RS)
VAR: Daniel Nobre Bins (Fifa/RS)
Cruzeiro: Rafael Cabral; William, Neris, Luciano Castán e Marlon (Kaiki, aos 37’/2ºT); Filipe Machado (Rafael Elias, aos 45’/2ºT), Ian Luccas (Fernando Henrique, aos 37’/2ºT) e Mateus Vital (Wesley, aos 22’/2ºT); Matheus Pereira, Arthur Gomes (Japa, aos 23’/2ºT) e Bruno Rodrigues.
Técnico: Paulo Autuori.
Vasco: Léo Jardim, Puma Rodríguez, Maicon (Léo, aos 23’/2ºT), Medel e Lucas Piton; Zé Gabriel (Sebástian Ferreira, aos 23’/2ºT), Praxedes (Marlon Gomes, aos 11’/2ºT) e Paulinho (Jair, aos 11’/2ºT); Gabriel Pec, Vegetti e Rossi (Payet, aos 11’/2ºT).
Técnico: Ramón Díaz.
Gols: Arthur Gomes (aos 40’/1ºT) e Bruno Rodrigues, para o Cruzeiro (53’/1ºT); Puma Rodríguez (aos 14’/1ºT) e Gabriel Pec (aos 31’/2ºT), para o Vasco.
Cartão amarelo: Arthur Gomes (Cruzeiro)
Cartão vermelho: Rossi (Vasco)
Fonte: No Ataque
O que era angústia se tornou alívio, e o que era alívio se tornou frustração. Cruzeiro e Vasco empataram por 2 a 2 nesta quarta-feira (22/11), em noite que poderia ter sido de festa para os torcedores celestes. A Raposa saiu atrás, virou a partida e ficou em vantagem durante boa parte da segunda etapa, mas não conseguiu segurar o placar no Mineirão.
As equipes se enfrentaram em jogo atrasado da 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. Arthur Gomes e Bruno Rodrigues marcaram os gols do Cruzeiro, enquanto Puma Rodríguez e Gabriel Pec balançaram as redes para o Vasco.
Esse resultado não é positivo para o time celeste, que se mantém em 16º lugar, agora com 41 pontos. Já o Vasco está uma posição acima na tabela, com a mesma pontuação do Cruzeiro. Os cariocas levam vantagem no critério primário de desempate (maior número de vitórias – 11 a 10). A primeira equipe na zona de rebaixamento do Brasileirão é o Bahia, com 38 pontos.
Punição deixa Mineirão vazio
A batalha campal entre torcidas organizadas de Cruzeiro e Coritiba, na Vila Capanema, causou punição aos clubes. Devido ao episódio de violência ocorrido no jogo de 11 de novembro, a Raposa e o Coxa jogarão toda a reta final do Brasileirão sem a presença de torcedores dentro e fora de casa. Com portões fechados e arquibancadas completamente cinzas, o Mineirão recebeu o duelo entre Cruzeiro e Vasco nesta quarta. Sem o canto das torcidas, foi possível ouvir apenas os gritos dos jogadores no campo e a voz dos jornalistas na tribuna de imprensa. Até a última rodada, o time estrelado ainda recebe Athletico-PR e Palmeiras nessas condições.
Vasco sai à frente, mas sofre virada do Cruzeiro no fim do 1º tempo
O Cruzeiro começou o jogo contra o Vasco pressionado. Apesar de ter avançado ao ataque e levado perigo à defesa cruz-maltina, o time celeste cedeu espaços que foram decisivos para o adversário se impor no Mineirão. Antes dos 15 minutos, os cariocas já haviam balançado duas vezes as redes. Na primeira oportunidade, o Cruzeiro escapou de sofrer o gol. Em uma jogada coletiva de escanteio, Vegetti marcou o que seria o tento do Vasco, mas o árbitro marcou impedimento do atacante argentino. O cenário nos lances seguintes se manteve parecido, com os visitantes tendo as melhores chances. Foi aos 14′, do lado direito do campo, que o lateral Puma Rodríguez marcou um golaço. O ala tentou dar chapéu em Luciano Castán, falhou, mas se manteve com a posse. Na disputa, ele levou vantagem e costurou o zagueiro, que não conseguiu impedir seu belo chute de entrar ‘na gaveta’. Sem contestação da arbitragem, o Vasco abriu o placar: 1 a 0. Os atletas do Cruzeiro desperdiçaram muitas finalizações até furarem a defesa vascaína. Em vários lances, os jogadores avançavam à linha de fundo e tocavam para trás, na esperança de um companheiro em melhor condição chutar. Porém, todos esses arremates saíram por cima do gol. Outro recurso usado com frequência foram as conclusões de média distância. Novidade na escalação do Cruzeiro, Arthur Gomes fez jus à escolha do técnico Paulo Autuori e quebrou um jejum de quase quatro meses sem marcar. Em belo lance individual, o atacante finalizou de fora da área e fez o gol de empate da Raposa aos 40′. A bola desviou no zagueiro Gary Medel antes de entrar no fundo da rede do Vasco: 1 a 1. Se o início da etapa foi difícil para o Cruzeiro, a situação se reverteu totalmente nos minutos finais. Atacante do Cruz-maltino, Rossi resvalou a mão na bola, dentro da área, e cometeu pênalti. Bruno Rodrigues ficou à cargo da cobrança. O atacante chutou forte, no alto, e garantiu a virada aos 53′: 2 a 1.
Vasco frustra Cruzeiro e empata o jogo no 2º tempo
Principal jogador do Vasco no returno, Vegetti incomodou bastante o Cruzeiro no Mineirão. No segundo tempo, o goleiro Rafael Cabral fez grande defesa em cabeçada do argentino. Apoiado na força do atacante, o Vasco tentava de tudo para buscar o empate. A equipe treinada por Ramón Diaz se postou no ataque e criou boas chances. Vegetti, que já havia tido um gol anulado começo da partida, voltou a balançar as redes outras duas vezes de forma irregular. A arbitragem assinalou impedimento em todas elas. Inefetivo no setor ofensivo, o Cruzeiro apareceu pouco na defesa do Vasco antes de tomar o segundo gol. Pressionada pelos cariocas, a equipe mineira não segurou o resultado e sofreu o empate em uma das várias jogadas de escanteio do adversário. O segundo tento do Vasco foi marcado por Gabriel Pec, aos 31′. Bem posicionado, o meia-atacante aproveitou desvio de cabeça de Sebastián Ferreira, após cobrança de bola parada, para receber a bola e chutar de primeira. O 2 a 2 frustrou os planos do Cruzeiro, que poderia ter alcançado a 13ª posição se tivesse segurado o triunfo. No último lance relevante da noite, Wesley perdeu chance ‘inacreditável’. O atacante, que desperdiçou boas oportunidades em outros momentos do campeonato, recebeu passe de Japa quando estava bem perto da meta do Vasco e não conseguiu dominar a bola. Ele caiu no gramado com as mãos na cabeça, inconformado com a finalização desperdiçada.
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