Baú do Cruzeiro : 30/04/2022: Chapecoense 0x2 Cruzeiro

Chapecoense: Vagner; Ronei, Léo, Victor Ramos e Fernando; Betinho (Guilherme Rend, no intervalo), Matheus Bianqui e Lima (Rodrigo Varanda, aos 13 do 2T); Orejuela (Jonathan, aos 32 do 2T), Perotti (Derek, aos 13 do 2T) e Maranhão (Xandão, no intervalo)

Técnico: Gilson Kleina

Cruzeiro: Rafael Cabral; Zé Ivaldo, Oliveira e Eduardo Brock; Leonardo Pais (Geovane, aos 31 do 2T), Willian Oliveira, Neto Moura (Adriano, aos 31 do 2T) e Matheus Bidu (Rafael Santos, aos 26 do 2T); Jajá (Daniel, aos 26 do 2T), Luvannor (Rodolfo, aos 14 do 2T) e Edu

Técnico: Paulo Pezzolano

Cartões amarelos: Betinho, aos 46 do 1T; Xandão, aos 24 do 2T (Chapecoense); Rodolfo, aos 22 do 2T (Cruzeiro)

Fonte: Superesportes

O Cruzeiro entrou no G4 da Série B ao vencer a Chapecoense por 2 a 0, neste sábado, na Arena Condá, em Chapecó, pela quinta rodada. Os gols foram marcados na reta final do segundo tempo pelo lateral-direito Geovane, aos 37 minutos, e o atacante Edu, aos 44.

O triunfo em Santa Catarina fez a Raposa alcançar os mesmos 10 pontos do primeiro colocado, Grêmio, e do vice-líder, Bahia. O time dirigido pelo uruguaio Paulo Pezzolano está em desvantagem no saldo de gols e por isso ocupa o terceiro lugar. A quarta é a Chapecoense, com oito pontos.

Na sexta rodada da Série B, o Cruzeiro pegará justamente o Grêmio, às 16h de domingo, 8 de maio. A tendência é que a partida ocorra no Independência, em Belo Horizonte, pois o Mineirão estará fechado para a montagem da estrutura do show da banda Metallica, no dia 12.

O jogo

Paulo Pezzolano manteve o Cruzeiro no 3-4-3, porém com duas mudanças. Ele colocou Matheus Bidu no lugar de Rafael Santos e promoveu o retorno de Edu, artilheiro em 2022, com 11 gols, na vaga de Rodolfo.

O primeiro tempo ficou marcado pela supremacia do Cruzeiro na posse de bola - 60% a 40%, segundo o Footstats -, mas sem uma chance clara para balançar a rede. Das cinco finalizações, nenhuma foi em direção à meta.

A Raposa insistiu predominantemente em cruzamentos pelo lado esquerdo, com Matheus Bidu, e obrigou os homens de retaguarda da Chape, sobretudo os zagueiros Victor Ramos e Léo, a efetuarem vários cortes.

A melhor oportunidade da etapa inicial foi da Chapecoense, aos 44 minutos, com o lateral Ronei. Acionado na intermediária do campo de ataque, ele ajeitou a bola e soltou a bomba para grande defesa de Rafael Cabral.

No intervalo, o técnico Gilson Kleina trocou o atacante Maranhão pelo zagueiro Xandão com o propósito de reforçar a marcação. Só que a estratégia falhou, pois o Cruzeiro começou a etapa final com muita intensidade.

Aos 4 minutos, Edu recebeu de Bidu e tocou de calcanhar para Jajá, que driblou Léo e bateu rasteiro no centro do gol. Vagner fez a defesa parcial, e, na sobra, Fernando bloqueou a tentativa de arremate de Luvannor.

Na sequência, foi Edu quem desperdiçou uma ótima oportunidade. Após assistência de Leonardo Pais, o camisa 99 fintou o goleiro Wagner, mas ficou sem ângulo e acabou chutando para fora.

Aos 8, um bate-rebate na grande área terminou em conclusão perigosa de Zé Ivaldo. Aos 14, em nova tentativa do zagueiro, Wagner deu rebote para o lado, e Bidu errou o alvo na sobra. Aos 16, Jajá finalizou cruzado, e o goleiro da Chape espalmou.

Apesar da forte chuva que caiu sobre a região da Arena Condá, o Cruzeiro continuou melhor na partida e renovou o gás com as entradas de Rodolfo, Geovane, Adriano, Daniel e Rafael Santos.

Os jogadores suplentes começaram a mudar a história do duelo aos 37 minutos. Rafael Santos cobrou falta em direção à área, a defesa da Chapecoense afastou a bola, e Geovane ficou com a sobra para concluir rasteiro no canto direito e fazer 1 a 0.

A Raposa criou situações para fazer o segundo gol. Edu falhou em duas ocasiões, mas não perdoou na terceira, garantindo o placar de 2 a 0 em um chute da meia-lua, depois de assistência de Geovane em jogada que começou com lançamento de Adriano.