Links
Partida na íntegra
Ficha Técnica
Cruzeiro 2x0 Athletic
Motivo: jogo de ida da semifinal do Campeonato Mineiro
Data: terça-feira, 22 de março de 2022
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte
Árbitro: Felipe Fernandes Lima
Assistentes: Celso Luiz da Silva e Ricardo Junio de Souza
VAR: Marco Aurélio Augusto Fazekas
Gols: Eduardo Brock, Edu (Cruzeiro)
Cruzeiro: Rafael Cabral; Rômulo, Oliveira, Eduardo Brock (Wagner Leonardo) e Rafael Santos; W. Oliveira, Canesin (Pedro Castro) e João Paulo (Filipe Machado); Waguininho (Daniel Jr.), Vitor Roque (Bruno José) e Edu.
Técnico: Paulo Pezzolano
Athletic: Pedro; Wallison (Edson Miranda), Sidimar, Danilo e Vinicius Silva; Diego Fumaça, Wallisson Luiz e Antônio Falcão (Kadu); Douglas Santos, Alason Carioca (Willian Mococa) e Rafhael Lucas (Ricardo Oliveira).
Técnico: Roger Rodrigues
Cartões amarelos: Eduardo Brock (Cruzeiro); Wallisson Luiz, Edson Miranda, Kadu (Athletic)
Em duelo intenso do início ao fim, o Cruzeiro venceu o Athletic por 2 a 0 no Mineirão, em Belo Horizonte, nesta terça-feira (22), e abriu vantagem na semifinal do Campeonato Mineiro. Com autoridade, a Raposa teve boa atuação e conquistou triunfo merecido com gols de Eduardo Brock e Edu.
Com o resultado, o Cruzeiro pode até perder por um gol de diferença no duelo de volta diante do Esquadrão de Aço. Se perder por dois gols de diferença, o time de Pezzolano será eliminado - já que o Athletic tem vantagem por ter feito melhor campanha na primeira fase.
O jogo de volta entre Athletic e Cruzeiro ocorrerá às 16h30 do sábado (26), também no Mineirão. Por falta de condições adequadas de iluminação na Arena Unimed, em São João del-Rei, o Esquadrão de Aço precisou transferir o embate decisivo para o Gigante da Pampulha.
Entrega total
Como era de se esperar, diante das propostas de jogo de Cruzeiro e Athletic, a partida teve um início agitado no Mineirão. A Raposa buscava ser protagonista, controlar a posse e sufocar o adversário por meio da marcação na saída de bola. Com personalidade, o Esquadrão de Aço raras vezes abria mão de sair jogando curto, de pé em pé.
Logo aos 6min, Eduardo Brock abriu o placar para o Cruzeiro com um chute muito forte em cobrança de falta próxima à área: 1 a 0. O Athletic não sentiu o golpe e respondeu cinco minutos depois: com passe nas costas da defesa celeste, Rafhael Lucas saiu livre, driblou Rafael Cabral e finalizou no travessão - mas o bandeira já assinalava impedimento.
O jogo era intensidade pura. Concentrando a maioria dos ataques pela esquerda, com bolas longas buscando Waguininho, o Cruzeiro criou mais uma grande chance logo no começo. Após sobra em lance de cruzamento, Edu finalizou para defesa do goleiro Pedro à queima roupa.
Como de costume na "era Pezzolano", o time celeste não abria mão da marcação em bloco alto na saída de bola do oponente. A proposta gerava desconfortos à primeira fase de construção da equipe de São João del-Rei, que começava a cometer mais erros e não conseguia conservar a posse de bola.
Não somente pelo gol, Eduardo Brock foi o grande nome do Cruzeiro no primeiro tempo. Com intervenções defensivas importantes, se mostrou seguro e realizou cortes providenciais. Já na reta final, armou um grande contra-ataque após roubada de bola no meio-campo. Ele acionou Vitor Roque; livre na direita, o jovem cruzou para Waguininho na área, que finalizou por cima, com muito perigo.
O Cruzeiro produzia mais volume no ataque. Com organização, movimentações para confundir a defesa do Esquadrão de Aço e boas trocas de passes por dentro, a Raposa passava a acionar mais o lado direito, com Vitor Roque. O próprio garoto, Edu e João Paulo desperdiçaram chances nos minutos finais.
Novo gol 'veloz' e controle celeste
Logo aos 3 minutos, Edu ampliou o placar para o Cruzeiro: 2 a 0. Ele aproveitou falha do goleiro Pedro após chute de média distância de Canesin e mostrou oportunismo para empurrar a bola para as redes.
Desde o início do segundo tempo, no entanto, o Athletic era quem tinha a bola por mais tempo. Antes do segundo gol celeste, inclusive, a equipe do interior trocava passes com mais organização do que na etapa inicial e dava mostras de que poderia reagir.
Aos 16 minutos, Pezzolano promoveu as entradas de Daniel Jr. e Filipe Machado nas vagas de Waguininho e João Paulo. Atrás no placar, o Esquadrão de Aço lançou mais jogadores ao campo de ataque após quatro substituições do técnico Roger e obrigou o Cruzeiro a abaixar o bloco de marcação.
Ainda assim, a equipe celeste seguia com uma atuação muito consistente no aspecto defensivo e praticamente não oferecia espaços para infiltração do adversário. Canesin quase marcou com novo chute fortíssimo de fora da área aos 23 minutos. Aos 33, Wagner Leonardo e Pedro Castro entraram para as saídas de Eduardo Brock e Canesin.
Com o decorrer da etapa complementar, o Cruzeiro conseguiu esfriar o ímpeto do Athletic. A Raposa voltou a incomodar muito a saída de bola adversária, ocasionando erros e retomando o domínio da posse aos poucos. A última substituição de Pezzolano ocorreu com a entrada de Bruno José na vaga de Vitor Roque.
Na reta final do embate, restou ao Cruzeiro administrar a partida. Com total controle da posse de bola, a equipe celeste trocava passes pacientemente, como quem aguardava pelo fim do duelo e a concretização do resultado positivo. Pedro Castro chegou a ameaçar com cobrança de falta, mas assim aconteceu:
2 a 0 para o Cruzeiro e vantagem consolidada na semifinal do Campeonato Mineiro.
0 comments
Postar um comentário