07/09/2020: Goiás 1x1 Cruzeiro

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

 


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Ficha Técnica
Goiás 1x1 Cruzeiro
Motivo: 22ª rodada da Série B
Estádio: Hailé Pinheiro (Serrinha), em Goiânia
Data: terça-feira, 7 de setembro de 2021
Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves e Michael Stanislau (RS)
VAR: Bráulio da Silva Machado (SC)
Gols: Thiago, aos 17’ do 2T (Cruzeiro) Elvis, aos 19’ do 2T (Goiás); 
Goiás: Tadeu; Apodi, David Duarte, Reynaldo e Artur; Rezende (Daniel Oliveira, aos 35’ do 2T), Caio Vinícius (Fellipe Bastos, aos 14’ do 2T) e Elvis; Diego, Nicolas e Alef Manga (Dadá Belmonte, aos 24’ do 2T)
Técnico: Marcelo Cabo
Cruzeiro: Fábio; Raúl Cáceres, Ramon, Eduardo Brock e Matheus Pereira; Adriano, Rômulo e Giovanni (Claudinho, aos 12’ do 2T); Bruno José (Marcinho, aos 20’ do 1T, depois Felipe Augusto, aos 44 do 2T), Wellington Nem e Rafael Sobis (Thiago, aos 11’ do 2T)
Cartões amarelos: Diego, aos 47’ do 1T; Apodi, aos 30’, Artur, aos 36 do 2ºT (Goiás); Adriano, aos 29’ do 1T (Cruzeiro)


O Cruzeiro não conseguiu segurar a vantagem diante do Goiás e empatou o duelo desta terça-feira por 1 a 1, no estádio da Serrinha, em Goiânia, pelo encerramento da 22ª rodada da Série B. O time celeste abriu o placar com Thiago, aos 17 minutos do segundo tempo, mas sofreu a igualdade no primeiro ataque esmeraldino após a saída de bola, em conclusão de Elvis, aos 19 minutos.
Com o resultado, a Raposa fica em 14º lugar, mesma posição do término da 21ª rodada. A vantagem sobre o Vitória, que abre a zona de rebaixamento (17º), é de três pontos: 26 a 23. Em compensação, a distância para o G4 subiu de 10 para 12 pontos - o Botafogo, 4º, soma 38.
O próximo compromisso do Cruzeiro é diante da Ponte Preta, às 11h de sábado, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. A partida terá a presença de torcedores celestes. Já o Goiás - 3º colocado, com 39 pontos - visitará o CRB, às 21h de sábado, no estádio Rei Pelé, em Maceió.
Do time que enfrentou o CRB na rodada anterior (empate por 0 a 0, no estádio Rei Pelé, em Maceió), o técnico Vanderlei Luxemburgo fez duas modificações. Na lateral direita, promoveu a entrada de Raúl Cáceres, recuperado de entorse no tornozelo esquerdo, e deslocou Rômulo para sua posição de ofício, o meio-campo. No ataque, apostou na experiência do veterano Rafael Sobis, de 36 anos, e deixou Thiago no banco de reservas.
O Cruzeiro adotou a estratégia de jogar com as linhas baixas, à espera de uma oportunidade para contra-atacar. Por isso, o Goiás teve mais posse de bola no primeiro tempo - 55% a 45% - e aproveitamento superior nos passes (83% a 74%). Contudo, tal supremacia não resultou em lances perigosos. De cinco finalizações, nenhuma foi em direção à meta de Fábio.
O excesso de lançamentos e cruzamentos do Goiás “consagrou” os defensores Ramon e Eduardo Brock, bem posicionados para cortar a bola. O mesmo ocorreu do outro lado: David Duarte e Reynaldo afastaram os “balões” de Giovanni e Rômulo. As duas equipes rodaram de um lado para o outro, porém sem forçar o ataque.
A Raposa sofreu uma baixa na etapa inicial. Aos 17’, Bruno José caiu na ponta esquerda após ser atingido no tornozelo direito em choque com o lateral Apodi. Ele até tentou continuar em campo, porém suportou somente até os 20 minutos. O substituto natural seria Felipe Augusto, com característica de velocidade, mas Luxemburgo optou pela entrada de Marcinho.
As orientações no intervalo tiveram pouco efeito na mudança de postura dos times. O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro: lento, com muitos passes e lançamentos errados e sem emoções. Desta forma, Vanderlei modificou o Cruzeiro com Thiago e Claudinho nas vagas de Rafael Sobis e Giovanni. No Goiás, Marcelo Cabo trocou Caio Vinícius por Fellipe Bastos.
Thiago entrou com muita disposição e usou a força física para incomodar a defesa do Goiás. Aos 17 minutos, ele acelerou a passada, acompanhou a arrancada de Wellington Nem em contragolpe e recebeu a bola em ótimas condições para finalizar na saída do goleiro Tadeu. O time da casa reclamou um possível pênalti, mas o VAR confirmou o gol cruzeirense: 1 a 0.
A vantagem celeste não durou quase nada, pois o Goiás se lançou ao ataque na saída de bola. Após Eduardo Brock afastar mal o passe rasteiro de Apodi, Diego apanhou a sobra e rolou para a entrada da área em direção a Elvis, que soltou a bomba de pé direito no canto esquerdo de Fábio: 1 a 1. Foi o primeiro gol do camisa 10 pelo clube esmeraldino.
A comentarista de arbitragem da TV Globo, Janette Mara Arcanjo, chamou a atenção para a irregularidade no gol do Goiás. No momento em que Nicolas deu o pontapé de reinício, um atleta esmeraldino já se encontrava no campo de ataque, o que não é permitido pela regra. O correto seria a arbitragem ordenar uma nova saída de bola, porém o lance transcorreu até o arremate de Elvis.
No restante da etapa complementar, o Goiás controlou a posse de bola, enquanto o Cruzeiro buscou contragolpes. Nesse fundamento, Wellington Nem foi bastante participativo com dribles, arrancadas e faltas sofridas. Nos acréscimos, Claudinho poderia marcar o gol da vitória, mas chutou fraco em cima de Tadeu, que ainda espalmou nos pés de Thiago, em posição de impedimento.