08/04/2018: Cruzeiro 2x0 Atlético - MG

segunda-feira, 9 de abril de 2018



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Ficha Técnica
Cruzeiro 2x0 Atlético - MG
Motivo: 2ª jogo da final do Campeonato Mineiro
Data: 08/04/2018
Local: Mineirão, em Belo Horizonte-MG
Público: 44.253 pagantes / 49.906 presentes
Renda: R$ 1.590.673,00
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira-SP (Fifa)
Gols: De Arrascaeta, aos 3 min. do 1º tempo; Thiago Neves, aos 7 min. do 2º tempo
Cruzeiro: Fábio; Edílson (Mancuello), Dedé, Léo e Egídio; Henrique, Ariel Cabral, Robinho (Rafinha) e Thiago Neves; De Arrascaeta (Ezequiel) e Rafael Sobis
Técnico: Mano Menezes
Atlético-MG: Victor; Patric, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Adilson, Elias (Roger Guedes), Cazares e Luan (Gustavo Blanco); Otero e Ricardo Oliveira (Erik)
Técnico: Thiago Larghi
Cartões amarelos: Ricardo Oliveira e Erik (Atlético-MG); Edilson; Thiago Neves, Léo, Robinho, Egídio e Ariel Cabral (Cruzeiro)
Cartões vermelhos: Otero e Patric (Atlético-MG)



Do site da Rádio Itatiaia
O título do Campeonato Mineiro 2018 ficou com o time que fez a melhor campanha e jogou o futebol mais bonito durante a competição, o Cruzeiro. Mesmo depois de ter perdido a vantagem no primeiro confronto, quando foi derrotado por 3 a 1, o time celeste conseguiu vencer o Atlético por 2  a 0, neste domingo, no Mineirão, e soltou o grito de campeão. Foi a primeira vez na história do clássico que a vantagem de dois gols foi invertida. Os gols do título foram marcados por Arrascaeta, no início do 1º tempo,  e Thiago Neves, no começo do 2º.

Duas situações foram determinantes para o resultado do clássico: o bom futebol do Cruzeiro e a expulsão infantil do meia Otero com apenas 21 minutos do primeiro tempo. O venezuelano, que tinha sido o melhor jogador em campo no primeiro clássico, perdeu a cabeça e deixou o cotovelo no rosto do lateral Edílson. O Cruzeiro já vencia por 1 a 0, era melhor em campo e soube aproveitar a vantagem numérica, principalmente no segundo tempo, quando fez 2 a 0. Com 10 em campo, o Atlético não teve força suficiente para atacar como precisava e ainda não tinha a possibilidade de aproveitar as jogadas originadas de 'bola parada'. 
Ataque contra defesa

Ataque contra defesa. Assim pode ser resumido o primeiro tempo entre Cruzeiro e Atlético. Precisando de dois gols para ficar com o título, o time celeste sufocou a equipe alvinegra desde os primeiros minutos. Tanto que chegou ao gol logo aos 3, em um lance típico de pressão: o lateral Egídio cruzou para a área, Arrascaeta pegou de primeira, mas Victor espalmou. A bola sobrou para Edílson do lado direito. Ele driblou Otero, cruzou, Victor saiu mal e Arrascaeta cabeceou para os fundos das redes.  O gol incendiou a torcida celeste e Cruzeiro se manteve dono da partida, em busca do segundo tento. Já o Atlético parecia atordoado e não conseguia sair do campo de defesa. O primeiro chute a gol do time alvinegro só aconteceu aos 19 minutos, em uma cobrança de falta de Cazares que passou por cima do gol de Fábio.

Aos 21 minutos, o Atlético perdeu um dos seus principais jogadores. Em lance infantil, Otero deixou o cotovelo no rosto de Edílson e foi expulso. Na jogada, o lateral do Cruzeiro tinha deixado a sola da chuteira, mas não atingiu o atleticano.

Com um a mais, a lógica era que a pressão celeste em busca do segundo aumentasse. No entanto, no decorrer dos minutos o Atlético conseguiu se arrumar defensivamente e até se arriscou no ataque. No entanto, sem  ameaçar o gol de Fábio.
Segundo

O Cruzeiro repetiu a receita do primeiro tempo e foi fulminante nos minutos iniciais. E, novamente, o Atlético não resistiu. Aos sete minutos, Robinho apareceu livre pela direita e cruzou rasteiro para a área.Thiago Neves entrou entre os zagueiros Leonardo Silva e Gabriel e fez o segundo. Placar merecido e festa no Mineirão. Com  2 a 0 no marcador, a situação inverteu e a obrigação de buscar um gol para ficar com o título passou a ser do Atlético. O técnico Thiago Larghi tentou mudar o time com as entradas dos velocistas Róger Guedes e Erik. A equipe até melhorou, mas a expulsão de Otero pesou. Além de ter um jogador a menos, o Atlético perdeu a força da bola parada, já que não tinha o venezuelano não estava em campo.

Nos final do jogo, o lateral Patric ainda expulso, mas não fez diferença no resultado da partida.