01/06/2017: Chapecoense 0x0 Cruzeiro

sexta-feira, 2 de junho de 2017


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Pós jogo Rádio Itatiaia

Ficha Técnica
Chapecoense 0x0 Cruzeiro
Motivo: Jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil
Data: 01/06/2017 (quinta-feira)
Local: Arena Condá, em Chapecó-SC
Árbitro: Péricles Bassols - PE (CBF)
Público: 6.387
Renda: R$ 132.410,00
Chapecoense: Jandrei; Apodi, Luiz Otávio, Victor Ramos e Reinaldo; Andrei Girotto, Luiz Antônio (Niltinho) e Nadson (Nenén); Rossi, Arthur Caike e Wellington Paulista (Túlio de Melo).
Técnico: Vágner Mancini
Cruzeiro: Fábio; Lucas Romero (Rafinha), Kunty Caicedo, Léo e Diogo Barbosa; Henrique, Hudson e Ariel Cabral; Thiago Neves (Lucas Silva), Alisson e Ramón Ábila (Raniel). 
Técnico: Mano Menezes
Cartão amarelo: Rossi (Chapecoense); Fábio, Henrique, Lucas Romero, Ariel Cabral, Diogo Barbosa (Cruzeiro)



Superesportes
O futebol apático do Cruzeiro voltou a dar as caras na noite desta quinta-feira, na Arena Condá. Apesar disso, o empate por 0 a 0 que o time de Mano Menezes segurou em Santa Catarina a duras penas, contra a Chapecoense, garantiu a equipe nas quartas de final da Copa do Brasil. No duelo de ida, a Raposa havia vencido o compromisso por 1 a 0, no Mineirão, o que confirmou o resultado positivo no placar agregado.

Depois do apito final, o clima esquentou na Arena Condá. Revoltados com algumas marcações de Péricles Bassols, os jogadores da Chapecoense partiram para cima do trio de juízes. O quarto árbitro Evandro Tiago deixou o campo com sangramento no rosto, possivelmente depois de ser atingido por algum objetivo jogado das arquibancadas. Enquanto isso, nos vestiários do estádio, a delegação catarinense se envolveu em discussão áspera com os cruzeirenses.

O sorteio que definirá os duelos da próxima fase da Copa do Brasil está marcado para segunda-feira, dia 5, às 11h, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro.

O Cruzeiro agora volta suas atenções para a disputa do Campeonato Brasileiro, mas não muda o foco sobre o adversário. No próximo domingo, às 19h, a equipe de Mano Menezes recebe a mesma Chapecoense, no Mineirão. Os dois clubes dividem a liderança do torneio, ao lado do Corinthians, todas com sete pontos conquistados. Os catarinenses têm vantagem no saldo de gols.
Como venceu o primeiro jogo da disputa, por 1 a 0, no Mineirão, o Cruzeiro entrou em campo precisando apenas do empate com a Chapecoense. Apesar disso, foi o time de Mano Menezes que começou propondo na Arena Condá. Nos primeiros 15 minutos, a Raposa chegou ao gol de Jandrei em pelo menos cinco oportunidades, ainda que sem levar muito perigo. Defensivamente, se postou em linhas próximas e mostrou atenção na marcação, impedindo qualquer tentativa de contra ataque da Chape.

Os donos da casa tiveram sua primeira chegada aos 18’, em finalização de cabeça de Wellington Paulista, e equilibrou as ações ofensivas a partir daí. Com posicionamento corrigido e dando menos espaço aos jogadores que pensam o jogo pelo lado do Cruzeiro, a Chapecoense intensificou as tentativas ofensivas pelo lado esquerdo, principalmente com Luiz Antônio e Reinaldo. Aos 38’ da etapa inicial, o volante finalizou em cima de Diogo Barbosa e no rebote, dentro da área, Arthur Caike perdeu chance clara de colocar o time catarinense na frente do placar.

Na resposta, aos 43’, o Cruzeiro perdeu oportunidade ainda mais impressionante. Lucas Romero recebeu ótimo lançamento de Ariel Cabral, fintou o marcador e colocou Hudson livre para a finalização. Da marca do pênalti, o volante chutou sem força e facilitou o trabalho de Jandrei. Na saída do intervalo, Thiago Neves cobrou melhora pontual: Temos que segurar a bola na frente e caprichar no último passe. Temos que ter tranquilidade, porque temos espaço”, disse.

Apesar da ‘chamada’ do camisa 30 do Cruzeiro na saída para o intervalo, foi a Chapecoense que voltou mais contundente. Logo no primeiro lance da segunda etapa, Wellington Paulista marcou, mas o árbitro Péricles Bassols assinalou falta polêmica de Victor Ramos em Hudson e anulou o gol do time alviverde. O controle do adversário motivou Mano Menezes a mudar o esquema logo aos 8’. Ele tirou Romero, deslocou Hudson para a direita e promoveu a entrada de Rafinha.

Mas foi a Chapecoense que seguiu assustando. Aos 15’, Hudson salvou o Cruzeiro em tentativa de Madson. No rebote, Reinaldo acertou a bola no travessão de Fábio. Ainda que tentasse segurar a bola no campo ofensivo, o Cruzeiro errava os passes e, displicentemente, as chances claras que conseguia em contra-ataques. Aos 32’, Thiago Neves partiu em velocidade, errou na tomada de decisão, mas a bola sobrou limpa para Rafinha, de frente para o gol. O meia-atacante finalizou para fora.  Depois disso, o Cruzeiro se fechou de olho no empate, sofreu pressão enorme da Chape - que teve um gol bem anulado -, mas confirmou o placar de 0 a 0 e se garantiu nas quartas de final da Copa do Brasil.